O mal do PSD não é, convenhamos, a liderança e quem a ocupa. Um partido é, antes do mais, um projecto político que não pode mudar radicalmente com os protagonistas de ocasião, tem de manter um norte e um rumo. Por exemplo, não pode num dia defender um referendo ao Tratado da UE para no dia seguinte o negar; não pode num dia rejeitar a descida de impostos para no dia seguinte a propor ou, logo a seguir, criticar. O verdadeiro problema do PSD é, portanto, estar completamente espartilhado por um PS que lhe ocupou literalmente o terreno e lhe furtou o programa político, deixando-o órfão e à deriva, sem saber o que fazer nem como reagir.
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