quinta-feira, 30 de abril de 2009

de JC ao Ceiroquinho - 2009 Edition

Casa de Janeiro & Carlos Gama "Organizações Ceiroquinho" apresenta a edição 2009 de JC ao Ceiroquinho (25 Km)
13 Km em terra + 12 Km em alcatrão

01 de Maio de 2009
de JC ao Ceiroquinho - 2009 Edition


No Centro de Portugal entre a Universidade de Coimbra, Santa Bárbara e JC.

Existem lugares espantosos, pequenas aldeias, casas de xisto, miradouros naturais, sítios lendários, relíquias até, a grandeza de um povo...Importa ressalvar as populações, as paisagens, o legado histórico. São locais de rara beleza.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Qta JMegre, circuito da Beira Baixa


Fotografias tiradas durante um percurso "em volta da quinta" de José Megre, em Águas - Penamacor no dia 19 de Abril.

Qta JMegre, circuito da Beira Baixa




Fotografias tiradas durante um percurso "em volta da quinta" de José Megre, em Águas - Penamacor no dia 19 de Abril.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Qta JMegre, circuito da Beira Baixa








Fotografias tiradas durante um percurso "em volta da quinta" de José Megre, em Águas - Penamacor no dia 19 de Abril.

Qta JMegre, circuito da Beira Baixa




Fotografias tiradas durante um percurso "em volta da quinta" de José Megre, em Águas - Penamacor no dia 19 de Abril.

domingo, 26 de abril de 2009

O 25 de Abril de 1974

Livro: O 25 de Abril de 1974, a revolução da perfídia

Livro: O 25 de Abril de 1974, a revolução da perfídia

Com a chancela da Prefácio, foi editado mais um livro do general António Silva Cardoso intitulado “25 de Abril de 1974 – a revolução da perfídia”.
Nas 234 páginas do livro, o general Silva Cardoso lavra uma fortíssima acusação e denúncia sobre o golpe de estado abrilino e as repercussões que este teve para Portugal.
Na realidade, o general António Silva Cardoso é o mesmo que fez parte da Junta Governativa de Angola chefiada por Rosa Coutinho, acumulando esse cargo com o Comando da 2.ª Região Aérea. Na sequência do Acordo do Alvor foi designado Alto-Comissário (ou Alto-Corsário como dizia o
Rodrigo Emílio) para o período de transição, onde se manteve até princípios de Agosto de 1975.
Ora, o sr. general António Silva Cardoso, na sua qualidade de membro da Junta Governativa de Angola chefiada por Rosa Coutinho e de Alto Comissário de Angola foi co-responsável pela criminosa e racista descolonização, pelo desmembramento do Império português e morte de milhares de portugueses que com os seus rios de sangue inundaram o solo das Províncias Ultramarinas traindo, dessa forma, o esforço de quinhentos anos de presença e soberania portuguesa no Ultramar!
Foi o autor de “Angola, Anatomia de uma tragédia“, editado pela Oficina do Livro, no ano de 2000, 690 págs., em cuja capa se vê o sr. general ao lado de Melo Antunes e de Mário Soares - em que o último a assina o “acordo”.
Por muito que o sr. general escreva - e já vai em cerca de mil páginas - , já não se pode voltar atrás e pedir comovidamente desculpa como o faz no Preâmbulo deste livro, remetendo-nos para “Angola, Anatomia de uma tragédia”:
«A resposta, pronta e inevitável, centra-se na constante, abusiva e obcecante tentativa de mistificação da História de Portugal relativamente a esse período. A minha vivência da maioria dos factos relatados e as imagens com frequência nos entram em casa mostrando o drama terrível e pungente que se tem abatido sobre o povo angolano para quem a fome, a dor, a doença, a tremenda incerteza do futuro, os estropiados e a morte são uma constante perante os olhos atónitos, incrédulos, mas também passivos, do mundo, levaram-me, num imperativo de consciência, a escrever a minha própria verdade como a tinha sentido e vivido. Quanto à segunda questão, porquê só agora, limito-me a citar um dos últimos parágrafos do livro:
Os anos passaram. Muitos outros hão-de ainda passar e a História, como se diz, fará o seu juízo.
(…) Naquilo que me diz respeito afirmo que a descolonização, tal como se cumpriu, será considerada como o episódio mais catastrófico, mais desprezável e mais estúpido de toda a História de Portugal; na parte que mais de perto me toca, eu julgo que é também meu dever contribuir para a formulação do juízo da História. E esta precisa de distanciamento em tempo para poder ser escrita.» (Pág. 21/22)
Assim é. Já passaram trinta e quatro anos. Duas gerações quebraram um elo de quinhentos anos de laços históricos e o sr. General foi um dos que contribuiu para essa trágica realidade!
Demasiado tarde, rios de sangue correram nas províncias ultramarinas de África que desaguaram no oceano Atlântico e no oceano Índico!
Escreve o sr. general: «Omitia a Dr.ª Maria Barroso que o seu marido é um dos grandes responsáveis pela tragédia que se abateu sobre aquele território após a chamada descolonização que ele começou por classificar de espectacular, depois de exemplar e, por fim de possível. Como é possível tal atitude quando o ilustre casal Soares sabia quem foram os seus compatriotas que transformaram um território cujo padrão de vida antes do 25 de Abril era o terceiro de toda a África sub-sahariana (sendo apenas suplantado pelo da África do Sul pelo da África do Sul e pela, então, Rodésia) num país em que se estima estarem cerca de quatro milhões de pessoas de pessoas ameaçadas de morrer de fome!» (Pág. 23)
O sr. general desmistifica o que considera
«ser a mais insidiosa manipulação da nossa História entre 1933 e 1975 nomeadamente nas seguintes linhas de força:
- a guerra do Ultramar foi, principalmente, um episódio da guerra entre os EUA e a URSS e não uma luta de autolibertação e desenvolvimento dos povos;
- a guerra estava a ser ganha militarmente e a batalha do desenvolvimento atingia crescimentos sociais e económicos muito elevados;
- a subversão na retaguarda e a inoculação do vírus revolucionário nas Forças Armadas foi a solução que a URSS opôs à nossa vitória militar;
- os autores da traição e do descalabro têm nomes e são os que, conscientemente, fizeram o jogo da URSS, isto é, o PCP e seus “compagnons de route”.»
(Pág. 25)
Um livro a ler com atenção para se compreender as razões do golpe de estado abrileiro, a descolonização, o PREC, enfim, a democracia em Portugal!
O crime de traição à Pátria pela “prática do crime previsto no art.º 141 do Código Penal, crime consubstanciado em documentos de que os acusados foram signatários, em pareceres dados no exercício de funções oficiais, e em declarações prestadas publicamente, usando assim de meios fraudulentos com vista à separação de parcelas do território português, objectivo que conseguiram alcançar em directa colaboração com os que pretendiam por acções violentas a apropriação das províncias ultramarinas, como eram designadas na Constituição então vigente.”

