“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
O socialismo do partido de Sócrates
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Mistura explosiva
O futuro hoje
Foto: ESA
La ESA proyecta satélitescapaces de enviar un haz de datos desde 36.000 kilómetros.
Así serán los satélites del futuro
Mitsubishi Motors
Por meias palavras...
prostitutas na rua...
- Pai, quem são aquelas senhoras?
O pai, meio
embaraçado, responde:
- Não interessa, filho... Olha, antes, para esta
loja... Já viste os brinquedos, tão lindos?
- Sim, sim, já vi. Mas...
quem são as senhoras e o que fazem ali, paradas?
- São... são... São
senhoras que vendem na rua.
- Ah, sim?! Mas, vendem o quê? - Pergunta,
admirado, o garoto.
- Vendem... vendem... Sei lá... vendem um pouco de
prazer!
O garoto começa a reflectir sobre o que o pai lhe disse, e,
quando chega a casa, abre a sua carteira com a intenção de ir comprar
um pouco de prazer. Está com sorte! Pode comprar 25 Euros de prazer!
No dia seguinte, vai ver uma prostituta e pergunta-lhe:
- Desculpe,
minha senhora, mas pode-me vender 25 Euros de prazer, por favor?
A mulher fica admirada, e, por momentos, não sabe o que dizer, mas,como
a vida está difícil, ela aceita, leva o garoto para sua casa e
prepara-lhe seis tortas de morango.
Já era tarde, quando o garoto chegou a casa.
O pai, preocupado pela demora do filho, pergunta-lhe
onde ele tinha estado. O garoto olha para o pai e diz:
- Fui ver as senhoras que nós vimos ontem, para comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo!
- E... e então... como é que se passou?
- Bom, com as quatro primeiras não tive dificuldade. Com a quinta levei quase uma
hora, tive que empurrar com o dedo, mas comi-a, mesmo assim. Com a
sexta foi com muito sacrifício! No fim, estava todo lambuzado... Até
derramei creme, por todo o chão, mas fui convidado a voltar amanhã...
Posso ir?
O pai caiu de costas...
domingo, 28 de outubro de 2007
"Um educador social"
A sua obra, embora se lhe reconheça valor e impacto, não traria hoje nada de novo às pedagogias e conceitos teóricos vigentes. Mas o interesse passa por analisar a acção do educador no tempo preciso que vai dos anos 30 aos anos 50. Isto, em Portugal, porque na África lusófona actual, procura-se a integração social para superar bolsas de pobreza.
“Em Moçambique, as casa do Gaiato têm a função de ajudar as populações a integrar-se, não só pelo trabalho e pela cooperação, mas também proporcionando uma interajuda e uma solidariedade entre as pessoas. Uma padaria comunitária, por exemplo, pode produzir pão para sete ou 10 povoações”.
Por cá, há 50 e 60 anos atrás, o Padre Américo tentou desenvolver, ainda que de forma diferente, a integração. Considerava que cada paróquia se devia responsabilizar pelos seus pobres. “Isso é uma revolução no seu tempo. É por isso que digo que o Padre Américo, no seu tempo, foi um revolucionário de forma pacífica”.
Investigação - ATACAR AS CAUSAS DA POBREZA - A obra da rua
Ernesto Candeias Martins
RVJ - Arquivo
A RAZÃO DE SER PADRE
Tendência desde cedo
JOSÉ CRISANTO, PROFESSOR NA FIGUEIRA DA FOZ
Da Casa do Gaiato para a vida
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O rumo de uma obra
sábado, 27 de outubro de 2007
A" localização do Paraíso" de Adão e Eva
Seria um lugar de agradabilíssimo e permanente clima temperado, situado no Oriente, talvez em lugar bem alto para que não fosse alcançado pelas águas do Dilúvio Universal, cercado por grande extensão de terra ou de água que dificultassem ao homem atingi-lo. Se situado em terra, dele sairiam quatro grandes rios (Fison, Gion, Heidequel e Eufrates), em direção aos pontos cardeais. Além de pássaros cantando durante o ano inteiro, árvores sempre carregadas de frutos, existiriam grandes quantidades de minérios e pedras preciosas. Os quatro rios teriam origem comum em uma grande lagoa, que seria dourada por ali se depositar o ouro carregado dos terrenos vizinhos.
