..."Pobre país em que se misturam tão facilmente os problemas da instrução e do comportamento, as duas facetas da Educação! Ao professor cabia tradicionalmente a instrução, sendo os modos e o equilíbrio psicológico dos rebentos mormente responsabilidade da família. Não é assim.
Se o professor consegue, estoicamente, mostrar ao aluno o que é um "complemento directo" ou uma "raiz quadrada", isso é instrução; se o aluno, consumada a aparente assimilação do conceito, espeta uma galheta no professor, isso é comportamento. Estão a ver a diferença? A gramática e os cálculos são, prioritariamente, tarefa do professor; a renúncia à galheta era dantes dever da família. Ai já não é? Pois não. O professor que se cuide: ou trata o autor da galheta com carinho evangélico ou sofrerá sanções profissionais. Os pais e o Ministério lá estão para julgar os docentes." /...
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