sábado, 29 de março de 2014

recebido por e-mail da ZA (aqui fica o registo)

Caros amigos,



No Egito, um tribunal capenga acabou de sentenciar 528 pessoas à morte. Esta talvez seja a maior decisão de execução em massa do nosso século, mas há um homem que tem 10 dias para impedir estas mortes. Vamos pedir ao Grande Mufti Allam para que use sua autoridade moral para oferecer clemência e impedir essa barbaridade. Junte-se ao apelo urgente para impedir as execuções:

assine a peticao
No Egito, um tribunal capenga acabou de condenar 528 pessoas à morte. Esta talvez seja a maior decisão de execução em massa do nosso século, mas há um homem que tem 10 dias para impedir estas mortes.

A figura religiosa mais importante do Egito, o Grande Mufti Allam, tem 10 dias para rejeitar essa decisão. Líderes religiosos já condenaram a decisão e, como o primeiro Mufti a ser eleito pelos seus colegas, ele possui um mandato legítimo para ser o líder moral da nação. Vamos criar um apelo global de pessoas de todas as religiões, por clemência e para impedir essa decisão bárbara.

Este julgamento foi político – o regime militar está usando o pelotão de fuzilamento para acabar com a oposição. Se o mundo não se manifestar, as consequências para o Egito e para o mundo serão muito mais que perigosas. Assine agora para salvar essas vidas e parar a espiral de violência – quando chegarmos a um milhão de assinaturas, líderes religiosos no Egito entregarão nosso pedido de indulto aos condenados diretamente a Mufti:

http://www.avaaz.org/po/stop_mass_execution_loc/?brkDZcb&v=38044

Após a Praça Tahrir, onde centenas de milhares de pessoas saíram às ruas para derrubar a ditadura que estava no poder há décadas, dando esperança à milhares de cidadãos, os egípcios elegeram democraticamente um governo composto pela Irmandade Muçulmana. No entanto, em julho do ano passado, os militares deram um golpe populista, os apoiadores da Irmandade saíram em protesto, e, em seguida, o poder militar declarou que o partido era uma organização terrorista e os reprimiu violentamente. 16 mil ativistas pela democracia, jornalistas, e até mesmo meninas adolescentes foram presas em suas escolas!

O julgamento foi uma piada – além das acusações de tumulto e destruição de propriedade, todos os 528 são acusados de matar um policial, e os advogados de defesa foram impedidos de participar da sessão de julgamento, que durou menos de uma hora! Mas não é só isso – o Judiciário tem sido usado repetidamente para reprimir a dissidência política, enquanto as forças de segurança, acusadas de matar centenas de manifestantes, raramente são responsabilizadas. Há ameaças de segurança reais, mas como a mão de ferro das autoridades militares e a intimidação crescem, o extremismo é alimentado.

Esta é a mais severa condenação em massa na história do Egito moderno, e o que acontece em seguida, neste caso, poderá ter repercussões para muito além do Egito. Assine agora essa petição urgente para o Grande Mufti não admitir um assassinato patrocinado pelo Estado e se tornar o líder do qual o Egito precisa desesperadamente:

http://www.avaaz.org/po/stop_mass_execution_loc/?brkDZcb&v=38044

O mundo se manteve em silêncio quando esse regime lançou um ataque generalizado contra um governo imperfeito mas eleito democraticamente, e deixou a democracia do Egito de joelhos. Líderes mundiais enaltecem a democracia a cada oportunidade e enfaticamente condenam ações anti-democráticas da Crimeia a Caracas. Mas não no Egito. Agora, se o resto do mundo lavar as mãos e permitir que essa execução em massa cruel aconteça, uma mensagem perigosa vai reverberar pelo mundo, que os países vão se unir por democracia, exceto no caso de governos islâmicos. Isso dará poder a um grupo pequeno mas muito perigoso que pode atingir a todos nós: os extremistas.

A cada oportunidade, a comunidade da Avaaz lutou com unhas e dentes contra a brutal injustiça e pela reconciliação pacífica e verdadeira entre comunidades em conflito. Neste momento, o futuro do Egito está indefinido e uma decisão injusta e provocativa como a que acaba de ser tomada em Minia pode por tudo a perder. Vamos trazer a voz das pessoas para essa situação frágil e garantir que essas 528 vidas sejam salvas.

Com esperança,

Alice, Nick, Oli, Wissam, Bissan, Mais, Emily, Ari, Ricken e toda a equipe da Avaaz.


