terça-feira, 3 de junho de 2008

de JC ao Ceiroquinho

A descer o Covo 935 mtr
Manuela Gama da Casa de Janeiro Turismo em Espaço Rural, Casas de Campo-Janeiro de Cima/Fundão.
Cândida Monteiro do Jornal RECONQUISTA Castelo Branco
Catarina a Black Woman!
Penedos de Fajão. "Quem pode andar por entre estes penedos gozará dum espectáculo verdadeiramente estranho, belo e terá a ilusão não sabemos se do Inferno de Dante se de ossadas de gigantes de outro planeta que ali ficassem estáticos"
Ponte de Fajão. Da sua história pouco se sabe. Há muitos anos atrás ter-se-á chamado Vila Cova.

Vale Covo e Turbinas 33 a 38 do Parque Eólico de Pampilhosa da Serra.

Vale Derradeiro

O «Samarrica» do Vale Derradeiro

Conta-se que o primeiro homem que viveu em Vale Derradeiro residia numa casa humilde. Certo dia deslocou-se a uma feira da região e, abeirando-se de uma tenda, começou por observar a mercadoria e naturalmente perguntar preços. O tendeiro, por sua vez, vendo a forma de vestir do nosso homem, que apenas ostentava uma samarra como objecto de vestuário mais valioso, pergunta-lhe:

- O que é que o «samarrica» quer se não tem dinheiro para comprar?!…

Recebeu o tendeiro como resposta:

-Fique o senhor sabendo que o «samarrica» é do Vale Derradeiro e se estivesse na minha terra comprava tenda e tendeiro!

Acontece que naqueles tempos abundavam os salteadores e para azar do nosso personagem dois encontravam-se ali a ouvir a conversa e provavelmente tê-lo-ão seguido até casa. Uma vez lá, sob ameaça à família do «samarrica», filhas e mulher, obrigou-o a entregar algumas moedas em ouro que o mesmo tinha escondidas no «açafate».

Já tinham os malfeitores saido de casa e o «samarrica», na intenção de acalmar os seus, diz: - Calma mulher que ainda nos resta o do cepo!

Os larápios, que haviam desconfiado haver mais ouro naquela casa, ficaram à escuta junto a uma janela e assim acabaram de "depenar" o nosso «samarrica».

Honra a todos os que foram ou tenham de ser «samarricas».

Sem comentários: