segunda-feira, 8 de junho de 2009

Foi-se...

Sócrates fez dois anos olímpicos, seguiram-se dois para esquecer. Soube agarrar o país, mostrou firmeza e coragem. No entanto, quando chegou a crise, em vez de a enfrentar, varreu o lixo para debaixo do tapete e deu um exemplo do que não deve ser uma boa governação: decisões avulsas e erráticas, falta de transparência - como se vê agora no BPP. Acima de tudo, o primeiro-ministro não foi capaz de liderar, liderar gerando solidariedade à sua volta. A factura está aí: Alegre, com a derrota ainda fresca, atirou-se logo à jugular do primeiro-ministro. Quanto ao PSD, o aroma revitalizante do poder anda próximo, mas é demasiado cedo para dar a vitória a Ferreira Leite nas legislativas: falta-lhe ainda comer muita maisena. Uma coisa, no entanto, já conseguiu: Sócrates viu esfumar-se o objectivo desejado para Outubro. Esse objectivo parece morto e enterrado. Quem perdeu as eleições de ontem não foi Sócrates, foi a maioria absoluta socialista.
Foi-se a maioria absoluta i Online

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