FONTES:

É injusta a pena de morte para 528 seguidores (Diário de Notícias)
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3776000&seccao=%C1frica&page=-1

ONU considera irregular julgamento que condenou à morte 528 no Egito (Rádio ONU)
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2014/03/onu-considera-irregular-julgamento-que-condenou-a-morte-528-no-egito/

Justiça condena a morte 529 partidários de Mursi no Egito (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/03/1429921-justica-condena-a-morte-529-partidarios-do-ex-presidente-mursi-no-egito.shtml

Condenados à morte 529 partidários do ex-presidente do Egito (O Globo)
http://oglobo.globo.com/mundo/condenados-morte-529-partidarios-do-ex-presidente-do-egito-11963458

Tribunal no Egito condena 529 manifestantes da oposição à morte (BBC Brasil)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140324_egito_pena_morte_dg.shtml

Egito: 529 pessoas condenadas à morte (Portal Fórum)
http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/03/egito-529-pessoas-condenadas-morte/

Egipto condena à morte 529 apoiantes da Irmandade Muçulmana (Público)
http://www.publico.pt/mundo/noticia/egipto-condena-a-morte-529-apoiantes-da-irmandade-muculmana-1629482

sexta-feira, 28 de março de 2014

"rede global de controlo corporativo"

Karen Hudes, demitida do Banco Mundial por ter revelado informações sobre a corrupção na instituição, explicou com detalhes os mecanismos bancários para dominar o nosso planeta. Artigo da Russia Today, publicado no Diário Liberdade.


Karen Hudes, graduada pela escola de Direito de Yale, trabalhou no departamento jurídico do Banco Mundial durante 20 anos. Na qualidade de 'assessora jurídica superior', teve suficiente informação para obter uma visão global de como a elite domina o mundo. Desse modo, o que conta não é uma 'teoria da conspiração' a mais.
De acordo com a especialista, citada pelo portal Exposing The Realities, a elite usa um núcleo hermético de instituições financeiras e de gigantes corporações para dominar o planeta.
Citando um explosivo estudo suíço de 2011, publicado na revista 'Plos One' a respeito da "rede global de controlo corporativo", Hudes enfatizou que um pequeno grupo de entidades, na sua maioria instituições financeiras e bancos centrais, exerce uma enorme influência sobre a economia internacional nos bastidores. "O que realmente está a acontecer é que os recursos do mundo estão a ser dominados por esse grupo", explicou a especialista com 20 anos de trabalho no Banco Mundial, e acrescentou que os "capturadores corruptos do poder" também conseguiram dominar os meios de comunicação. "Isso é-lhes permitido", assegurou.
O estudo suíço que mencionou Hudes foi realizado por uma equipa do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique. Os pesquisadores estudaram as relações entre 37 milhões de empresas e investidores de todo o mundo e descobriram que existe uma "super-entidade" de 147 megacorporações muito unidas e que controlam 40% de toda a economia mundial.
Contudo, as elites globais não controlam apenas essas megacorporações. Segundo Hudes, também dominam as organizações não eleitas e que não prestam contas, mas, sim, controlam as finanças de quase todas as nações do planeta. São o Banco Mundial, o FMI e os bancos centrais, como a Reserva Federal Norte Americana, que controla toda a emissão de dinheiro e a sua circulação internacional.
O banco central dos bancos centrais
A cúpula desse sistema é o Banco de Pagamentos Internacionais: o banco central dos bancos centrais.
"Um organização internacional imensamente poderosa da qual a maioria nem sequer ouviu falar controla secretamente a emissão de dinheiro do mundo inteiro. É o chamado Banco de Pagamentos Internacionais [Bank for International Settlements]. Trata-se do banco central dos bancos centrais, localizado na Basileia, Suíça, mas que possui sucursais em Hong Kong e na Cidade do México. É essencialmente um banco central do mundo não eleito, que tem completa imunidade em matéria de impostos e leis internacionais (...). Hoje, 58 bancos centrais a nível mundial pertencem ao Banco de Pagamentos Internacionais, e tem, em muito, mais poder na economia dos Estados Unidos (ou na economia de qualquer outro país) que qualquer político. A cada dois meses, os banqueiros centrais reúnem-se na Basileia para outra 'Cimeira de Economia Mundial'. Durante essas reuniões, são tomadas decisões que atingem todos os homens, mulheres e crianças do planeta, e nenhum de nós tem voz naquilo que se decide. O Banco de Pagamentos Internacionais é uma organização que foi fundada pela elite mundial, que opera em benefício da mesma, e cujo fim é ser uma das pedras angulares do vindouro sistema financeiro global unificado".
Segundo Hudes, a ferramenta principal de escravizar as nações e Governos inteiros é a dívida.
"Querem que sejamos todos escravos da dívida, querem ver todos os nossos Governos escravos da dívida, e querem que todos os nossos políticos sejam adictos das gigantes contribuições financeiras que eles canalizam nas suas campanhas. Como a elite também é dona de todos os principais meios de informação, esses meios nunca revelarão o segredo de que há algo fundamentalmente errado na maneira como funciona o nosso sistema", afirmou.

