segunda-feira, 30 de março de 2009

XIII Travessia da Gardunha

Reforço alimentar na Casa Florestal de Alcongosta. O fotógrafo junto de (parte) do grupo do Tortosendo, Calçada romana e participantes.








XIII Travessia da Gardunha

A caminho de Alcongosta.
J. Ramos em primeiro plano.
Sinalética.
O Guia.
Cerejeiras em flor.








XIII Travessia da Gardunha

Percurso Gardunha Viva. A caminho de Alcongosta.








XIII Travessia da Gardunha

Participantes na XIII Travessia da Gardunha - Encontro Ibérico De Montanhismo no Largo da CM do Fundão. Podem observar-se vários sócios da Associação de Montanhismo do Fundão, Carlos Gama das Organizações Ceiroquinho, um fotógrafo que todos conhecemos, o grupo do Tortosendo (muito calmo), a aguardar o início da partida.






domingo, 29 de março de 2009

Os "pistoleiros" da palavra

..."A maior parte dos jornalistas não dá esse salto além, mas um bom número encontra justificativas para escrever, filmar, dizer "coisas" que, pelos padrões do mundo hoje, não conduzem a estágios gradualmente mais elevados de civilização. É assim que alguns se tornam pistoleiros da palavra, mercenários da imagem, amparados na frágil argumentação de que é isso que o povo quer, é disso que o povo gosta. Programas de rádio e televisão e páginas de jornais que usam palavras, expressões, textos, imagens e emoções apelativas, chulas, sensacionalistas, não estão dando o que uma pessoa precisa: estão reforçando o que ela quer negar, estão prendendo-a à condição de que ela quer sair, estão baixando a um nível mais inferior que o drama humano que exploram – mais inferior porque esse jeito de fazer Imprensa alimenta-se de vísceras sociais, que são depois devolvidas, por vômito, pelos vários meios de comunicação, realimentando – talvez involuntariamente, talvez inconscientemente – o processo de degradação ou de não-evolução de uma parcela da sociedade.

Também não resiste a justificativa de que programas e páginas sensacionalistas trazem leitores e ganham patrocinadores. Anunciante não é burro. Ele não quer propriamente esse tipo de programa: ele quer audiência – e, pelo menos comercialmente, esta pode vir tanto com um programa ou página que mostra um indivíduo esfolado quanto com um que apresenta brincadeiras com crianças. Dá até para concluir que alguns comunicadores não querem buscar a melhor informação; querem a maior audiência, doa a quem doer. Ética, neste caso, é só um detalhe. E, assim, amarram a burrice no rabo da estatística e a apresentam ao patrocinador. Com isso, simultaneamente assinam atestado de óbito profissional, porque, obedecendo a lei do menor esforço e estimulados por uma inapetência cultural, não são criativos e persistentes o bastante para apresentarem soluções profissional e socialmente menos indecentes do que as que já constam no cardápio pré-impresso de baixarias.

Não se está, aqui, particularizando pessoas ou produtos, meios e mensagens. Fala-se de uma causa, não de casos. Até porque, para alívio de uns, a precariedade ética, a torpeza vocabular acontece mesmo nas melhores famílias de Londres, capital da liberdade de imprensa e local onde se registra um dos maiores índices de leitura do mundo. São uma centena jornais na Inglaterra, país 33 vezes menor que o Brasil, com uma média de quase 400 exemplares de jornais por grupo de mil habitantes, aí computados os recém-nascidos. Pois é. É nessa Inglaterra das etiquetas, da fleuma, do cavalheirismo, da pontualidade, da veneração pela Casa Real e da adoração pelas coisas da realeza, é nesse lugar que explodiram grandes escândalos, que descem e satisfazem toda a escala dos instintos menores do homem. E os que deveriam dar exemplos majestáticos – príncipes e princesas, duques e duquesas e outros mais e menos nobres – também esses caem na real e na gandaia e se mostram plebeus falíveis e faláveis como qualquer outro mortal."/...

JORNALISMO E ÉTICA - Os limites da imprensa
Edmilson Sanches
Observatório de Imprensa

sábado, 28 de março de 2009

Travessia da Gardunha

A caminho do Encontro Ibérico De Montanhismo

XIII TRAVESSIA DA GARDUNHA

Domingo 29

08H00
Concentração na Praça do Município do Fundão
08H30
Início da "XIII TRAVESSIA DA GARDUNHA"
10H00
Reforço alimentar na Casa Florestal de Alcongosta
13H00
Chegada à aldeia de Casal da Serra
13H30
Almoço Convívio
15H00
Regresso em autocarro ao Fundão

E por lugares, e mundos como Ceiroquinho...

