segunda-feira, 28 de abril de 2008

"Na véspera das operações militares de 25 de Novembro de 1975"

José Niza conta que havia no local um equipamento de transmissões do Exército


Na véspera do 25 de Novembro de 1975, numa altura de grande instabilidade e com o Exército dividido, Salgueiro Maia disponibilizou-se para entregar armas no PS de Santarém. A história é contada pelo ex-dirigente socialista, José Niza.


Sobre Salgueiro Maia, que só conheceu depois do 25 de Abril e que morava perto da sua casa em Santarém, diz: “Era muito determinado mas demasiado radical. Não era de meias tintas quando achava que tinha razão”. Mas elogia-lhe a coragem e a dignidade. “Foi muito injustiçado. Não se pode aceitar que uma pessoa daquelas, depois daquilo que fez, tivesse sido colocada, por exemplo, a comandar o Presídio Militar. Ou que o tivessem mandado para os Açores. Trataram-no muito mal. Mas ele nunca se lamentou. Foi uma pena ter morrido tão cedo”.
“Salgueiro Maia quis entregar cento e cinquenta G3 na sede do PS de Santarém”

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