“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Pedido ao Pai Natal
Este ano levaste o meu cantor e dançarino preferido, o MICHAEL JACKSON, o meu actor preferido PATRICK SWAYZE, a minha actriz preferida FARRAH FAWCETT... só te quero recordar que o meu político preferido é o JOSÉ SÓCRATES!
domingo, 29 de novembro de 2009
O gelo do Árctico
Svalbard é um refúgio totalmente atípico no alto Árctico da Noruega, com uma gama abundante de vida selvagem mas a enfrentar o degelo. Clique para visitar o dossiê Tudo Sobre As Alterações Climáticas.
O paraíso em degelosábado, 28 de novembro de 2009
Estudo
Los niños más conflictivos proceden de familias de alto nivel adquisitivo
Um direito ou ou abuso?
Anonimato en Internet, ¿derecho o abuso?
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Hajj
Peregrinos musulmanes caminando por el monte Arafat, en La Meca, durante el hach.
Las 21 mejores fotos del día
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
oferecer em sacrifício à cúpula globalista da ONU
Desmontando a fraude ao aquecimento
Mídia Sem Máscara
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Capa
Eva Herzigova y Claudia Schiffer, juntas y desnudas
terça-feira, 24 de novembro de 2009
aos que escolhem a neutralidade
O silêncio que envenena
Mídia Sem Máscara
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Impressões pessoais
domingo, 22 de novembro de 2009
No rasto dos cátaros
Tras los vestigios de los cátaros
sábado, 21 de novembro de 2009
Uma reflexão e uma proposta
Uma reflexão e uma proposta
Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país - particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde - sobre a sua honestidade e o seu grau dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais.
Teresa Forcades i Vila* -
Dados científicos
Os dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].
A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].
Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].
Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].
Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde - entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) -, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].
Irregularidades que têm de ser explicadas
Em finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram.
Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].
Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune?
Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência - que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas - foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].
Consequências políticas da declaração de «pandemia»
No contexto de uma pandemia é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].
O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].
Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos...
É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].
Uma reflexão
Se o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.
Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.
No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.
No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes - entre eles a Directora-Geral da OMS -, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:
1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;
2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.
Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.
Uma proposta
A minha proposta é clara:
Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país [Espanha].
Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.
Notas:
[1] Zimmer SM, Burke, DS. Historical Perspective: Emergence of Influenza A (H1N1) viruses. NEJM, Julio 16, 2009. p. 279
[2] 'The reemergence was probably an accidental release from a laboratory source in the setting of waning population immunity to H1 and N1 antigens', Zimmer, Burke, op. cit., p. 282
[3] Zimmer, Bunker, op. cit., p. 279
[4] Doshi, Peter. Calibrated response to emerging infections. BMJ 2009;339:b3471
[5] US Centers for Disease Control and Prevention. Serum cross-reactive antibody response to a novel influenza A (H1N1) virus after vaccination with seasonal influenza vaccine. MMWR 2009; 58: 521-4.
[6] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu).
[7] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu)
[8] Cf. Le Journal du Dimanche (25 juliol '09): Debré: 'Cette grippe n'est pas dangereuse'; cf. La Razón (4 septiembre '09): Rodríguez Sendín: Cordura frente el alarmismo en la prevención de la gripe A
[9] Cf. Virus mix-up by lab could have resulted in pandemic. The Times of India, sección de ciencia, 6 marzo 2009.
[10] http://www.who.int/
[11] Cohen E. When a pandemic isn't a pandemic. CNN, 4 de mayo '09.http://edition.cnn.com/
[12] Doshi Peter Calibrated response to emerging infections VMJ 2009;339:b3471
[13] Falkiner, Keith. Get the rushed flu jab or be jailed. Irish Star Sunday, 13 septiembre '09.
[14] Senate Bill n. 2028: An act relative to pandemic and disaster preparation and response in the commonwealth. 4 agosto '09. Cf. Moore, RT. Critics rage as state prepares for flu pandemic. 11 septiembre '09. WBUR Boston.
[15] Cf. Vaccination H1N1: méfiance des infirmières. www.syndicat-
[16] Stobbe, Mark. Legal immunity set for swine flu vaccine makers. Associated Press, 17 Julio '09.
Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.
* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».
Tradução de José Paulo Gascão
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
varada neles
ionline
O calendário + famoso II
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Os intocáveis
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (…)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.
JN - crónica de Mário Crespo
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens
Profs....a culpa é deles!
Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores.
Só pode ser deles,aliás.
Os alunos estão lá a contragosto, por isso não contam.
O ministério muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos.
Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores.
Pelo menos os que vão conseguindo escapar com vida.
É evidente que a culpa é deles.
E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna, esta não é uma acusação gratuita.
Há razões objectivas para que os culpados sejam os professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças?
Se eles possuíssem algum tipo de sabedoria, tê-Ia-iam usado em proveito próprio.
É sensato entregar a educação dos nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento?
Parece-me claro que não.
A menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo.
Esta gente opta por passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater.
Sem nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M.
Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora o há os professores masoquistas, que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das escaramuças.
Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes professores.
Um cigano em cada escola, é a minha proposta.
Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para o mundo.
Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão
O nosso pequeno mundo
- Organismo: UNICEF Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia
- REPORTAJE: El patio de mi casa...se quedó atrás
- REPORTAJE: Un ‘rap’ contra la violencia
- REPORTAJE: La vuelta de los niños soldado
- REPORTAJE: Con sueños y sin país
- REPORTAJE: Los pibes del Sur y la conciencia del ser
- REPORTAJE: Jugar al estilo americano
- REPORTAJE: Darle la vuelta al mundo
- REPORTAJE: El río que nos lleva y nos une
- REPORTAJE: Flechazos contra la discriminación
- REPORTAJE: Otros líderes son posibles
- Fotografía: Niños del campo de refugiados de Chatila (Líbano)
- Fotografía: Rozi, en India, mira el encuadre de la fotografía
- Video: La Convención sobre los Derechos del Niño cumple 20 años - 13-11-2009
- Fotogaleria: Nuestro pequeño mundo
El País
domingo, 15 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
El Bulli 09
Para la posteridad, este fue el menú completo de una tarde de noviembre de 2009:
Cactus margarita
Cañas: mojito – caipirinha
Hibiscus
Nieve–fizz
Té de uva y cassis
Camarón
Globo de gorgonzola
Campari
Cacahuetes miméticos
Galleta de sésamo
Cristal de parmiggiano
Flor de néctar
Esponja de coco
Galleta de frambuesa
Bocadillo de manzana
Canapé de jamón y jengibre
Galleta de té
Lentejas de Montjoi
Zamburiñas con flor de jazmín
Tartar de tuétano
Gambas dos cocciones
Consomé de paloma
Pistachos tiernos
Berberechos con yuzu
Leche de soja con soja
Ortiguilla al té
Hueva's
Rosas / alcachofas
Shabu–shabu de piñones
Anguila–chirimoya
Liebre
Pasión
Canapé de piel de pollo
Caza de otoño
Copa de tartufo
Raviolis de parmesano
Ñoquis de boniato
Estanque
Hojaldre de piña
Marshmallow de chocolate
Frambuesas
Moluscos
Morphings
En el Restaurante
El Bulli (sitio oficial)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Portugueses vão gastar menos nas compras de Natal
Apesar de ser apontada uma subida na confiança dos portugueses – apenas 59 por cento dos inquiridos nacionais consideram que a economia está em recessão, enquanto no ano passado, esta opinião recolheu 93 por cento das respostas –, o Xmas Survey 2009 revela que cautela ainda prevalece na mente dos consumidores.
Segundo avança em comunicado a Deloitte, “os inquiridos assumem permanecerem prudentes nas suas despesas e estão preocupados em manter o seu orçamento sob controlo” e “em Portugal, o orçamento para a época festiva de final de ano desce 3,7 por cento”. Na última época festiva do ano (incluindo presentes de Natal, alimentação adicional e comemoração festiva) o estudo adianta que os portugueses contam gastar, em média, 620 euros.
