Cultive a serenidade e aprenda a disciplinar-se de forma a conseguir integrar tudo o que tem a fazer no seu horário.
"Cada palavra dita carrega a questão da autoridade e da autoria, o que implica considerar os professores como sujeitos sociais de seu trabalho, sujeitos que podem conquistar sua autoridade e autoria. Devemos compreender que as novas propostas, novas alternativas curriculares, as novas soluções para velhos problemas não podem ser simplesmente implantadas, mas devem ser coletivamente construídas. Precisamos ter uma base, precisamos de diretrizes, é necessário estudar teorias, mas não há como esperar soluções redentoras rápidas: o trabalho escolar é fruto da ação coletiva crítica e criativa. Supor, ao contrário, que há uma única melhor saída pode até fazer com que as novas formulações sejam repetidas ao nível do discurso. Mas essa falação será incapaz de converter pessoas e reverter processos, e dificilmente conseguirá trazer benefícios efetivos para a prática educativa.
Acreditamos que a arte, a sensibilidade e a afetividade são fundamentais nesse encontro e nessa busca. Kramer (1999, p. 126) ressalta que “é importante e necessária a dimensão do sonho-esperança não apenas no sentido individual, mas principalmente no sentido da utopia e da aposta coletiva. (...) Porque cada época sonha não somente a seguinte, mas ao sonha-la força-a a despertar”.
Enfim, arte e vida estabelecem uma infinidade de inter-relações. A arte pode provocar uma grande necessidade de atuar, dependendo daquilo que libere ou reprima. Ela surge da vida e para ela está voltada, não podendo ser considerada como enfeite ou algo supérfluo. A arte pode provocar e ao mesmo tempo equilibrar crises em momentos cruciais da existência humana. Concluímos com Vygotsky, citado por Kramer (1999, p. 90): “ quando a justa tensão e a harmonia da alma chegam a perder-se, é preciso começar a bailar” ."
DE PROFESSOR PARA PROFESSOR COMO MOTIVADOR, COMUNICADOR, ARTISTA E AUTOR
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