terça-feira, 22 de maio de 2007

No caso de Gore...

"Com a mesma cara de pau com que durante anos negou o genocídio stalinista na Ucrânia e proclamou Fidel Castro um campeão da democracia no Caribe, o New York Times apresenta-nos agora o ex-candidato crônico à presidência americana como um homem bem-aventurado a quem o fracasso eleitoral libertou das malhas do oficialismo, dando-lhe a oportunidade de falar em seu próprio nome, ser sincero, dizer aquilo em que acredita e ser reconhecido enfim como um profeta. Essa mudança de casta, da realeza para o sacerdócio, é uma farsa total. Se Gore acreditasse numa só palavra do que diz, não gastaria mais combustível fóssil em sua mansão de Belle Meade, Tennessee, do que várias centenas de famílias americanas juntas (v. http://www.cnsnews.com/ViewCulture.asp?Page=/Culture/archive/200702/CUL20070227c.html ). E o estatuto de profeta só se consegue quando aqueles que por longo tempo negaram as nossas previsões acabam concordando com elas a contragosto. No caso de Gore isso não aconteceu de maneira alguma. Aqueles que o aplaudem agora são os mesmos que sempre o fizeram: o NYT , o CFR, George Soros, a ONU, Hollywood e as fundações bilionárias. Não consta que um só membro da abominável direita tenha dado sua mão à palmatória ante as revelações ecoilógicas de Al Gore."
Ciência ou Palhaçada?
Olavo de Carvalho
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