"L'homme du jour Jean Hatzfeld"
Rwanda, 1994. Les victimes d'abord, puis les bourreaux. En deux livres û respectivement, Dans le nu de la vie et Une saison de machettes û, Jean Hatzfeld, cinquante-cinq ans, réalise le souhait de tout journaliste : non témoigner, porter témoignage. Comme d'autres avant lui, et sur les terrains identiques du meurtre de masse, de la sauvagerie des hommes. Selon la belle formule de Térence : " Homo sum, humani nihil a me alienum puto ", je suis homme, rien de ce qui est humain ne m'est étranger : porter le témoignage de ses contemporains pour que d'autres de ses contemporains comprennent. Car ces Rwandais, dont le verbe nous parvient grâce au travail de Hatzfeld, Hutu et Tutsi, coupables ou innocents, innocents feints et coupables d'être victimes sont tous humains, tous. À ne jamais perdre de vue, semble dire le journaliste, sans l'écrire. Juste en reportant ? Non, là réside, précisément, la supériorité des deux ouvrages de Hatzfeld. Ce qu'il nous donne à lire relève de la composition, de l'opération littéraire : réécriture, tri, montage. Il ne s'agit pas de remettre au lecteur la brutalité d'une parole de victime ou de bourreau, mais de lui permettre de saisir le paradoxe de son humanité. " L'essentiel est de respecter ", déclare-t-il, avec l'humilité de celui qui a vu, vécu, et qui ne peut, ni ne veux l'oublier. Avant le Rwanda, il y eut le Liban, la Palestine, Haïti, puis la Croatie, la Bosnie. Aucun de ces terrains ne ressemble aux autres, tous ont en commun de confronter les hommes à leurs démons. Et le journaliste lui-même. " C'est fascinant et terrible, et moi, je suis encore dedans. Sans grands mots, j'aime ça ; actuellement je ne peux pas m'en passer ", confie Hatzfeld. N'est-ce pas ce que l'on désigne de l'expression " grand reporter " ?
Jérôme-Alexandre Nielsberg http://humanite.presse.fr/
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Angola
Luanda. Estado civil: solteiro. 05 de Julho de 1963. Altura:1,36. Olhos da cor da água do mar da ilha de Luanda. O estádio dos Coqueiros e o Bairro da Maianga...Depois Angola alonga-se...
São Paulo de Luanda, 25 de Abril de 1974.
# posted by carlos : 7.4.04
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1994 Ruanda
"100 Days é o nome do filme que tem como tema o genocídio que ocorreu em 1994 em Ruanda ? a sangrenta guerra civil entre tutsis e hutus que deixou um saldo de 800 mil mortos em três meses. A história é contada sob o ponto de vista de um casal de namorados que tenta escapar do massacre. "Existem muitos documentários sobre o assunto, mas documentários não têm grande público", diz o diretor inglês Nick Hughes, que também assina o roteiro do filme."
# posted by carlos : 7.4.04
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" SYBERIA 2 "
SYBERIA ... 60 53 09 N, 101 53 40 E
Kate Walker está de volta. A ex-advogada continua a saga do universo criado pela história de Benoit Sokal. O autómato Oscar da primeira aventura leva Kate cada vez mais para o Norte...um mistério que regressa no frio gelado da paisagem...
# posted by carlos : 7.4.04
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" SYBERIA 2 "
Kate Walker está de volta. A ex-advogada continua a saga do universo criado pela história de Benoit Sokal. O autómato Oscar da primeira aventura leva Kate cada vez mais para o Norte...um mistério que regressa no frio gelado da paisagem...
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Escola
...Foi um grande triunfo para os ceiroquinhenses a construção da sua escola. Nela aprenderam a ler e escrever muitas gerações e, por isso, os ceiroquinhenses têm por ela uma estima, um carinho e um amor mnito grande.
Naquela casa todos têm a sua pedra, pedra sagrada, simbolo da fé da tenacidade e união dos ceiro- quinhenses.
A escola custou algumas dezenas de contos e o Estado apenas deu 4 contos para a compra do mobiliário e a Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra 1.000$00. O resto foi produto de subscrição entre os ceiroquinhenses e dias de trabalho ofere-cidos graciosamente pelos habitantes de Ceiroquinho, enquanto o terreno onde foi construída foi oferecido por Américo Fernandes./...
http://ceiroquinho.cmc.free.fr/
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Terça-feira, Abril 06, 2004
1975
Akira Kurosawa Dersu Uzala
# posted by carlos : 6.4.04
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"Sebastião Salgado e a captação do inumano"
" A fotografia “In the camp at Kibumba”, capturada pelo renomado brasileiro Sebastião Salgado, permite uma boa percepção da extensão da tragédia humanitária que aconteceu em Ruanda na primeira metade dos anos 1990, bem como de suas consequências para os países da região dos Grandes Lagos na África e da participação internacional na questão. Entre abril e setembro de 1994, em torno de oitocentos mil ruandeses, predominantemente da etnia tutsi, foram massacrados por membros da etnia hutu, que desde a independência do país, em 1962, até o início dos anos 1990, dominavam a cena política do país.(...) Luiz Feldman
"In the camp at Kibumba", S. Salgado
http://www.odebatedouro.com.br/
# posted by carlos : 6.4.04
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Saramago 3
(...) Saramago foi contundente ao expor a sua posição sobre as religiões : "elas nunca serviram para aproximar os seres humanos uns dos outros. Pelo contrário, as religiões são responsáveis por mortandades aterradoras. Tudo, sempre, em nome de Deus", afirmou.
