A desordem mundial não pode dispensar a ONU como lugar onde pelo menos todos falam com todos, porque o diálogo é o primeiro elo de um projecto de paz, e a sua ruptura é também o primeiro passo para o conflito.
Mas este diálogo teimosamente inconclusivo contribui muito mais para a criação de um mundo virtual que rodeia de ignorância o acesso da opinião mundial à realidade, do que para adiantar os pressupostos do desenvolvimento sustentado. E também, por isso, para colocar na imagem da ONU o ferrete da ineficácia, como entidade cujo exercício é visto independente da vontade dos Estados membros.
É excelente que os gestores da ONU insistam em celebrar o 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sobretudo sendo para evidenciar que os Estados não fazem o suficiente para traduzir em acções solidárias aquilo que então proclamaram.
Mas este diálogo teimosamente inconclusivo contribui muito mais para a criação de um mundo virtual que rodeia de ignorância o acesso da opinião mundial à realidade, do que para adiantar os pressupostos do desenvolvimento sustentado. E também, por isso, para colocar na imagem da ONU o ferrete da ineficácia, como entidade cujo exercício é visto independente da vontade dos Estados membros.
É excelente que os gestores da ONU insistam em celebrar o 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sobretudo sendo para evidenciar que os Estados não fazem o suficiente para traduzir em acções solidárias aquilo que então proclamaram.
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