Nas áreas rurais da África oriental, 4 entre 10 crianças perderam pelo menos um dos pais por causa da Aids. Em Uganda há 1,7 milhão de órfãos, a maior parte deles por causa da Aids. «A estrutura da família alargada, na África, poderia absorver o aumento dos órfãos - declara Rose Busingye, enfermeira profissional de Uganda e animadora do Centro «Meeting Point» de Campala para o tratamento a Aids, à agência vaticana «Fides» -, porém a família está perdendo força hoje a causa da urbanização e da crescente pobreza causada pela guerra em muitos países africanos». Em Ruanda, os órfãos por causa do genocídio de 1994 chegam a 300 mil, a metade dos quais vivem nas ruas.
A guerra traz doenças, porém, às vezes, também seqüestros e violência: foi o que afirmou no encontro a religiosa Rachele Fassere - professora em Aboke (Ruanda) - que em 1996 foi testemunha do seqüestro de 139 moças de seu colégio por parte dos guerrilheiros do «Lord Resistence Army» (organização militar que luta contra o presidente Museveni). Seguiu os soldados na floresta, conseguindo resgatar 109 moças. Outros 9 voltaram 9 meses depois, fugindo da violência de seus seqüestradores. A religiosa Rachele esperara voltar a ver as outras 21, das quais sabe que se encontram prisioneiras nos campos dos rebeldes no Sudão, junto com outras milhares de crianças raptadas em aldeias ugandesas.
Segundo Ivone Rizzo, do UNICEF, 12 milhões de crianças morrem todos os anos nos países em desenvolvimento. 70% destas mortes são causadas por pneumonia, diarréia, sarampo e fome. 80% das mortes acontecem longe dos centros sanitários. E agora se acrescentou a Aids: cerca de 90% das crianças portadoras deste virus vivem na África central e meridional. Na grande maioria dos casos, as crianças recebem a contaminação através da mãe durante a gravidez, o parto ou o aleitamento. No Ocidente, o uso de medicamentos controla o transmissão vertical (de mãe para filho), do HIV, com boa chance de desaparecimento total da doença, porém na África não se encontram estes remédios. Enquanto isto morre um inteira geração...
Sem dúvida das doenças poderias ser curadas, Chiara Mezzalira, pediatra da Associação de Voluntários para o Serviço Internacional, que trabalham em Lagos (Nigéria), revelou no Congresso organizado pelo seminário maior de Milão, que na «St Kizito Clinic», onde trabalha, passam 2.500 pessoas por mês, dos quais 50% são menores de 5 anos. A malária atinge entre 40 a 50% das crianças assistidas; 15% têm graves infecções respiratórias, e 10% meningite, sarampo e doenças de pelo. O Centro também se ocupou ultimamente de 300 casos de má alimentação. «Diminuir os preços das terapias e oferecer alimentação gratuita são - segundo a pediatra - uma resposta que é preciso dar». Porém segurar Herodes e a matança de inocentes, é «uma questão de adultos».
Congresso «Crianças do mundo: questões de adultos», realizado no seminário maior de Milão.
ZP981226-03 http://www.zenit.org/
A guerra traz doenças, porém, às vezes, também seqüestros e violência: foi o que afirmou no encontro a religiosa Rachele Fassere - professora em Aboke (Ruanda) - que em 1996 foi testemunha do seqüestro de 139 moças de seu colégio por parte dos guerrilheiros do «Lord Resistence Army» (organização militar que luta contra o presidente Museveni). Seguiu os soldados na floresta, conseguindo resgatar 109 moças. Outros 9 voltaram 9 meses depois, fugindo da violência de seus seqüestradores. A religiosa Rachele esperara voltar a ver as outras 21, das quais sabe que se encontram prisioneiras nos campos dos rebeldes no Sudão, junto com outras milhares de crianças raptadas em aldeias ugandesas.
Segundo Ivone Rizzo, do UNICEF, 12 milhões de crianças morrem todos os anos nos países em desenvolvimento. 70% destas mortes são causadas por pneumonia, diarréia, sarampo e fome. 80% das mortes acontecem longe dos centros sanitários. E agora se acrescentou a Aids: cerca de 90% das crianças portadoras deste virus vivem na África central e meridional. Na grande maioria dos casos, as crianças recebem a contaminação através da mãe durante a gravidez, o parto ou o aleitamento. No Ocidente, o uso de medicamentos controla o transmissão vertical (de mãe para filho), do HIV, com boa chance de desaparecimento total da doença, porém na África não se encontram estes remédios. Enquanto isto morre um inteira geração...
Sem dúvida das doenças poderias ser curadas, Chiara Mezzalira, pediatra da Associação de Voluntários para o Serviço Internacional, que trabalham em Lagos (Nigéria), revelou no Congresso organizado pelo seminário maior de Milão, que na «St Kizito Clinic», onde trabalha, passam 2.500 pessoas por mês, dos quais 50% são menores de 5 anos. A malária atinge entre 40 a 50% das crianças assistidas; 15% têm graves infecções respiratórias, e 10% meningite, sarampo e doenças de pelo. O Centro também se ocupou ultimamente de 300 casos de má alimentação. «Diminuir os preços das terapias e oferecer alimentação gratuita são - segundo a pediatra - uma resposta que é preciso dar». Porém segurar Herodes e a matança de inocentes, é «uma questão de adultos».
Congresso «Crianças do mundo: questões de adultos», realizado no seminário maior de Milão.
ZP981226-03 http://www.zenit.org/
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