Saramago também foi contundente na sua análise sobre a literatura: ela não vai provocar grandes transformações no mundo. "A literatura não serve para isto, ela não muda o mundo. É o mundo que muda a literatura, é o mundo que muda tudo", disse.
O escritor explicou que não tem a pretensão de mudar as pessoas com seus livros. "O importante é que o livro possa produzir um choque, que resulta do fato do autor estar a lhe dizer: está certo, você leitor está certo e o desse livro também está certo. Tudo isso é problema da sua própria cegueira."(...)
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Saramago 2
«Ensaio sobre a Lucidez»
“É um romance, profundamente político. Não no sentido de contar uma história em que políticos fazem isso ou aquilo. É político na sua essência”, disse. O livro discute uma questão fundamental: a democracia, “vai despertar uma grande polêmica e isso é o que eu quero que o livro faça”, resumiu Saramago.
“A palavra democracia não descreve corretamente a realidade atual.O verdadeiro nome é plutocracia, que significa governo dos ricos”.
Para o escritor, a democracia está em evidência na atualidade, mas aparece nas discussões políticas como uma palavra, um conceito por vezes mal empregado. Saramago questiona: “como é que nós podemos continuar a falar de democracia em uma situação como a que vivemos, hoje, em todo o mundo?” E ele mesmo corrige: “a palavra democracia não descreve corretamente a realidade atual.O verdadeiro nome é plutocracia, que significa governo dos ricos”.
Saramago defende que, para se ter uma democracia de fato, é necessário que ela permeie um tripé: a democracia política, a democracia econômica e a democracia cultural.
Ele reconhece que os cidadãos têm o poder de decidir quem vai governar sua nação, mas alerta que, do ponto de vista econômico, o verdadeiro poder está nas mãos das grandes empresas e das multinacionais. “O voto pode tirar um do poder e pôr outro no lugar, mas não pode impedir que a Petrobrás, a Coca Cola, a Mitsubishi ou a General Motors – as grandes corporações - sejam realmente aqueles que governam o mundo”, disse. E reforçou: “nós não somos chamados para eleger o conselho de administração de uma multinacional, e o poder está nelas, a um ponto tal que os governos transformaram-se nos comissários políticos do poder final”.
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# posted by carlos : 6.4.04
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Saramago 1
São Paulo - O que é preciso para adivinhar o futuro? Quem dá a receita é o escritor português José Saramago. “Qualquer um de nós pode ser profeta, desde que cumpra uma condição: profetizar o pior, porque o pior acontecerá”, disse ele esta semana em São Paulo.
Saramago lançou, nesta capital, o que considera ser sua biografia autorizada, “José Saramago: O Amor Possível”, escrita pelo jornalista espanhol Juan Arias. A obra aborda temas pessoais, como a infância e a família do escritor, e apresentam suas idéias sobre política, religiões, literatura.
O livro sai no Brasil cinco anos após seu lançamento na Europa e foi escrito a partir de entrevista que Arias fez com o autor, anos antes de Saramago receber o Prêmio Nobel de Literatura em 98. Os dois estiveram na Livraria Cultura para lançar a obra e debater com o público o tema “A Literatura e o Engajamento Político.(...)
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Segunda-feira, Abril 05, 2004
Fotografia de Família
Janeiro de Cima. Casa da avó da Eira. Ano de 1965 (?).O meu avô José Fernandes, o primeiro a contar do lado direito, o meu tio Amândio, tias, tios, primos, a minha madrinha Rosa Fernandes, e a minha Querida avó da Eira, do lado esquerdo da foto. A sombra no chão da enorme figueira, que marcou o tempo de cada um. Tive o privilégio de ali ter estado com a minha avó, bondosa senhora de postura terna, amável e acolhedora.
