sábado, 26 de novembro de 2005

Ajuda humanitária

Ajuda humanitária
.../Na região dos Grandes Lagos africanos (Burundi, Ruanda, Tanzânia, República Democrática do Congo, Congo-Brazzaville), a maior parte da ajuda concedida pelas organizações humanitárias ao repatriamento dos refugiados, aos desalojados e às populações locais mais afectadas, foi financiada pelo serviço ECHO graças à execução de um plano de acção global num montante de cerca de 172 milhões de ecus (269). O serviço ECHO interveio ainda em Angola (14 milhões de ecus), no Burkina Faso (0,5 milhão de ecus), na Etiópia (2,12 milhões de ecus), na Gâmbia (0,395 milhão de ecus), no Gana (0,457 milhão de ecus), na Guiné-Bissau (0,24 milhão de ecus), no Quénia (2,125 milhões de ecus), na Libéria (1,07 milhões de ecus), em Madagáscar (1,35 milhões de ecus), no Níger (2,9 milhões de ecus), no Uganda (2,131 milhões de ecus), na Serra Leoa (3,7 milhões de ecus), na Somália (6,475 milhões de ecus), no Sudão (18,5 milhões de ecus), no Togo (0,31 milhão de ecus) e no Chade (0,875 milhão de ecus), países cujas populações foram vítimas de conflitos internos e de lutas entre facções rivais. No Corno de África, o serviço ECHO continuou a prestar apoio ao serviço aéreo "ECHO Flight" (8 milhões de ecus). No Haiti e no Mali, o ECHO prosseguiu uma estratégia de retirada progressiva, mas ajudando simultaneamente as populações locais a orientarem-se para actividades de desenvolvimento, tendo esta intervenção ascendido a 2 milhões e a 7,6 milhões de ecus, respectivamente. Por outro lado, na sequência de uma resolução de 13 de Março (270) do Parlamento Europeu, foi concedida ajuda (no valor de 0,484 milhão de ecus) às vítimas das inundações em Moçambique./...

Relatório Geral 1997 : Capítulo VI
http://europa.eu.int/abc/doc/off/rg/pt/welcome.htm




# posted by carlos : 8.4.04
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Os números da mortalidade infantil na África
MILÃO, 26 dez (ZENIT). - Continua a matança de inocentes, segundo sublinharam as numerosas relações durante o Congresso «Crianças do mundo: questões de adultos», realizado no seminário maior de Milão.

Nas áreas rurais da África oriental, 4 entre 10 crianças perderam pelo menos um dos pais por causa da Aids. Em Uganda há 1,7 milhão de órfãos, a maior parte deles por causa da Aids. «A estrutura da família alargada, na África, poderia absorver o aumento dos órfãos - declara Rose Busingye, enfermeira profissional de Uganda e animadora do Centro «Meeting Point» de Campala para o tratamento a Aids, à agência vaticana «Fides» -, porém a família está perdendo força hoje a causa da urbanização e da crescente pobreza causada pela guerra em muitos países africanos». Em Ruanda, os órfãos por causa do genocídio de 1994 chegam a 300 mil, a metade dos quais vivem nas ruas.

A guerra traz doenças, porém, às vezes, também seqüestros e violência: foi o que afirmou no encontro a religiosa Rachele Fassere - professora em Aboke (Ruanda) - que em 1996 foi testemunha do seqüestro de 139 moças de seu colégio por parte dos guerrilheiros do «Lord Resistence Army» (organização militar que luta contra o presidente Museveni). Seguiu os soldados na floresta, conseguindo resgatar 109 moças. Outros 9 voltaram 9 meses depois, fugindo da violência de seus seqüestradores. A religiosa Rachele esperara voltar a ver as outras 21, das quais sabe que se encontram prisioneiras nos campos dos rebeldes no Sudão, junto com outras milhares de crianças raptadas em aldeias ugandesas.

Segundo Ivone Rizzo, do UNICEF, 12 milhões de crianças morrem todos os anos nos países em desenvolvimento. 70% destas mortes são causadas por pneumonia, diarréia, sarampo e fome. 80% das mortes acontecem longe dos centros sanitários. E agora se acrescentou a Aids: cerca de 90% das crianças portadoras deste virus vivem na África central e meridional. Na grande maioria dos casos, as crianças recebem a contaminação através da mãe durante a gravidez, o parto ou o aleitamento. No Ocidente, o uso de medicamentos controla o transmissão vertical (de mãe para filho), do HIV, com boa chance de desaparecimento total da doença, porém na África não se encontram estes remédios. Enquanto isto morre um inteira geração...

Sem dúvida das doenças poderias ser curadas, Chiara Mezzalira, pediatra da Associação de Voluntários para o Serviço Internacional, que trabalham em Lagos (Nigéria), revelou no Congresso organizado pelo seminário maior de Milão, que na «St Kizito Clinic», onde trabalha, passam 2.500 pessoas por mês, dos quais 50% são menores de 5 anos. A malária atinge entre 40 a 50% das crianças assistidas; 15% têm graves infecções respiratórias, e 10% meningite, sarampo e doenças de pelo. O Centro também se ocupou ultimamente de 300 casos de má alimentação. «Diminuir os preços das terapias e oferecer alimentação gratuita são - segundo a pediatra - uma resposta que é preciso dar». Porém segurar Herodes e a matança de inocentes, é «uma questão de adultos».
ZP981226-03 http://www.zenit.org/


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