 
Tradução do Cepat.

segunda-feira, 24 de março de 2014

In Memoria Academicorum

Tragédia no Meco: In Memoria Academicorum

4951061Ando desde o dia em que a tragédia do Meco aconteceu para tentar escrever algo. Cada vez que pego no computador para o fazer, desligo-o. Oiço as notícias e fico “aparvalhado” com tudo o que ouço. Nos últimos dias, então, tem sido um “fartote” de factos novos.Vou tentar expressar o que me vai na alma.
A primeira coisa que me assalta a alma é, sem dúvida, o sentimento de perda. Perda pela vida da Catarina,da Andreia, da Joana, da Carina, do Tiago e do Pedro. Eram jovens que gostavam e viviam a tradição académica. Convive este sentimento de perda com vários outros como, por exemplo, os sentimentos de pesar e de perda que as famílias destes jovens estão a sentir. Quer queiramos quer não, é “contranatura” ver partir os filhos antes de nós. Depois assalta-me um sentimento medo. Medo porque sou pai e tenho duas filhas com idade universitária, uma delas participante activa nas tradições académicas da sua instituição e outra que, no próximo ano, entrará no ensino superior. Medo porque não entendo que raio de tradição se anda por aí a fazer e que leva a que casos destes possam acontecer. Medo porque temo que alguma delas perca o sentido crítico e não saiba dizer “BASTA”, como lhes ensinei, quando acharem que as praxes que lhes digam para fazer acarretem risco ou ultrapassem os limites da sua dignidade. Acho que estão bem instruídas quanto a isso, mas que o medo me assalta não posso negar.
Depois vem, junto a tudo isto, um sentimento de revolta e de impotência. Revolta porque ainda sou do tempo em que a tradição era passada de “estudante para estudante”. Ainda sou do tempo em que as praxes eram exercidas dentro das instituições. Ainda sou do tempo em que os “mais velhos” podiam controlar as mesmas, de modo a que não existissem abusos. Ainda sou do tempo em que o “militarismo” das praxes não se aplicava nos moldes actuais. Ainda sou do tempo em que as praxes eram para nos divertirmos todos, tanto os mais velhos como os mais novos. Ainda sou do tempo em que as tradições eram um local onde se conheciam amigos que ficavam para toda a vida. Ainda os mantenho, graças a Deus! Revolta porque ando, desde que começaram a proibir as “praxes” dentro das instituições, a alertar para os riscos que se estão a correr, mas ninguém me ouviu! Proibiram para acabar com as praxes e esqueceram-se que o fenómeno tradições era demasiado grande e iria continuar noutras circunstâncias e noutros locais. No meio de tanta gente culta não houve ninguém capaz de perceber e ouvir o ditado popular que diz “quanto mais perto melhor”. Revolta porque, com essa atitude, passaram a permitir “praxes privadas” e, assim, começou a ser mais difícil impedir alguns excessos que, ninguém pode negar, vão acontecendo. Revolta porque, com esta atitude, estão a conseguir que alguns sem capacidade e sem bom-senso vão ficando responsáveis por grupos pelos quais nunca seriam responsáveis se as coisas fossem feitas “às claras” e na frente de todos. Revolta porque co-organizei um Congresso de Tradição Académica, para que todas as Academias do país seguissem o mesmo rumo, e foram incapazes de entender o alcance disso e de seguir esse rumo. Revolta porque, mais importante de tudo, com a vossa atitude, permitiram que um grupo de jovens corresse riscos e que estes acabassem por partir mais cedo do que deviam.
Irra, gente! É tão difícil perceber que as coisas têm de ser feitas com bom-senso, sem riscos e que, quando estão trajados, representam muito mais do que vocês próprios?! É tão difícil perceber que ser pelas tradições académicas é um modo de vida e que, com ele, queremos ser mais felizes, mais amigos, mais solidários e mais companheiros? É difícil entenderem que para ensinar isto não é preciso andar a fazer “praxes militares”? É difícil entenderem que o “poder” que acham que possuem é só aquele que os outros vos dão? É difícil entender que tradição académica não é seguidismo mas sim irreverencia e conhecimento? É difícil dizer “NÃO”?!
