Deparei-me, outro dia, mais ou menos indiretamente, com uma senhora de maneiras educadas e até elegantes, do tipo que seus inimigos chamariam de extravagante e seus amigos de refinada, que por acaso mencionou certa pequena cidade da parte oeste do país, e aduziu, com uma voz sibilante, que ela continha “um ninho de católicos romanos”. Isto aparentemente se referia a uma família que casualmente eu conheço. A senhora então disse, com uma voz alterada de profundo fatalismo: “Só Deus sabe o que é dito e feito atrás daquelas portas fechadas.”
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