“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
sábado, 8 de julho de 2006
Fraga da Pena
Paisagem a proteger
"Vindo de Côja e na fronteira da Paisagem Protegida da Serra do Açor é preciso parar junto à placa que indica o caminho de acesso à Fraga da Pena. Deixe o carro e siga a pé por um caminho fácil de terra batida, que demora pouco mais de cinco minutos a percorrer. Um pequeno riacho ainda corre neste ano de seca e erguem-se antigas azenhas. Continue em frente até à ponte de madeira, logo ali. É, então, que vislumbra a queda de água com cerca de vinte metros de altura, precipitar-se sobre um lago de líquido gélido. De frente, a parede de rocha é composta por camadas lascadas. É perante este cenário edílico que se distribuem mesas de pedra para piqueniques, ao som calmante da água a correr.
O acidente geológico da Fraga da Pena é atravessado pela barroca (ravina ou barranco) de Degraínhos. Subindo pelas escadas de pedra ou escavadas no terreno pode-se, até certo ponto, seguir o curso da água e encontrar mais lagos e mais quedas de água num conjunto fabuloso e de impressionante serenidade.
Regresse à estrada e siga no sentido da Benfeita e de Pardieiros, percorra de seguida a estrada de terra batida, acessível a qualquer veículo ligeiro, para melhor apreciar a manta verde constituída pela Mata da Margaraça. Medronheiros, azevinho, carvalhos, castanheiros, avelaneiras e cerejeiras bravas, são algumas das espécies identificáveis. Junto à Casa Grande, Centro de Interpretação da área protegida, fica o início de um percurso pedestre com duração de cerca de meia hora. Fácil.
Ainda nos arredores do Piódão, vale a pena uma incursão por Chãs d’Égua, uma aldeia bastante homogénea em termos arquitectónicos e por Foz d’Égua, local de mais uma praia fluvial e do início de um passeio pedestre bem mais difícil, rumo ao Piódão. São 2,8 quilómetros de montanha, quase sempre a subir. Só para os bravos ou para quem não se importe de demorar mais tempo a apreciar a serra do Açor e, até, vislumbrar a ave que lhe deu o nome".
Texto de Paula Carvalho Silva
INATEL
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