Uma obra que promete a verdade mas vestida de "enigma" a desvendar
O livro termina com os protagonistas, os polícias Francisco Meireles e o seu chefe, João Tavares, a contemplar o mar. Não é por acaso: a tese do ex-inspector da Polícia Judiciária Paulo Cristóvão, o autor de A Estrela de Madeleine - Onde, Quando, Como, Quem, O Quê e Porquê, é de que foi no "mar imenso que lhes enche o horizonte" que o corpo da criança foi ocultado. O corpo a que chama "prova-rainha" e que ao longo da narrativa reconhece, pela voz de Tavares e Meireles, que nunca será encontrado. Garante aliás que, se este estivesse na zona da Praia da Luz, onde "foram vasculhados mais de 500 apartamentos e centenas de automóveis", "inquiridas centenas de pessoas", "batidos quilómetros e quilómetros de costa e terrenos do interior", "teria mesmo sido encontrado". Mas, conclui, "Mas não estava. Nem poderia estar".
Maddie morta e lançada ao mar numa novela "ainda a correr"
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