sábado, 28 de fevereiro de 2009

Fajão

Fajão "foi vila e sede de concelho até 1855.
No entanto, é uma pequena povoação de difícil acesso, cujo principal encanto reside na permanência de um cariz primitivo de grande interesse e na paisagem que proporciona a quem dela se aproxima.
Rodeada de cabeços nus e de alguns penhascos, torna-se difícil distinguir as serras propriamente ditas de entre uma grande confusão de colinas, lombas, barrancos, cabeços e valeiros, numa estranha sucessão de curvas suaves e graciosas, desérticas até onde a vista alcança.
Fajão fica situada próxima da nascente do rio Ceira...
A antiga Ermida de Nossa Senhora da Guia também foi demolida e, embora a actual seja de uma arquitectura que se adapta ao meio local, o seu modernismo é quase chocante."
À Descoberta de Portugal, vol 1, pp249








sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Museu Monsenhor Nunes Pereira

Na aldeia (terra dos "Contos de Fajão") existe o Museu Monsenhor Nunes Pereira instalado numa casa antiga recuperada. O edifício foi, segundo os locais, o cartório. O museu expõe obras de pintura e gravura do artista a quem este museu é dedicado.
Monsenhor Nunes Pereira: o Homem, o Artista e o Padre









quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Barragem de Santa Luzia


A Barragem de Santa Luzia (OUVIR ) é nitidamente uma barragem de montanha. Com os seus 76 metros de altura e uma coroa de 178, configura na perfeição o tipo de barragem em zona de alto desnível.

Com as suas verdades e lendas, começou a ser construída em 1931. A sua bacia hidrográfica tem 50 Km2. Recebe água além das ribeiras do Vidual e Unhais, da albufeira do Rio Ceira, através de um túnel com 6,945 Km.

Barragem de Santa Luzia










quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Central do Esteiro

No vale em V a Central do Esteiro, recebe as águas da Barragem de Sta Luzia, transportadas dentro de uma enorme estrutura metálica cilíndrica montanha abaixo num declive assustador.




terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Lagaretas 3



Quanto à cronologia das lagaretas do Palvarinho remontam ao século XI/XII uma vez que apresentam características tipológicas mais sofisticadas como cavidades para fixação de estruturas de madeira e vários pratos. Outro dos elementos que nos conduzem a esta conclusão é a data de 1182 referente à Capela de S. Lourenço. Deste modo, a origem destas lagaretas coincide com a fundação da Capela de S. Lourenço, evidenciando um forte complemento cultural, social e religioso através do seu uso comunitário.

Lagaretas 2

O piso é uma cavidade de forma trapezoidal, em regra com 2 ou 3 metros de comprimento, 40 a 50 cm de largura e 30 cm de profundidade, com uma ligeira inclinação no sentido do pio, com o qual comunica através de um orifício com cerca de 5 cm de diâmetro ou por um sulco com as mesmas dimensões.

O prato serviria de base a um sistema de prensagem rudimentar, onde seriam prensados os bagaços provenientes do piso.

Lagaretas 1



As lagaretas podem apresentar várias dimensões, sugerindo uma certa evolução tecnológica ao longo dos séculos. A sua tipologia assenta em três partes essenciais: o piso, o pio e o prato. O piso é uma cavidade de forma trapezoidal, em regra com 2 ou 3 metros de comprimento, 40 a 50 cm de largura e 30 cm de profundidade, com uma ligeira inclinação no sentido do pio, com o qual comunica através de um orifício com cerca de 5 cm de diâmetro ou por um sulco com as mesmas dimensões. O pio é, em regra, mais pequeno e profundo e de forma poligonal ou circular. Disposto ao lado do piso encontra-se o prato, de superfície plana, de forma circular, com cerca de 1 metro de diâmetro que comunica com o pio através de vários sulcos abertos na rocha. O modo de funcionamento das lagaretas não deixa quaisquer dúvidas. No piso seriam deitadas e de seguida esmagadas as uvas com os pés. Devido à sua inclinação o mosto escorria facilmente para o pio onde era recolhido em cântaros de barro, sendo depois transportados para vasilhas maiores, onde ocorreria a fermentação. O prato serviria de base a um sistema de prensagem rudimentar, onde seriam prensados os bagaços provenientes do piso.
Câmara Municipal de Castelo Branco

Lagaretas | Palvarinho

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009