É esta a grande contradição. O tom reivindicativo de Jardim, de ameaça constante, perde-se depois nos salamaleques de anfitrião, com laivos de alguma subserviência. Cavaco, pelo seu lado, foi-se revelando perito em contornar questões difíceis: "Jesus Cristo não sabia de finanças e foi um grande homem", disse, à chegada ao aeroporto, em 1995, quando instado pelos jornalistas a comentar as relações financeiras entre o Estado e a região. Na hora da despedida, a memorável gaffe: "Gostei muito de ter estado em Timor."
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