Esse mito inicialmente situava o Paraíso Terrestre em algum ponto entre o centro da África e o Subcontinente Indiano, sendo o Nilo possivelmente um dos quatro famosos rios (o Gion), enquanto o Ganges (o bíblico Fison) seria a saída fluvial oriental do Paraíso - relacionando-se ainda com essa lenda os rios Tigre (que seria o bíblico rio Heidequel) e o Eufrates, que banham a Mesopotâmia.
O mito viaja para Oeste - Misturado com as epopéias gregas, com a história das colunas de Hércules (que seriam as laterais do Estreito de Gibraltar, por onde o Mediterrâneo se liga ao Atlântico) e da montanha de Atlas que sustentaria o céu, podendo ser vista de tais colunas, o Paraíso, já em forma insular, foi depois transportado para as Ilhas Canárias, não por acaso chamadas Ilhas Afortunadas, e que já seriam conhecidas desde o tempo dos primeiros navegadores fenícios que se aventuraram no Atlântico.
Essa lenda começou a ganhar forma mais definida na Irlanda, por volta do século X e perduraria por mais 600 anos, com inúmeras versões, conhecidas principalmente como Navigatio Sancti Brandani, em que São Brandão noticia a existência de uma ilha povoada de aves falantes (e lembre-se que no Paraíso todas as aves falavam, emudecendo em conseqüência do Pecado Original). A mítica Ilha de São Brandão, por ele atingida após 40 dias e noites de navegação, aparece às vezes na forma de um arquipélago, como no mapa de André Benincasa de 1467, que inclui certa ilha do Brasil ou Braçile, também referida em 1367 na carta marítima de Pizzigano, que inclui a Ysola de Braçir entre as chamadas ilhas Benaventuras. Tal ilha do Brasil, e toda a mitologia céltica de São Brandão, não teriam relação - segundo Sérgio Buarque de Holanda - com "a presença em certas ilhas atlânticas de plantas tais como a urzela ou o sangue-de-drago, que dão um produto tintorial semelhante, na cor purpurina, a outro que que, pelo menos desde o século IX, era conhecido no comércio árabe e italiano sob os nomes de brasil e verzino".
Continua o historiador: "Segundo já o mostrou decisivamente Richard Hennig, aparenta-se o topônimo antes às vozes irlandesas Hy Bressail e O'Brazil, que significariam ilha afortunada. Essa, melhor do que outras razões, poderia explicar a forma alternativa de O brasil e Obrasil que aparece em vários mapas. Até em cartas portuguesas como a de Lázaro Luís, datada de 1563, vê-se essa designação obrasil atribuída à ilha mítica. Em outra, de Fernão Vaz Dourado - existente na Biblioteca Huntington e composta, segundo parece, pelo ano de 1570 -, já se transfere, sob a forma de O Brasil, encimando as armas de Portugal (..) para a própria terra que descobriu Pedro Álvares Cabral. Aliás, antes de 1568, em mapa do mesmo autor, incluído no atlas Palmela, temos o nome hobrasill, juntamente com o do cabo de Santo Agostinho, aplicado a terras compreendidas no Brasil atual. Curioso que a nova naturalização americana do designativo não impeça que, no referido atlas, continue esse obrasill a indicar uma ilha misteriosa localizada a Sudoeste da Irlanda e representada por um pequeno círculo vermelho atravessado de uma raia branca.
"Nascido de uma inspiração religiosa ou paradisíaca, esse topônimo, se não o mito que o originou, perseguirá teimosamente os cartógrafos, revelando uma longevidade que ultrapassa a da própria Ilha de São Brandão. Com efeito, representada pela primeira vez em 1330 (ou 1325) na carta catalã de Angelino Dalorto, ainda surge mais de cinco séculos depois, em 1853, numa carta inglesa de Findlay, com o nome de High Brazil Rocks, isto é, Rochedos do Brasil ou de Obrasil, tal como nos mapas medievais e quinhentistas", cita ainda Sérgio Buarque.
O autor de Visão do Paraíso comenta, em outro ponto dessa obra, que "não há motivos para se pôr em dúvida que fenícios e cartagineses tivessem efetivamente alcançado alguma parte das Canárias atuais e do grupo da Madeira", relembrando comparações de vários pesquisadores de que a ilha citada por Aristóteles como situada para o ocidente das colunas de Hércules seria precisamente a Ilha da Madeira. Por outro lado, Richard Hennig, em sua antologia de viajantes antigos e medievais às terras desconhecidas, recolhe notícias da presença de certas matérias corantes raras nas ilhas atlânticas. A cidade de Tiro tinha célebre indústria de púrpura que possivelmente devia sua fama ao uso da urzela das ilhas Canárias.
A vinculação histórica das Canárias com as Ilhas Afortunadas tem duas outras razões: para o historiador Kiepert, o nome de Makaron Nesoi, atribuído tardiamente pelos gregos ao arquipélago, correspondia literalmente à forma latina de Insulae Fortunatae, que seria uma deturpação fonética da primitiva designação fenícia do mesmo lugar (Ilha de Macário, ou seja, de Melkert, o deus local de Tiro). Lembre-se ainda que o Melkert fenício chegou a ser identificado com Hércules, a cuja história se prende a do pomo das Hespérides, que por sua vez se relaciona com as ilhas ocidentais. Humboldt aventa a hipótese de que o pico de Tenerife (que emerge do oceano, alcançando 3.710 metros de altitude) seria o primitivo monte Atlas citado por Homero, e que em dias claros pode ser visto desde o africano Cabo Bojador, sendo apontado como a mais ocidental das colunas que - segundo mitos egípcios - suportavam a abóbada celeste."(...)
Carlos Pimentel Mendes - Histórias e Lendas de S. Vicente
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
"Botellón"
Los hijos de padres autoritarios van más de 'botellón'
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
ano 102,006
Según publica la BBC, el teórico de la evolución de la London School of Economics, Oliver Curry, espera que se generen una clase genética dominante y una clase poco inteligente.
Altos, sanos e inteligentes contra tontos y feos Será dentro de 100.000 años.
Tour de França 2008
El Tour de Francia, la carrera más importante del calendario y al mismo tiempo la más clásica en cuanto a su concepción, comienza a plantear cambios en sus ideas de cara a la edición de 2008, presentada este jueves en París y en la que Alberto Contador defenderá su actual número 1.
A-380
El primer avión A-380 del consorcio europeo Airbus entregado a una línea aérea, Singapur Airlines (SIA), ha aterrizado en el aeropuerto de Sidney, casi ocho horas después de iniciar su primer vuelo comercial.
Chega o GIGANTE
Censura?
Italia quiere controlar los blogs por ley
O lado obscuro das palavras
Palabras de Gerry McCann a su mujer Rompen el silencio en una entrevista en a Antena 3.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Uma cultura de rua
Facom
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Escondida
Entrevista
As "Cartas" de Aznar
Milla Jovovich
Mila Jovovich, más sensual que nunca
Como "morreu" Tutankamón
Los científicos parecen haber resuelto el misterio sobre la muerte de Tutankamón y creen que el joven faraón, que reinó entre 1333 y 1324 antes de Cristo, perdió la vida al caer de una carroza mientras cazaba en el desierto.
Desvelan cómo murió Tutankamón
"o alter ego de Roth"
Alessandro Garcia - Philip Roth: afrontando a América.
Uma análise de “Lição de Anatomia”
bestiario - revista de contos
NOVA YORK. Philip Roth, um dos maiores escritores americanos vivos, acha que a literatura está morrendo. “Não por falta de bons escritores, o público é que morreu”, diz, com jeito de quem não tem a menor dúvida sobre o futuro pouco brilhante dos livros no mundo tecnológico contemporâneo. Depois de ganhar todos os prêmios literários americanos, ele acaba de ser “canonizado” com a publicação de seus livros na coletânea de clássicos Library of America, uma honraria reservada geralmente aos monstros sagrados que já morreram há muito tempo, como Faulkner ou Melville. O que ele acha disso? “Melhor do que ser atropelado por um caminhão, não?”, responde, com a ironia sombria, típica dos personagens de seus livros. O homem não cede um milímetro às mundanidades da vida: mora sozinho num sítio em Connecticut, diz que não dialoga com nenhum dos escritores contemporâneos desde que Saul Bellow, seu grande amigo e inspirador, morreu há cinco meses. Quando virou uma celebridade, nos idos de 1968, ao lançar “O Complexo de Portnoy”, passou a viver só na comunidade tcheca em Manhattan — uma maneira de se exilar em sua própria cidade — e depois foi viver no exterior. Dá pouquíssimas entrevistas e é ele quem liga na hora marcada para evitar que seu número de telefone fique circulando entre jornalistas. É gentil, mas não cai em nenhuma armadilha de marketing, como a tentativa dos críticos que querem ver no seu livro mais recente, “Complô contra a América” (lançado no Brasil pela Companhia das Letras) uma metáfora do governo Bush. Já disse que acha o presidente americano incapaz de cuidar da loja da esquina, mas não crê que cabe ao escritor o papel de fazer crítica política. “Não sou profeta, não sou sociólogo, não sou analista político, sou apenas um modesto escritor. Meu trabalho é escrever da melhor maneira possível”, diz ele."
Apenas um modesto escritor", entrevista cedida ao jornal O Globo
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Existe um mundo e tem nomes
De los sotos se cogen las castañas y la sopa de castaña es famosa todavía hoy en día. La cabra se come cuando es vieja, macerada con vino tinto que la vuelve tierna y da sabor a la “chanfana”. De las pequeñas huertas salen los grelos frescos que, mezclados con la ”broa” (pan de maíz) y el aceite, se convierten en unas deliciosas migas. De los brezos, y con muchas abejas, todavía hoy, se obtiene una excelente miel.
Ese mundo tiene nombres: Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira, Pena, Cerdeira, Talasnal, Candal, Casal Novo, Gondramaz, Benfeita, Fajão, Janeiro de Cima, Água Formosa, Álvaro, Sarzedas, Pedrogão Pequeno, Foz do Cobrão.
Fajão
Casi todas las casas han sido recuperadas y se siente una nueva vida.Los detalles de la recuperación son excelentes: las aldabas, las cajas que esconden los contadores. Los rincones donde se guarda la leña para el invierno, la iluminación pública muy cuidada; los pequeños espacios comunitarios se han revalorizado y, hasta el espacio donde se quemará el “madero” en Navidad tiene su sitio: en la plaza de la gran y blanca iglesia.
Érase una vez en Comareira
Es la deliciosa historia de Dª Adelaide que riega su pequeña huerta con vistas.... hacia la majestuosa Sierra de Lousã. Dª Adelaide tiene 77 años y vio a su muy pequeña Comareira ganar la dignidad que la histórica escasez le debía. Mas arriba de Comareira, un amplio “mirador” con el mayor de los bienes: la perfección de un mundo que todavía no logramos entender.
El mundo de las piedras
Ya de por si es fascinante: ¿cuántos elementos se unen para hacer una piedra? Pero para hacer un muro de piedras de pizarra, o una pared, o una casa es necesario arte. Fue lo que volvieron a aprender 14 personas dispuestas a trabajar la pizarra con maestría. Hay que verla en paredes, en viejas casas que, con arte y sabiduría, han quedado como nuevas.
La Tienda de los Talasniscos
En Talasnal. Una casita ejemplarmente recuperada donde se toma café, se prueban Talasniscos y, se habla, se descubre el encanto de pequeños lugares.
La Casa de las Tejedoras
Está en Janeiro de Cima, y si los sueños se tejen con hilos, la casa fue “tejida” con pizarra y guijarros. Fuera hay un gran telar. Es una escultura absolutamente fabulosa que marca el contraste entre la tradición y la modernidad. Porque la Casa de las Tejedoras es un gran puente hacia el futuro.
Comprar Sueños
Es lo que tejen las mujeres de la Casa de las Tejedoras en Janeiro de Cima. Tejen telas de muchos colores porque creen en el futuro. Merece la pena no desilusionarlas.
Miel, Madroño, Pan, “Talasnicos”, Cabrito de “Ti Lena”
Cosas buenísimas que se compran y merecen la pena.La miel tiene denominación de origen protegida. Del madroño se hace un aguardiente estupendo pero también se confeccionan mermeladas y, antes de todo esto, da unos apetitosos frutos rojos que salpican el paisaje. El pan está hecho por muchas manos sabias, incluyendo las de Mario, en Talasnal.
hoy digital
"Nem um nem outro"
Ni uno ni otro. El piloto español Fernando Alonso se encuentra con su compañero de equipo Lewis Hamilton al término del Gran Premio de Brasil de Fórmula 1 en Interlagos, en el que se coronó campeón Kimi Raikkonen.
domingo, 21 de outubro de 2007
Gramática
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Fernanda Braga da Cruz
sábado, 20 de outubro de 2007
Dia de Aniversário
João Margalha no You Tube
http://www.youtube.com/watch?v=nF2f8HO7FDA
João Margalha
"Sempre dependemos da natureza para melhorar os nossos padrões de vida. No entanto colocamos em risco o equilíbrio de uma parte importante dos sistemas naturais e da nossa própria sociedade. Os actuais modos de produção e consumo determinam uma crescente e ineficiente utilização de recursos e energia. Assistimos a uma progressiva transformação e artificialização do território."
da Apresentação
João Margalha - Fotografia
Fim-de-semana
Há alguns anos, no “Boletim Municipal” do Fundão, lia-se sobre Janeiro de Cima: “Inserida na zona do Pinhal e banhada pelo rio Zêzere, é uma pequena e bonita povoação de difícil acesso, cujo principal encanto reside na permanência de um cariz primitivo de grande interesse e na paisagem que proporciona a quem dela se aproxima. Rodeada de cabeços nus e de alguns penhascos, torna-se difícil distinguir as serras propriamente ditas de entre uma grande profusão de colinas, lombas, barrancos, cabeços e valeiros, numa estranha sucessão de curvas suaves e graciosas, onde o rio e a montanha se unem”.
Um dos principais pólos de interesse é a sua arquitectura típica com ruas muito estreitas, calcetadas com pedras do rio. Conservam-se ainda muitas casas de pedra nua, sem reboco.
O outro forte atractivo desta terra gira em torno de velhas tradições que vai mantendo, especialmente as relacionadas com a preparação do linho. Tradição multissecular destas gentes, a cultura do linho encontra-se novamente bem viva, depois de um longo período de adormecimento. Assim, o linho voltou a ser amaçado, tascado, assedado, estripado, fiado, dobado, corado, enovelado, pesado, urdido e tecido para dar origem a lindíssimas colchas e outras peças de linho.
Uma aldeia onde, a cada passo, deparamos com saudações como “Bom dia, Deus te guarde” e “A paz do Senhor seja contigo”.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
GP do Brasil
Benazir Bhutto após o atentado
Foto: Fareed Khan / AP PHOTO
Benazir Bhutto es sacada de un autobús blindado momentos después de las dos explosiones.
"Sé exactamente quien quiere matarme. Son los dignatarios del antiguo régimen del general Zia-ul-Haq que están detrás del extremismo y el fanatismo", aseguró Bhutto en una entrevista durante la pasada noche a un enviado especial de la revista francesa Paris-Match.
Atentado
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Encontro
Benazir Bhutto
Não te esqueças de mim
Gerry McCann lo ha aclarado en su blog: "Ni Kate ni yo aceptamos la probabilidad de que esté muerta. Sabemos que es una posibilidad. Sin embargo el hecho de que no haya pruebas de que Madeleine haya sufrido daños graves nos permite mantener la esperanza de encontrarla viva".
Los McCann vuelven a la carga: lanzan una campaña en 29 idiomas
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O estado das coisas
Em Portugal, a interrupção voluntária da gravidez dá direito a 30 dias de Licença com 100%* do ordenado !
Mas uma mulher que esteja grávida e que se veja forçada a ficar de baixa antes do parto, sem este ser de risco, recebe um subsídio de 65%* do seu ordenado ; e uma mãe que tenha de assistir na doença um seu filho menor recebe apenas 65%* do seu ordenado ...
Há coisas fantásticas, não há?
Os riscos da internet
¡Mucho cuidado! Los niños hacen lo que quieren en internet
Galáxia do Triângulo
Antártida
Probabilidade
O Capitão
El Capitán América agoniza a las puertas de un Tribunal tras ser abatido por un francotirador.
