O olhar escondido mergulha nas curvas da montanha e salta o limiar do sonho.
Lançando-se no impossível da queda que o esmagaria.
A carne está perto do olhar numa última tentativa.
A vida num olhar.
Estava eu ali por causa dela.
Qual seria a sua confissão?
Na força dos seus olhos o insuportável espaço dos pensamentos perdidos.
É um momento existencial da memória.
Como seria a vida sem esta confissão no palco da felicidade?
O seu olhar equilibra as coisas.
O absurdo de respirar na força física esse corpo é um convite perdido pela inocência das almas, a ti e a mim.
A 23 - azul cinza no branco manto da razão eterna.9 de Janeiro de 2004.
Sem comentários:
Enviar um comentário