terça-feira, 13 de novembro de 2012

Em defesa de alternativas que existem


Seis apontamentos sobre a GREVE GERAL

1.º -  Não estamos em luta apenas "por protesto" mas em defesa de alternativas que existem, são válidas, evitam o massacre a que o governo nos está a sujeitar e abrem portas para que Portugal recupere da situação dramática em que já se encontra (atenção às propostas que a CGTP-IN tem vindo a apresentar; não nos digam que não há alternativas!) Os motivos da participação dos docentes na GREVE estão referenciados no cartaz que o SPRC fez chegar às escolas (ir a www.fenprof.pt <http://www.fenprof.pt> ) ou descritos no pré-aviso que a FENPROF emitiu (ver em www.sprc.pt <http://www.sprc.pt> ). Discordar da realização da GREVE só se for por discordância dos motivos que a puseram em marcha!

2.º - A GREVE vai ser uma OPORTUNIDADE para cada um mostrar ao poder político o que sente, o que pensa e se está ou não disponível para combater as políticas que nos atormentam e desgraçam. Algum professor se sente bem tratado ou tratado decentemente? Alguém está contente com o que está a ser feito? Alguém acha que este é o caminho que queremos legar aos filhos? Houve grandes e pequenas manifestações, concentrações, muitas acções de luta. Mas a GREVE GERAL é o salto qualitativo no embate com o governo e com as suas horrendas políticas. Perceba-se a importância e a responsabilidade que a todos cabe no "salto"!

3.º - No dia 14, a GREVE GERAL é dos trabalhadores portugueses mas também dos espanhóis! E há greves na Grécia, em Chipre, em Malta; paralisações em Itália e França; a Confederação Europeia de Sindicatos convocou uma jornada de luta para aquele dia em toda a União Europeia! Tudo no mesmo dia e com razões comuns. Incapacidade e resignação não pode ser a imagem dos professores e educadores, em Portugal. Bem pelo contrário, é do nosso interesse, enquanto grupo profissional, que demonstremos que os professores estão fortes contra as políticas do governo e da troika!

4.º - O governo e os seus apoiantes vão analisar à lupa como cada sector se vai portar. Onde a coisa for frouxa, o governo concluirá que tem melhores condições para continuar e aprofundar os ataques. E novos ataques já foram lançados apontando para mais desemprego, mais empobrecimento, mais sofrimento, maiores incertezas. No dia 14 seria mau que, ao contrário de outros setores, as escolas não fechassem! Ainda pior, do ponto de vista dos professores se, fechadas por quem tem vencimentos ainda mais curtos que os nossos, tivessem docentes a cumprir horário para "furar" a GREVE. Este não é tempo para hesitações, cobardias ou oportunismos!

5.º - É imperioso aderir à GREVE. O que se perca agora será muito menos do que perderíamos se não fizéssemos uma grande GREVE. Não aderir à GREVE é facilitar a continuação das políticas actuais e a tarefa aos governantes que as aplicam. Não podemos dar mostras de incapacidade! Temos de resistir e lutar!

6.º - No dia da GREVE GERAL não há três posições. Só duas e serão contabilizadas com muita atenção por todas as partes: ou se adere à GREVE, demonstrando discordância e determinação em lutar ou se se "fura" a GREVE e demonstra-se aceitação pelas políticas que nos corroem!

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