“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
domingo, 31 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Campanha para garantir que crimes contra as mulheres sejam impedidos e punidos
Obrigado por apoiar a campanha para garantir que crimes contra as
mulheres sejam impedidos e punidos na Índia. Vamos tornar esse apelo
ainda maior, para aumentar nossas chances de sermos ouvidos pela
comissão governamental que está aceitando comentários nas próximas 24
horas.
Tome um minuto para enviar o e-mail abaixo para amigos e familiares, depois alerte seus amigos através de mensagens no Facebook e pelo seu mural do Facebook.
http://www.avaaz.org/po/end_ indias_war_on_women/?tta
Obrigado mais uma vez, A equipe da Avaaz
Cara comunidade da Avaaz,
Ela era uma estudante de fisioterapia de 23 anos que pegou um ônibus em Nova Délhi no mês passado. Seis homens trancaram a porta e a estupraram barbaramente por horas, inclusive com uma haste de metal. Eles a abandonaram nua na rua, e depois de corajosamente ter lutado por sua vida, ela morreu na semana passada.
Em toda a Índia, as pessoas estão protestando para dar um basta nesta situação. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 22 minutos, e poucas encontram justiça. Globalmente, 7 em cada 10 mulheres serão abusadas fisica ou sexualmente em sua vida. O horror em Delhi é a gota d´água. Estamos em 2013 e a guerra brutal contra as mulheres no mundo precisar acabar. Podemos começar essa jornada pela Índia.
O governo está aceitando comentários públicos nas próximas 24 horas. Precisamos urgentemente de um melhor policiamento e um concreto programa de educação pública para mudar as atitudes grotescas, mas comuns, do sexo masculino que permitem a violência contra as mulheres. Se 1 milhão de nós nos juntarmos ao pedido por ação, poderemos ajudar a fazer deste terrível episódio a gota d´água e o início de uma nova esperança:
http://www.avaaz.org/po/end_ indias_war_on_women/?trkDZcb
O líder dos estupradores desta mulher disse friamente que ela mereceu ser violentada, pois ela ousou enfrentá-lo. Culpar a vítima e outras atitudes escandalosas são comuns em toda a sociedade, incluindo os policiais que constantemente deixam de investigar estupros. Tais atitudes reprimem mulheres e corrompem homens em todos os lugares. Campanhas de educação pública concretas alteraram radicalmente o comportamento social em casos como dirigir embriagado e fumar, e podem impactar no tratamento de mulheres. Combater as causas da epidemiad e estupro na Índia é vital, juntamente com leis mais eficientes e processos judiciais mais rápidos.
Anúncios publicitários na Índia são relativamente baratos, portanto, um compromisso de financiamento significativo poderia cobrir vários mercados de mídia por um bom tempo. Os anúncios devem visar subculturas masculinas, onde a conservadora misoginia prospera, desafiando e envergonhando diretamente essas atitudes, idealmente usando figuras populares como atletas, que carregam autoridade com o público.
Temos apenas 24 horas para influenciar a Comissão Oficial criada para encontrar formas de reprimir a onda indiana de violência sexual. Se conseguirmos mostrar o verdadeiro sucesso nas mudanças de atitudes na Índia, o modelo poderá ser aplicado em outros países. O dinheiro gasto pagará a si próprio por meio da redução da pobreza e promoção do desenvolvimento, pois o tratamento e o empoderamento das mulheres têm sido identificado como um dos maiores incentivos de progresso social e econômico. Clique para enviar uma mensagem diretamente para o governo indiano:
http://www.avaaz.org/po/end_ indias_war_on_women/?trkDZcb
Desde se opor ao apedrejamento de mulheres no Irã e apoiar os direitos reprodutivos femininos no Marrocos, no Uzbequistão e em Honduras, até fazer lobby para uma ação real de combate ao tráfico de mulheres e meninas, a nossa comunidade tem estado na linha de frente da luta para acabar com a guerra contra as mulheres. 2013 começa com uma nova determinação na Índia .
