quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Não serve de nada, que os FDP do "Governo" nem leem.

Tive acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso
Ministro das finanças; é veridica.

Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não conheço, quem
sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos governantes pensassem mais
no povo que governam e que os elegeu.

Ex. Senhor Ministro das Finanças
Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste País,
com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de Lisboa,
contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V.Ex.a para lhe fazer
uma proposta:

A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, foi vítima
de CANCRO DE MAMA em 2004 e foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical
da mesma.

Por esta "coisinha" sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma
incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha
usufruído de alguns benefícios fiscais.

Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que
confirmam que para si o CANCRO é uma questão de somenos importância.

Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano
seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais
do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
a) A entrega do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Ex.ª que, com os meus
cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha.
b) Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua
Esposa ou Filha ainda:
c) S eis (6) tratamentos de quimioterapia.
d) Vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
e) A angustia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
f) O s exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar
o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
g) Ansiedade com que são acompanhados estes exames.
h) A angústia em que vivemos (?) permanentemente.

Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha
esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de
que a minha esposa terá beneficiado, pedindo, se necessário for, um empréstimo para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua
esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V.Exª que darei
conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo
fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como
esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta
como muito bem entender.

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como
tal...) e por
isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que
Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Atentamente> 19/Outubro/2007> Victor Lopes da Gama Cerqueira.

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