A segunda coisa que sempre ensinei aos caloiros foi que o direito de dizer NÃO é um direito que ninguém lhes pode tirar, é inerente ao ser humano. Sempre lhes ensinei que em Praxe estamos todos, inclusivamente o que tiver o cargo mais alto. Por isso, se ele errar terá de responder por isso. Sempre lhes ensinei que existiriam sempre colegas que estariam do lado deles para os apoiar na decisão que tomassem. Onde andam esses “caloiros”?Que raio de ensinamentos é que vocês passaram, que não são aqueles que me ensinaram e que eu vos ensinei?! Onde foram vocês buscar este raio de ideias?! Como é possível que gente trajada possa partir assim?!
Assalta-me a alma um sentimento de revolta perante a dor dos amigos deles, que olharão todos os dias para o lugar deles e não os vão encontrar. Que vão querer comentar algo com eles e não os vão ter. Que vão querer o seu exemplo e não o vão ter. Quantas lagrimas, quanta dor não anda contida e encoberta naqueles corações! Quanta revolta! Se eu sinto e não os conhecia, quanta não sentirão eles e elas! Deixo-vos um apelo: usem essa revolta, usem essa raiva e não permitam que coisas destas voltem a acontecer.
Não tenho e não quero ter dúvidas que tudo isto que se passou foi algo que não teve nada relacionado com provas de tradições académicas, e que foi esse ser traiçoeiro chamado “mar” que resolveu usar das suas artimanhas e retirar-nos estes amigos. Contudo, também não consigo ter dúvidas que ir para junto dele num dia de tempestade e de “alerta vermelho” é, no mínimo, uma enorme falta de bom-senso e uma irresponsabilidade. Seja ela de quem for.
Aos que exercem Praxe, gostaria de vos deixar alguns apelos. Lembrem-se sempre que tradição académica foi, é e será sempre VIDA E PAIXÃO! Nunca se esqueçam disso! Nunca esqueçam que na Tradição Académica existem sempre normas de conduta que servem para fazer de nós seres mais correctos, mais amigos, mais solidários, mais companheiros e melhores seres humanos, e que nunca existiram regras para criar “Rambos” nem candidatos ao “Survivor”. Tratem os mais novos com o máximo de respeito, só assim irão ser respeitados. Não são gritos nem humilhações que lhes irão incutir respeito mas sim o vosso exemplo de bom-senso, justiça e Academismo. Nunca esqueçam que sempre que trajam representam muito mais do que vocês mesmos: representam todos os que sentem e vivem a tradição académica, representam entre outros também a mim e eu, desculpem, mas não quero ser representado por gente sem classe. Para isso já me bastam os políticos.
Aos Magníficos Reitores das Instituições de Ensino Superior, se por algum acidente de percurso lerem este meu desabafo, gostaria de pedir para lançarem o debate nas suas instituições, para exigirem saber quem está à frente destas coisas, para os responsabilizarem, mas para lhes permitirem exercer a tradição académica dentro das instituições, de modo a diminuir os riscos. Afinal, Magníficos Reitores, se as coisas forem feitas dentro das instituições, muitas vezes vos bastará aceder a uma janela do Vosso gabinete para impedir qualquer exagero. Longe do vosso olhar, e do olhar dos que possuem bom-senso, torna-se muito mais difícil controlar e pode acarretar tragédias que nada nem ninguém consegue estimar os danos também para a instituição.
Finalmente uma palavra para os familiares das vítimas: que Deus vos dê a força que necessitais, pois ninguém além d’Ele será capaz de o fazer, nem de calcular a dor que estais a sentir.
A vós, Catarina, Andreia, Joana, Carina, Tiago e Pedro, peço que, de onde estais, rezai por nós todos, para que a sabedoria dos homens possa encontrar um meio de que isto não volte a acontecer. Eu, simples académico e pai, gostaria de vos prometer que a próxima vez que vestir o meu traje será em Luto em vossa memoria, perante a qual me vergo,TRISTE, INCRÉDULO E REVOLTADO!

Ad Eternum Academicus Lusofonae Universitatis
Fernando Borges

domingo, 23 de março de 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

"Dentro da sala de aula"

Eu também já pensei escrever um livro mas o Charles Duchaussois antecipou-se-me com o Viagem ao Mundo da Droga.  DER TERRORIST

terça-feira, 11 de março de 2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

"através da educação das pessoas" percebe-se o significado de vintém e cretino

Tem razão o "camarada" Belmiro, é "através da educação das pessoas", e, em Manuel Machadês, "um vintém é vintém e um cretino é um cretino": DER TERRORIST