sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Em memória de António Monteiro

O dia entoa a sua última canção...
Como é possível que não me tivesse dado conta de que o meu coração também ardia?
Chega o momento de ver em silêncio o trânsito dos dias felizes até outra morada.
A memória é agora um montão de brasas fumegantes no meio de uma paisagem desolada.
As brasas de outros dias repousam a teu lado vás para onde fores.

António Sáez Delgado - Dias, Fumo

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