"Agora, olhe bem para mim. Sou uma pessoa que falou com o Rei, eu pessoalmente. Pode ser que você jamais veja outro assim. E para lhe mostrar que não sou nenhum orgulhoso, pode apertar minha mão! - E aqui rasgou a boca num sorriso que ia de uma orelha a outra, inclinando-se para a frente (pouco faltando para uma possível queda do muro e estendendo a mão para Alice. Ela segurou-a, olhando para ele um tanto apreensiva. "Se sorrir mais um pouco" - pensou - "os dois cantos da boca vão se encontrar atrás. E aí não sei o que pode acontecer com sua cabeça. É capaz de cair."
Alice no País das Maravilhas, Lewis Carrol, 1980.
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