Igreja de Santa Maria do Castelo.
Em tempos que já lá vão, após um prolongado cerco a Monsanto, os seus defensores desesperavam de se livrar do inimigo e encaravam com tristeza e mágoa a humilhação de uma próxima rendição pela fome. Da grande quantidade de viveres com que se haviam refugiado no Castelo restava apenas uma bezerra e uma Quarta de trigo. Foi então que uma mulher idosa se lembrou de dar o trigo à bezerra e de atirar do alto do cabeço aos sitiantes que no fundo da encosta esperavam a hora da rendição dos valentes defensores de Monsanto. A vitela ao rebentar lá em baixo pode mostrar o trigo com que a haviam alimentado, dando a ideia de que a praça se não entregaria pela fome. Enganando por este estratagema, o chefe inimigo manda levantar o cerco deixando os monsantinos em paz. Para comemorar este facto ainda hoje os rapazes e as raparigas de Monsanto, envergando fatos antigos, sobem ao Castelo acompanhados de muito povo, cantando e dançando ao som do harmónio e dos adufes e glorificando a Divina Santa Cruz. Das suas muralhas lançam um pote de barro, caiado de branco e enfeitado de flores, símbolo de bezerra dos seus antepassados.
Também nesse dia as raparigas levam nas mãos bonecas feitas de trapos, as "marafonas" vestidas à moda antiga. Simbolizam para uns as mulheres de Monsanto dançando e cantando após a libertação do cerco e para outros as reminiscências de um culto pagão muito antigo.
CMIdanha-a-Nova
Também nesse dia as raparigas levam nas mãos bonecas feitas de trapos, as "marafonas" vestidas à moda antiga. Simbolizam para uns as mulheres de Monsanto dançando e cantando após a libertação do cerco e para outros as reminiscências de um culto pagão muito antigo.
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