http://nonas-nonas.blogspot.com/2008/04/livro-25-de-abril-de-1974-revoluo-da.html

Pela Liberdade

"era de agitação"

...Estamos perto do completo desastre da década de 1930, que conduziu à guerra mundial. Mas temos uma grande vantagem em relação a essa época: os governos democráticos que parecem ter uma estratégia para lidar com a situação. As políticas keynesianas e políticas monetárias, extraordinariamente flexíveis, podem não funcionar, mas os políticos não estão tão paralisados como os seus homólogos do século passado. Outra vantagem é que, desta vez, não há tantas ideologias antidemocráticas. Tanto o fascismo como o comunismo estão desacreditados, o islamismo radical é a única ideologia existente e só atrai uma audiência geograficamente limitada. Mas o potencial da instabilidade política gerada pelo desastre económico é enorme.

Seria uma maravilha se Ahmadinejad desaparecesse e tivéssemos um novo governo que fosse pró-ocidental. Mas trata-se apenas de um cenário. Ahmadinejad poderá reforçar o apoio ao Hamas e ao Hezbollah, arranjar problemas no Iraque para desviar as atenções dos problemas económicos caseiros. Há provas indesmentíveis de que os iranianos estão cada vez mais próximos de desenvolver a sua capacidade nuclear. Mas Israel não o permitirá, portanto estamos em contagem decrescente para uma guerra entre Israel e o Irão. O que fará a Administração? O que me preocupa é que toda esta agitação está em formação e que os sinais dados por Washington DC são demasiado conciliatórios, tal como em relação aos russos, ao dizer-lhes que abandonaremos o sistema de defesa antimísseis em troca da cooperação russa em relação ao Irão. Ou ao Médio Oriente: se os Estados Unidos não tiverem cuidado, perderemos o controlo das principais forças ali presentes.

"Estamos perto do desastre da década de 1930"

sábado, 25 de abril de 2009

Onde estava Eu no dia 25 de Abril de 1974





Estava em S. Paulo de Luanda - Angola.
Depois a última viagem até Tombua e o deserto do Namibe.
Lubango (Serra da Chela, Fenda da Tundavala e estrada da Leba)
Namibe (Welwitchia Mirabilis)
Tombua (Duna 7, a maior duna de areia no mundo (cerca. de 383 m.), no Deserto do Namibe)...

"As emoções do dia da revolução"

35 anos, 35 fotos
O fotógrafo Alfredo Cunha escolheu 35 das centenas de fotos que tirou em Lisboa no dia 25 de Abril de 1974 e que guardaram para sempre as emoções do dia da revolução.

Somos livres (uma gaivota voava voava)

Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.

Ermelinda Duarte

sexta-feira, 24 de abril de 2009

a Este, Leste ou Oriente de Águas, caminhos por onde andei

No ar, só há o bramido do vento. Caminhos na estrada da aldeia, numa calma tão profunda, a perder de vista.




Por onde andei a Este, Leste ou Oriente de Águas no dia 13 de Abril.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

a Este, Leste ou Oriente de Águas

No ar, só há o bramido do vento. Caminhos na estrada da aldeia, numa calma tão profunda, a perder de vista.






Por onde andei a Este, Leste ou Oriente de Águas no dia 13 de Abril.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Termas da Fonte Santa de Águas

É referenciada nas Ordenações do Marquês de Pombal aos párocos: “Águas de Penamacor, junto a este lugar nasce, numa rocha, um olho de água, com sabor a enxofre, a que chamam Fonte Santa, de usam os da terra nas enfermidades de hidropisia”, escreve o padre Francisco Homem de Azevedo (cit. Acciaiuoli 44, II: 75).
O Dr. Francisco Tavares escreve em 1810 que “ no lugar de Águas de 20 ou 30 fogos, nasce horizontalmente, debaixo duma rocha, pouco mais ou menos de um anel de água clara, com cheiro hepático que longe do sítio se percebe, sabor semelhante, de calor cerca de 67º F [...] Tem no mesmo sítio da nascente um pequeno poço que apenas cobre meio corpo, aonde sem reparos nem cautela alguma, tomam alguns banhos, de cujo uso ainda assim narra o povo bons efeitos, dos que são próprios das águas sulfurosas como esta”.
Águas Termais