Livros, roupa e dinheiro vão liderar as ofertas de Natal
O estudo aponta os livros, o vestuário e o dinheiro como o “top 3” dos presentes mais desejados para este Natal, com 54%, 53% e 48% das respostas respectivamente. Mas, se alargarmos a lista ao top 10, os consumidores acima dos 12 anos revelam como quarta oferta favorita os produtos de cosmética e perfumes, com 44%, a música/CD’s com 43%, as viagens com 37%, e nas três posições finais os vouchers de orfeta, 27%, os computadores portáteis, 25%, e os chocolates com 23%.
De acordo com o estudo, os livros surgem mesmo como o presente de Natal favorito na maioria dos 17 países incluídos na análise. Já quando analisado por sexo, a Deloitte avança que as mulheres apontam nas primeiras escolhas os livros, a cosmética e o vestuário, enquanto os homens se revelam mais interessados em dinheiro, livros e música.
Fonte: Delloite
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
No Bairro dos Sonhos Perdidos
O conceito de Carpe Diem faz parte da sua sensibilidade.
Se toda a gente fosse como ele.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
O prazer está nas tuas mãos
Extremadura enseña a sus jóvenes cómo masturbarse
terça-feira, 10 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Carta aberta à nova Ministra da Educação
Cara professora Isabel Alçada, Senhora Ministra da Educação,
A ideia que temos de si é, certamente, comum à de milhares de professores e educadores: é a ideia de uma professora que – em conjunto com Ana Maria Magalhães – consagrou uma grande parte da sua vida profissional (e não só), de forma dedicada e persistente, à escrita de livros destinados aos seus alunos e aos dos outros colegas da profissão, com a preocupação de que essas crianças e jovens adquirissem o hábito e o gosto pela leitura e pela escrita.
Esta mesma preocupação é comum a milhares de colegas que, ao longo da sua vida profissional, no anonimato mas com empenho, têm posto em prática estratégias de ensino diversificadas e inovadoras, nomeadamente, a realização de projectos ambiciosos, sempre com o mesmo objectivo: promover o sucesso escolar e educativo dos seus alunos, elevar o grau de literacia do povo português.
Foi, aliás, este combate pela literacia que presidiu à defesa da criação de um Plano Nacional de Leitura (PNL), por muitos de nós, PNL que o governo de Sócrates acabou por adoptar e onde a professora Isabel Alçada assumiu, honrosamente, o lugar de Comissária.
Cara professora Isabel Alçada, Senhora Ministra da Educação,
Com o seu saber de experiência feito, reconhecerá, como ninguém, quão complexa e exigente é, hoje, a missão da Escola e o que a sociedade espera dela.
Uma Escola onde se encontram as nossas crianças e adolescentes e que nela fazem convergir a diversidade e a heterogeneidade da realidade social em que vivemos.
Ninguém vai poder exigir à Escola que altere as múltiplas diferenças sociais, nem o ritmo alucinante da vida das famílias, marcadas por fenómenos de migração, trabalho desregulamentado ou desemprego.
Mas é no meio de todo este turbilhão social, a que se acrescentam as novas “tecnologias da informação” – proporcionando aos alunos o acesso ao conhecimento, sem espaço e sem tempo, onde o virtual e o real se confundem – que a Escola existe, a Escola onde se tem de ensinar e aprender, onde é imperioso investir na formação integral dos alunos, ajudando-os a crescer como seres livres e intervenientes, preparados para participar na construção de uma civilização comum, que deve ser preservada por todos.
A professora Isabel Alçada sabe – como todos os que trabalham no ensino – o quanto se exige a cada professor para gerir turmas numerosas, onde são integrados, por vezes, alguns alunos com necessidades educativas permanentes, a chamada “educação especial”.
Mais do que nunca, exige-se do corpo docente de cada escola – e dos restantes trabalhadores que nela estão colocados – a capacidade de criar ambientes de tranquilidade, propiciadores de aprendizagens e aquisição de métodos de trabalho, de formas democráticas de relacionamento com o mundo, assentes na liberdade e na formação de uma consciência crítica.
Por isso, ganha toda a força o conteúdo da Lei de Bases do Sistema Educativo, defendendo a existência de professores reflexivos, capazes de partilhar as suas experiências e de organizar as melhores respostas a dar a cada aluno, em particular, por razões da sua especificidade, e a todos eles, em geral, por desejarem, naturalmente, ver satisfeitas as suas expectativas de aprendizagem.