Lugares da Alma

(A Monsenhor Nunes Pereira)

Que sabia estes versos de cor.
Canta-se ainda à noitinha, pela roda de um braseiro. Por invernias, onde se pena de frio.
Por lugares onde Serra, e as Beiras dão de mão. E com o Rio Ceira, sempre encostado em seu perfeito ciúme.
O ciúme que o rio tem daquela Serra.. E por lugares, e mundos como Ceiroquinho.
Boiças, Algares, Relvas, Teixeira e Água d’Alte. Caratão, Porto da Balsa, Castanheira.
Fajão, Góis. Ou ainda Celavisa, Arganil, Gralhas, Vale da Maceira, Sargaçosa.
Ou (e fique-se por aqui): Barrigueiro, Ponte das Três Entradas, Mata. Mas é verdade.
Ainda se canta por estes lugares, com uma guitarra servindo de base. A base necessária ao mote geral da fagulha, saltando no madeiro.
Ainda se canta por aqui (soprando aos ares, e ao frio da noite), coisas da chuva e do vento. Algumas até bem transpiradas:
Esta noite sonhei eu,
A outra sonhado tinha,
Que estava na tua cama,
Acordei, estava na minha.
Tudo, praticamente tudo, o que aqui pertence, que pertence a estes lugares, é chamado a um versejar popular. A porta, e seu trinco.
A rola, e suas queixas. O provento que o pai ganha.
A sede, e a boca (na sua fonte). O terreiro, o vira, o adro da igreja, o jogo do pião.
A fruta do chão, o manjerico, o rosmaninho, a baga do loureiro. E ainda mais: o rio, as pedras de lavar, os quintais, as voltas do lugar, a mó, a nora, o lume, a cinza.
É verdade, sim senhora. Ainda se canta por estes lugares, na companhia de um grilo qualquer, que ninguém manda calar.
E para que tal aconteça, basta (apenas) o tempero de uma pinga, que ajude o cantar, a fazer-se delgadinho.
Jorge Serrão

sexta-feira, 27 de março de 2009

No ar

5 de Julho de 1942

"Por entre caminhos e veredas, hoje estradas, atravessando ou ladeando a Serra do Açor e de tal forma deslumbrados com a paisagem, quase nos esquecemos dos precipícios que acompanham a estrada que sai de Arganil: são 35 Km de surpresas sucessivas que terminam numa das mais antigas aldeias serranas de Portugal, o Piódão. Um percurso inesquecível pela Serra do Açor, em estradas estreitas mas extremamente bem sinalizadas. Descendo da Estrela para se unir à Lousã por entre o rio Alva e o rio Ceira, a Serra do Açor integra-se na cadeia montanhosa que corta Portugal transversalmente, estabelecendo o limite das serranias de altitudes elevadas que contrastam com as aplanadas orografia do Sul. O seu ponto mais alto, o Picoto do Piódão, chega a atingir os 1400 m de altitude. Pela EN 17, de Coimbra em direcção à Guarda, toma-se a estrada para Arganil, daí seguindo em direcção a Coja, pela estrada EN 342. De Coja para o Piódão, dois caminhos são possíveis: sem deixar a EN 344, passando por Cerdeira; ou, logo depois da aldeia de Pisão, seguindo pela estrada que surge à direita, em direcção a Benfeita, optando-se assim por fazer o caminho pela Paisagem Protegida da Serra do Açor. Situada na vertente Norte da Serra do Açor, a Paisagem Protegida da Serra do Açor, ocupa uma área de 346 ha e integra a Mata da Margaraça - Reserva Natural Parcial - e a Fraga da Pena - Reserva de Recreio. Na Fraga da Pena, adensa-se a vegetação e regala-se a vista com quedas d'água e pequenas lagoas que vão surgindo à medida que se sobem os penhascos, salpicados, aqui e além por rústicos bancos e mesas. Retoma-se a estrada alcatroada que termina logo depois de passada a aldeia de Pardieiros, iniciando-se aí o caminho de terra que atravessa a Mata da Margaraça. Num vale perdido da Serra do Açor, a mata verde é densa, sempre húmida, relembra ainda as florestas primitivas que durante séculos cobriam as serranias do Centro. A Mata da Margaraça constitui um raro testemunho da vegetação espontânea (e muito diversa) da paisagem serrana e uma importante reserva genética de vegetação e animais selvagens. Um testemunho quase único em Portugal de que as matas naturais têm uma vitalidade e riqueza em nada comparável às monótonas plantações de pinheiros ou de eucaliptos. Impõe-se um passeio a pé, para encontrar quedas d'água, degraus talhados na rocha que sobem ao longo da levada da água ou as raras casas agora reconstruídas, como a Casa da Eira, rusticamente mobilada à maneira de antigamente. Sempre fresca, sempre húmida e escorregadia, sempre verde. Passear pelo bosque e descobrir então um sem número de carvalhos e castanheiros, cerejeiras bravas e azevinhos, avelaneiras ou mesmo loureiros, e muitos outros arbustos como o medronheiro que, de tão antigo se fez árvore. Na mata ouvem-se os cucos, as rolas e as gralhas pretas ou as corujas, e entre os tufos de martagão, descobrem-se por vezes vestígios de doninhas e raposas, de genetas ou de javalis. 0 açor, que dá nome a Serra, paira ainda nos céus, ao lado do gavião ou da águia de asa redonda, pacientemente esperando alguma cria incauta que lhes sirva de repasto. As primeiras referências escritas a esta mata datam do séc. XIII, quando era propriedade dos bispos de Coimbra, mantendo-se assim até ao séc. XIX. Com o regime liberal, a Mata da Margaraça, já então designada por Quinta da Margaraça, passa primeiro para a posse do Estado, para logo de seguida ser vendida a particulares em hasta pública. Manteve-se desde sempre conservada, intocável, até que muito recentemente (1979) o seu último proprietário privado iniciou o corte dos majestosos castanheiros e carvalhos. A relação antiga, quotidiana, que as populações de Pardieiros, Monte Frio e Relva Velha mantinham com a mata, foi-se tornando apenas sentimental: abandonaram-se as azenhas e os fornos que enquadravam as tradicionais actividades humanas e desprezaram-se as quelhadas ou a courela de castanheiros antigamente explorados em regime de talhadio. Mas foi esta relação sentimental que salvou a mata da destruição total, quando as gentes de Pardieiros, sacrificando um valor tão básico para estas povoações isoladas, abriram valas na estrada, e impediram a passagem das camionetas e o desbaste da florestaEm Janeiro de 1983 a Quinta da Margaraça e adquirida pelo Estado e, por via do Dec.-Lei n.º 25/89, são oficialmente definidas medidas cautelares para esta Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor. Cautelares mas não preventivas: não foram suficientes para prevenir o incêndio que, ateado nos pinhais da região, alastrou à mata e destruiu a orla do arvoredo, em cerca de dpis terços da sua superfície. Retoma-se então o caminho para o Piódão. Para trás ficou a mata verde e fresca, e eis que surge destacada, a mancha alva e cuidada de Monte Frio. Segue a estrada pelo alto amparada a um lado pela parede de xisto para logo no outro se perder na vertigem do precipício. Só depois do cruzamento de Porto da Balsa começa então o desfiladeiro da descida ao vale onde se esconde o Piódão. A imagem branca de Monte Frio ainda fresca na memória, e de repente substituída por essa escura incrustação de xisto arrancado da serra e desnudado no casario, onde se destaca a Igreja pintada de branco."
Documentos Sem Ordem

