VINTE mil pessoas de 60 países estão a participar até ao próximo dia nove no Festival Boom, que se realiza na Herdade do Torrão (Idanha-a-Nova) e cuja edição deste ano é especialmente dedicada à preservação do ambiente e à cultura alternativa. Além da música e das artes plásticas (na foto, um ateliê para jovens iniciantes), o Boom é também um espaço de reflexão, estando previstas palestras sobre os novos paradigmas científicos, o Xamanismo e a Ecologia.
O evento começou a ser preparado há alguns meses, avultando entre os seus obreiros uma equipa de doze artesãos de Bali, que vieram expressamente para construir as três estruturas de grande porte (entre elas o maior pagode de bambu da Europa), que dominam o acampamento. Embora não seja o mais mediático o Boom é tido como o festival que mais estrangeiros traz a Portugal. E segundo um membro da organização, Artur Silva, o interesse destes visitantes deve-se, sobretudo, ao facto de «o nosso país continuar a permitir estes eventos ao ar livre e de grande proximidade com a natureza». A organização contou com o trabalho voluntário de 1.300 pessoas, desde meados de Maio, para montar, nomeadamente, onze restaurantes, 55 chuveiros e 250 casas de banho.
José Furtado/ Jornal RECONQUISTA
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