Com esperança e determinação,
Emma, Ricken, Luis, Meredith, Iain, Ian, Marie, Michelle, Alaphia, Allison e toda equipe da Avaaz
MAIS INFORMAÇÕES
Suspeitos de estupro de estudante indiana são indiciados por morte (G1)
http://g1.globo.com/mundo/ noticia/2013/01/suspeitos-do- estupro-da-estudante-indiana- sao-indiciados.html
Estupro coletivo em ônibus causa comoção na Índia (BBC)
http://www.bbc.co.uk/ portuguese/noticias/2012/12/ 121219_india_estupro_onibus_ rw.shtml
Pai da vítima de estupro na Índia pede execução dos culpados (Estadão)
http://www.estadao.com.br/ noticias/internacional,pai-da- vitima-de-estupro-na-india- pede-execucao-dos-culpados, 980093,0.htm
Morre jovem indiana que sofreu estupro coletivo em ônibus (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/ mundo/1207752-morre-jovem- indiana-que-sofreu-estupro- coletivo-em-onibus.shtml
Impunidade Estupros na Índia (Observatório da Mulher)
http://observatoriodamulher. org.br/site/index.php?option= com_content&task=view&id=6885& Itemid=1
Tome um minuto para enviar o e-mail abaixo para amigos e familiares, depois alerte seus amigos através de mensagens no Facebook e pelo seu mural do Facebook.
http://www.avaaz.org/po/end_
Obrigado mais uma vez, A equipe da Avaaz
Cara comunidade da Avaaz,
Ela era uma estudante de fisioterapia de 23 anos que pegou um ônibus em Nova Délhi no mês passado. Seis homens trancaram a porta e a estupraram barbaramente por horas, inclusive com uma haste de metal. Eles a abandonaram nua na rua, e depois de corajosamente ter lutado por sua vida, ela morreu na semana passada.
Em toda a Índia, as pessoas estão protestando para dar um basta nesta situação. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 22 minutos, e poucas encontram justiça. Globalmente, 7 em cada 10 mulheres serão abusadas fisica ou sexualmente em sua vida. O horror em Delhi é a gota d´água. Estamos em 2013 e a guerra brutal contra as mulheres no mundo precisar acabar. Podemos começar essa jornada pela Índia.
O governo está aceitando comentários públicos nas próximas 24 horas. Precisamos urgentemente de um melhor policiamento e um concreto programa de educação pública para mudar as atitudes grotescas, mas comuns, do sexo masculino que permitem a violência contra as mulheres. Se 1 milhão de nós nos juntarmos ao pedido por ação, poderemos ajudar a fazer deste terrível episódio a gota d´água e o início de uma nova esperança:
http://www.avaaz.org/po/end_
O líder dos estupradores desta mulher disse friamente que ela mereceu ser violentada, pois ela ousou enfrentá-lo. Culpar a vítima e outras atitudes escandalosas são comuns em toda a sociedade, incluindo os policiais que constantemente deixam de investigar estupros. Tais atitudes reprimem mulheres e corrompem homens em todos os lugares. Campanhas de educação pública concretas alteraram radicalmente o comportamento social em casos como dirigir embriagado e fumar, e podem impactar no tratamento de mulheres. Combater as causas da epidemiad e estupro na Índia é vital, juntamente com leis mais eficientes e processos judiciais mais rápidos.
Anúncios publicitários na Índia são relativamente baratos, portanto, um compromisso de financiamento significativo poderia cobrir vários mercados de mídia por um bom tempo. Os anúncios devem visar subculturas masculinas, onde a conservadora misoginia prospera, desafiando e envergonhando diretamente essas atitudes, idealmente usando figuras populares como atletas, que carregam autoridade com o público.
Temos apenas 24 horas para influenciar a Comissão Oficial criada para encontrar formas de reprimir a onda indiana de violência sexual. Se conseguirmos mostrar o verdadeiro sucesso nas mudanças de atitudes na Índia, o modelo poderá ser aplicado em outros países. O dinheiro gasto pagará a si próprio por meio da redução da pobreza e promoção do desenvolvimento, pois o tratamento e o empoderamento das mulheres têm sido identificado como um dos maiores incentivos de progresso social e econômico. Clique para enviar uma mensagem diretamente para o governo indiano:
http://www.avaaz.org/po/end_
Desde se opor ao apedrejamento de mulheres no Irã e apoiar os direitos reprodutivos femininos no Marrocos, no Uzbequistão e em Honduras, até fazer lobby para uma ação real de combate ao tráfico de mulheres e meninas, a nossa comunidade tem estado na linha de frente da luta para acabar com a guerra contra as mulheres. 2013 começa com uma nova determinação na Índia .
