quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Se...

12 razões para escolher um Presidente da República

SE... Pensa que o próximo Presidente da República deve ser:

1.Uma pessoa capaz de não e nunca se calar por omissão ou cumplicidade seja com quem for; sempre que nas classes dirigentes, na Governação ou na Sociedade Civil, a todos níveis, aconteçam actos ou atitudes desprestigiantes para uma maior afirmação / CREDEBILIZAÇÃO da DEMOCRACIA e da verdadeira cidadania democrática, responsável e solidária:

2.Uma pessoa capaz de praticar a “Cooperação Conflitual” entendida como a capacidade de cooperar com LEALDADE E INDEPENDÊNCIA DE PENSAMENTO com quem, amigos ou adversários, diverge e ou defende ideias e até interesses por vezes diferentes; prática que constitui o verdadeiro indicador do nível de consciência democrática de cada pessoa:

3.Uma pessoa que nos assegure pelo exemplo coerente da sua vida não ser capaz de negar ou moldar de forma oportunista os seus princípios e valores a interesses estratégicos ou de circunstância, para satisfazer ambições pessoais por muito legítimas que sejam:

4.Uma pessoa que entenda que a origem das causas da crise que o País atravessa é o deficit de cidadania responsável e solidária de uma grande parte dos nossos concidadãos, estimulados a adoptarem comportamentos individualizantes e egoístas pelos exemplos duma boa parte dos nossos dirigentes ao longo destas últimas décadas:

5.Uma pessoa que se preocupe fundamentalmente com a pedagogia para o exercício pleno e generalizado da CIDADANIA...para que, com orgulho de ser CIDADÃOS, todos passemos a exigir com razão os nossos direitos e a cumprir rigorosamente com os nossos deveres fiscais e de solidariedade, dando viabilidade, coesão, conteúdo e razão de existência à continuidade de Portugal:

6.Uma pessoa que sendo igual ao que diz ser, igual ao que é, não precise de ser: “artista do áudio – visual, guru de um qualquer saber específico, nem exímio em ginástica facial” para nos convencer da sua honestidade e coerência entre o que diz e o que pensa.

7.Uma pessoa que, por deformação profissional, não aspire intimamente a transformar o Presidente da República, numa espécie de “ inteligência parda” da governação do País.

8.Uma pessoa que seja acima de tudo, um defensor atento dos valores e princípios que devem aperfeiçoar e fazer evoluir a democracia portuguesa tais como: a participação cidadã na organização da sociedade civil a todos os níveis, a disseminação de células de solidariedade social de proximidade, o aumento significativo da participação formal e informal dos cidadãos nos centros de decisão a nível local, a propagação da tolerância cívica zero para com os surripiadores e dissipadores do erário público etc. etc.

9.Uma pessoa que para além de desempenhar todas as normais funções de um Presidente da República, seja efectivamente e principalmente o dinamizador/mobilizador duma forte motivação nacional para que possamos dar o SALTO cultural e cívico que permitirá combater com êxito todos os défices, incluindo o das finanças públicas.

10.Uma pessoa que a sós com a sua consciência, não arrede pé do seu espaço, não pactue com o “ politicamente correcto porque transitoriamente útil”;

11.Uma pessoa em quem nos reconheçamos, nem super inteligente nem “super” nada: apenas e tão só, um homem honesto, culto, conhecedor da História dos homens, dotado de bom senso e humildade democrática para procurar ouvir antes de decidir.

12.Uma pessoa capaz de, por convicção, dar continuidade e potenciar o trabalho exemplar do actual Presidente da República, respeitando idênticos valores e sensibilidades.

Se pensa que os pressupostos que mencionamos são efectivamente fulcrais para o perfil do próximo Presidente da República, então...

em consciência e sem medo... vote MANUEL ALEGRE.


Camilo Mortágua, Dezembro de 2005

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