quinta-feira, 26 de março de 2009

"A Casa Misteriosa"

...E ainda o que levou o Reinaldo Ferreira, (Celebre Repórter X,) a ficcionar o seu romance (A Casa Misteriosa) com o pseudónimo de (Garibaldi Falcão,) este romance leva-nos aos anos 1885 muito antes do seu nascimento. Reinaldo do Ferreira, nasceu em Lisboa no dia 10 de Agosto de 1897 - arrepia os lisboetas com o crime, tão tenebroso quanto inexistente. Esta figura notável do jornalismo português, correspondente durante a segunda guerra mundial, conhecido pela sua criação, noticiou o funeral de Lenine sem sair de Paris. José Leitão Barros, tentou mesmo adaptar ao cinema com o título "O Homem dos Olhos Tortos".A Casa Misteriosa, Um romance de ficção que não deixa de afirmar estas paragens, Aquilo que o trouxe a Janeiro de Cima nunca o viajante pode comprovar. Com o mesmo nome o seu filho, também ele autor de muitos e belos poemas, tais como:

Menina dos olhos tristes.
Uma casa portuguesa.
Quem dorme à noite comigo.
Cavalo de várias cores.
Rosie.
Receita para fazer um herói.

A introdução dada pelo autor da (Casa Misteriosa) como diz: ─ no meio de um frondoso parque entre as povoações de Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo, no Inverno de 1885, embora um romance de pura ficção. Enaltece as Terras do Xisto./...

Diamantino Gonçalves - Terras do Xisto , "Apontamentos de Viajante"

Que geração estamos a criar?

M erece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.
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Contra a escola-armazém
Daniel Sampaio

quarta-feira, 25 de março de 2009

Existem lugares de rara beleza

Percursos realizados:

Quelhas (porta do elevador)
Rota do Imperador (Espanha)
Casal de S. Simão-Fragas
S. Martinho
Queirozes
Fajão (Penedos da Penalva)
Manteigas-Penhas Douradas
Martim Branco
S. Lourenço

Próximo Percurso Pedestre:
Encontro Ibérico de Montanhismo XIII TRAVESSIA DA GARDUNHA dia 29 de Março.

Carlos Gama das "Organizações Ceiroquinho" no PR de S. Lourenço.

Casa de Janeiro & Carlos Gama de JC ao Ceiroquinho Organizações

No Centro de Portugal entre a Universidade de Coimbra, Santa Bárbara e JC.

Existem lugares espantosos, pequenas aldeias, casas de xisto, miradouros naturais, sítios lendários, relíquias até, a grandeza de um povo...Importa ressalvar as populações, as paisagens, o legado histórico. São locais de rara beleza.