Com esperança e determinação,
Emma, Ricken, Luis, Meredith, Iain, Ian, Marie, Michelle, Alaphia, Allison e toda equipe da Avaaz
MAIS INFORMAÇÕES
Suspeitos de estupro de estudante indiana são indiciados por morte (G1)
http://g1.globo.com/mundo/
Estupro coletivo em ônibus causa comoção na Índia (BBC)
http://www.bbc.co.uk/
Pai da vítima de estupro na Índia pede execução dos culpados (Estadão)
http://www.estadao.com.br/
Morre jovem indiana que sofreu estupro coletivo em ônibus (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/
Impunidade Estupros na Índia (Observatório da Mulher)
http://observatoriodamulher.
terça-feira, 26 de março de 2013
Zona 5 (análise)
Na proposta da nova Zona 5 que integra as zonas pedagógicas de Castelo Branco e Guarda...
segunda-feira, 25 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
A história secreta da renúncia de Bento XVI
Mais
do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco
do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia
do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs
reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para
defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de
seu processo de decomposição moral.
O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.
O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.
Paris
- Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI
decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem
ao México e a Cuba.
Naquele
momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des
Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma
continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um
informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais
nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras
fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre
facções, lavagem de dinheiro.
O
Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites
nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações,
traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas
prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.
Muito
longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de
Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph
Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres
pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas.
Bento
XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João
Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando
vários textos importantes que redigiu:
· a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986;
· o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida;
· o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”.
Esses
dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático
da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e
científicas do mundo moderno.
O
Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003,
tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um
dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”.
Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente.
Depois
do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do
papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria
qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos.
Para
isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus
Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox.
Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha
ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há
nada de claro na cúpula da igreja católica.
A
divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo
do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma
operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos:
operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone,
conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um
italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de
segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.
Bento
XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas
são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas
da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a
figura do Papa.
Não
é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu
consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os
partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e,
por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada
que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de
ultradireita do mundo.
Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira.
Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira.
O
Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que
surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o
dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João
Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.
Em
setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi
para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR),
o banco do Vaticano.
Próximo
à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992,
Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica
Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A
encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes
para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar
as turvas águas das finanças do Vaticano.
As
contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro
cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a
justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo
norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente
do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.
João
Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para
evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia
muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não
contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade,
algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais.
Marcinkus
terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco
buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários
cadáveres.
No
dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de
Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do
Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de
corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica
Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o
próprio IOR de Marcinkus.
Ettore
Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três
anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por
supostas “irregularidades” em sua gestão.
Tedeschi
saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa,
justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por
suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro.
Na
verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra
entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a
elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas
secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários,
construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina
Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no
IOR por meio de laranjas.
Aí
começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o
banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros
do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um
inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que
fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada
pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de
documentos roubados do papa.
Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção.
Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção.
A
hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de
decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos:
corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de
poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo
pontual e decadente da própria decadência do sistema.
Tradução: Katarina Peixoto
sexta-feira, 8 de março de 2013
Estava só e pensativa
Todos los días, hacia las once, suena un timbre estruendoso, se abren de golpe las puertas de las aulas, y los pasillos se inundan de niños y niñas. Gritan, corren y devoran generosos bocatas.
Yolanda estaba sola y pensativa.No tienes muy buen aspecto. ¿Ya has comido algo hoy?
No.
Pues deberías desayunar. ¿Tienes dinero?
No... ¿me puedes prestar un euro?
Ten, dos euros.
Cinco minutos más tarde volvió, sonriente. Terminó lo que quedaba del bocadillo con un par de mordiscos y se sentó a mi lado.
¿Por qué no le dices a tu madre que te prepare algo para media mañana?
No...
Bueno, pues coge tú misma algo de la nevera.
No... ¿sabes qué pasa?
Y me contó que su madre tenía un problema con el alcohol, y que la nevera estaba vacía, y que había pasado unos días en un centro de acogida para menores... y que no quería volver allí.
A veces, hacia las once, mientras juegan por el patio, tomo prestada la guitarra del Departamento de Música y me escondo en una de las aulas vacías, o en el almacén de papel de Conserjería, para tocar un par de canciones. Siempre son las mismas, las que conozco desde hace años. Las he cantado centenares de veces, pero todavía necesito las partituras. Siempre las mismas... amarillentas por el paso del tiempo. Escogí "Mediterráneo", de Juan Manuel Serrat:
"A fuerza de desventuras, tu alma es profunda y oscura..."
Y entonces se coló Yolanda. Se sentó sin pedir permiso, sin decir nada. Esperó a que acabara la canción y dijo:
Me gustaría tener un padre como tú.
¡...!
Una florecita puede hacer añicos una roca, ¿verdad?
Una flor nacida en un basurero, quizá...
¿Y dónde está tu padre?
En la cárcel.
¡Cuántas veces has pasado a mi lado, Dios mío, y no te he acogido!
Que no me conforme con dar limosna.
Que sepa darme a quien me necesita.
Que vea tu rostro en los pobres.
XTEC
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