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(...) Em Janeiro de Cima o tio César e família instalaram-se na grande casa da Eira, numa suave colina donde se vê toda a povoação. Era um sítio e privilegiado. Ali ao lado, a capela da Senhora do Livramento cuja grandiosa romaria é sempre no terceiro Domingo de Agosto. Lá mais no alto no cabeço arredondado existe outra ermida, a de S.Sebastião. (...)À noite, depois de um dia de trabalho árduo, a reza era ponto de honra. Todos mesmo cheios de sono rezavam e davam graças ao Senhor. Ali mesmo ao lado a Senhora do Livramento escutava todas as noites atentamente o que aqueles filhos lhe pediam em fervorosas orações, e não deixava certamente de lhe dar a sua bênção protectora.(...) O tio César, bastante cedo foi chamado para o reino dos justos, com grande pesar e consternação de toda a numerosa família.
Agora quem ia tomar o leme embarcação era o seu genro José Fernandes pai de oito filhos, homem também trabalhador, de fino trato, inteligente, culto, estudioso e de larga visão das coisas e situações. José Fernandes, devido à sua honestidade e bondade soube conquistar amigos e integrar-se perfeitamente nos problemas da freguesia e nas suas instituições, chegou mesmo a ser durante vários anos presidente da Junta da Freguesia e também alguns anos mordomo das festas religiosas que se celebravam na freguesia.
A sua esposa, Maria de Jesus, foi uma verdadeira santa, uma luz que brilhou sempre na Eira. Nenhum pobre, e eram muitos que ali iam pedir esmola, ficam sem uma dádiva, uma palavra de conforto, um sorriso, uma esperança...
Maria de Jesus, foi também a personificação de uma verdadeira esposa e mãe. Conservou sempre uma postura terna, amável e acolhedora até ao fim da vida, e nunca esqueceu as virtudes que levou da sua aldeia de Ceiroquinho escondida entre serranias.(...)
(Contos de António Jesus Fernandes)
# posted by carlos : 5.4.04
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Domingo, Abril 04, 2004
Monte do Colcurinho
...a capela de Nª. Sª. das Necessidades, que está situada no Monte do Colcurinho a 1242 metros de altitude e a cerca de 14 Km de Aldeia das Dez. Já no Monte, deixe-se levar pelos encantos de uma paisagem que esmaga pela sua Grandiosidade...
http://www.uniao-prog-chao-sobral.rcts.pt/
# posted by carlos : 4.4.04
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Programa Rede de Aldeias do Xisto
A elaboração de um Plano de Aldeia para Fajão, inserido no programa da Rede de Aldeias do Xisto, visa assegurar o reforço de identidade urbana do núcleo, criando um «sentido de lugar» e estabelecendo os principios básicos orientadores de desenvolvimento social e de crescimento ou manutenção da aldeia. Pretende-se, desta forma, que a ocupação do solo urbano em Fajão se realize em função de regras estabelecidas, por forma a garantir a qualidade do conjunto, a evitar a descaracterização e a perda de referências.http://www.cm-pampilhosadaserra.pt/
# posted by carlos : 4.4.04
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A Serra da Cebola com neve
http://www.cm-pampilhosadaserra.pt/cultura
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A cozinha
A cozinha era o lugar onde se passava a maior parte do tempo, sobretudo no Inverno. Apesar disso era um sítio escuro e de dimensões reduzidas.
O fumo que, na ausência de chaminés, se escoava lentamente através das lajes do telhado, ficava nos dias de vento a pairar desconfortavelmente no interior.
Nestes pequenos espaços sobreaquecidos, completamente negros devido à fuligem e escassamente iluminados por uma única janelinha estreita e uma candeia (acesa dia e noite, durante o Inverno) acovelavam-se famílias quase sempre muito numerosas.
Casa rural da Comissão de moradores do Casal de S. João (Desenho de Gomes Paiva)
Se agora os poucos objectos e peças de mobiliário destas cozinhas, uma vez recuperados e expostos à luz do dia, revelam comovente simplicidade e sóbria beleza, para os seus utilizadores eles não passavam de formas vagas, sombras indistintas. A harmonia de que nos apercebemos estava então subterrada numa espessa camada de miséria e pobreza.
No centro da cozinha havia uma pedra lisa, grande e grossa - a lareira, sobre a qual se fazia o fogo. À volta, num plano mais alto, um estrado de madeira em semicírculo servia de banco para toda a família. Por cima das cabeças ficava o caniço, onde eram secas as castanhas e curados os enchidos.
Todas as cozinhas tinham um caldeirão, que era uma corrente de elos de ferro, presa ao caniço. O caldeirão ficava a prumo sobre a lareira e na extremidade inferior tinha um gancho com que regulava, através de subida e descida dos elos da corrente, a distância dos tachos e caçarolas em relação ao fogo.
http://www.cm-arganil.pt/pcultural/
# posted by carlos : 4.4.04
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Ceiroquinho 1965
Ceiroquinho, aldeia comunitária, plantada num profundo vale, agasalhada por altos montes que a rodeiam, é uma aldeia presépio a espreguiçar-se pela encosta acima virada ao sul, recebendo a luz e o calor do sol acariciador.
António Jesus Fernandes
http://ceiroquinho.cmc.free.fr/
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