A anterior Ministra da Educação marcou a sua prática governativa com uma actuação que foi o contrário deste paradigma de Escola Democrática.
Dividiu os professores e educadores em categorias artificiais; impôs-lhes uma avaliação incoerente e injusta, assim como um horário de trabalho completamente desajustado da especificidade da função docente; estabeleceu um regime de aposentação insuportável; retirou, a dezenas de milhar de professores, o direito a uma carreira; atirou muitos deles para a sujeição ao regime de recibos verdes; deu mais um golpe naquilo que, nas escolas, resta da democracia de Abril; desvalorizou os diplomas atribuídos aos jovens professores pelas suas instituições de formação, que os declararam habilitados para o ensino, e sujeitou-os a provas de ingresso na profissão.
Cara professora Isabel Alçada, Senhora Ministra da Educação,
O desafio que aceitou receber nas suas mãos é demasiado ambicioso, face às exigências do desenvolvimento da Educação neste país.
Responder a este desafio, de forma positiva, implica apoiar-se naqueles que – apesar de todas as dificuldades e vicissitudes – não regatearam esforços para responder aos seus alunos, e que, por eles e pela Escola pública, vieram quase todos encher as ruas de Lisboa, pedindo: “Deixem-nos ser professores!”.
Apoiar-se neles é responder às direcções sindicais, em particular às da FENPROF e da FNE, que pedem a suspensão imediata do regime de avaliação do desempenho docente e a revogação do ECD, abolindo as falsas categorias em que foram divididos os professores.
Está nas suas mãos esta viragem positiva, uma viragem que é legítimo esperar-se de uma professora.
A CDEP, que tem como objectivo contribuir para que seja realizada a unidade entre todas as organizações que defendem a Escola Pública, laica e democrática – que forme primeiro o Homem e só depois o Trabalhador – apoiará todos os passos que forem dados neste sentido, continuando a defender as reivindicações que unem todos os docentes, nomeadamente:
a colocação por concurso dos docentes e auxiliares da acção educativa necessários às escolas;
o restabelecimento da carreira única e de uma avaliação formativa e sem quotas;
a abolição da prova de ingresso na carreira;
o respeito pelas especificidades das crianças com necessidades educativas especiais;
o restabelecimento da gestão democrática das escolas;
o restabelecimento do vínculo ao Estado para todos os trabalhadores das escolas e restantes serviços públicos.
A Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP) considera que, se a Senhora Ministra da Educação agir neste sentido, terá seguramente o apoio e o reconhecimento da esmagadora maioria dos docentes e de todos quantos ambicionam ver vingar em Portugal uma verdadeira Escola Pública, laica e democrática.
recebido por e-mail
domingo, 8 de novembro de 2009
Os nomes da rosa
"O Factor Vara"... por Miguel Sousa Tavares
(que não tirou a licenciatura ao domingo, mas fez a pós-graduação antes da licenciatura)
Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.
Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços.
E assim acabou"voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança
ua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".
Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus
administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores! Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a
lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para todos.
P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo
desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série – ou e tem ou não se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava! Acabei de confirmar no site e está lá, no site institucional do BCP.
Vejam bem os anos de licenciatura e de pós-graduação!!!!!:
Armando António Martins Vara
Dados pessoais:
Data de nascimento: 27 de Março de 1954
Naturalidade: Vinhais - Bragança
Nacionalidade: Portuguesa
Cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo
Início de Funções: 16 de Janeiro de 2008
Mandato em Curso: 2008/2010 Formação e experiência Académica
Formação:
2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)
2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)
http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais//article.jt
ml?articleID=217516
http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais/article.jh
tml?articleID=217516
Extraordinário... CV de fazer inveja a qualquer gestor de topo, que nunca tenha perdido tempo em tachos e no PS! Conseguiu tirar uma Pós-graduação ANTES da licenciatura...
Ou a pós-graduação não era pós-graduação ou foi tirada com o mesmo professor da licenciatura, dele e do Eng. Sócrates...
E viva o BCP e o seu "bom nome"!!!