La resurrección del Capitán América
Os "avatares" de três mães
'Tierra', una película de "dimensiones épicas"
terça-feira, 16 de outubro de 2007
"Save the Children"
Datos de un informe elaborado por la ONG 'Save the Children'.
A pessoa mais velha do mundo
A sus 127 años es la más vieja del mundo
Futalognkosaurus dukei
El jefe de los dinosaurios. Ilustración de cómo sería el dinosaurio Futalognkosaurus dukei, cuyos restos fósiles han sido encontrados por paleontólogos brasileños y argentinos en la Patagonia. Se trata de una especie, hasta ahora desconocida, de dinosaurio herbívoro, y está entre los tres más grandes. Su nombre científico significa el jefe gigante de los saurios.
Las 21 mejores fotos del día
Cartografia virtual
Foto: AGENCIAS
Investigadores de la Universidad Bar Ilan de Israel han representado así las interconexiones de los nodos más importantes de la Red.
La creación de mapas que definan el terreno por el que uno se mueve es tarea común de todos los conquistadores y descubridores de un nuevo mundo. El universo online no es una excepción. Desde la creación de la Red, los cartógrafos de este universo virtual y en constante movimiento intentan retratar con sus mapas la circulación del los datos, el número de conexiones o la actividad de determinados servicios.
Fracassos tecnológicos
Hemos seleccionado los 10 mayores batacazos.
Vota por el que crees que ha saido el mayor fracaso.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Paisagem com munições
Fernando
Briatore sería "feliz" fichando a Alonso
"Action Day"
Foto: 20MINUTOS.ES
Los bloggers se lanzan a denfender el planeta.
"Si Al Gore puede ganar un premio Nobel por defender el medio ambiente, ¿por qué no te lo van a dar a ti también?". Es la fórmula que utiliza Mashable para animar a los internautas de todo el mundo a participar en el Blog Action Day, una iniciativa a la que se han unido miles de internautas que hoy hablarán en sus blogs sobre cómo cuidar la salud del planeta.
Acrópole de Atenas
Las estatuas de la Acrópolis se mudan ElPaís
Atenas ha iniciado el primer traslado de más de 300 piezas principales del templo del Partenón y de otros monumentos simbólicos de la civilización griega hacia el nuevo Museo de la Acrópolis. elmundo.es
Grecia inicia el traslado del friso del Partenón a un museo y pide la devolución de las piezas de Londres elPeriódico
O "talento" de Afonso
El doble campeón del mundo de automovilismo (1972 y 74), el brasileño Emerson Fittipaldi (Efe).
Se alegró mucho de que Alonso batiera su récord.
Afirma que en su época había "espítitu de compañerismo".
Le aconseja que se vaya a Ferrari.
Especial GP de Brasil.
A energia vital
domingo, 14 de outubro de 2007
Semana contra a pobreza
¡Rebélate contra la pobreza!
Ataque
Novas pistas
La huella del maletero podría ser de la persona que escondió ahí el cadáver de la niña.
"As situações particulares"
1. Diversas questões relativas à homossexualidade foram recentemente tratadas várias vezes pelo Santo Padre João Paulo II e pelos competentes Dicastérios da Santa Sé.(1) Trata-se, com efeito, de um fenómeno moral e social preocupante, inclusive nos Países onde ainda não se tornou relevante sob o ponto de vista do ordenamento jurídico. A preocupação é, todavia, maior nos Países que já concederam ou se propõem conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais, alargando-o, em certos casos, mesmo à habilitação para adoptar filhos. As presentes Considerações não contêm elementos doutrinais novos; entendem apenas recordar os pontos essenciais sobre o referido problema e fornecer algumas argumentações de carácter racional, que possam ajudar os Bispos a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e promover a dignidade do matrimónio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva. Têm ainda por fim iluminar a actividade dos políticos católicos, a quem se indicam as linhas de comportamento coerentes com a consciência cristã, quando tiverem de se confrontar com projectos de lei relativos a este problema.(2) Tratando-se de uma matéria que diz respeito à lei moral natural, as seguintes argumentações são propostas não só aos crentes, mas a todos os que estão empenhados na promoção e defesa do bem comum da sociedade.
Da Tuga, Usa, da South ou do Brasil
ANGOLA - Da Utopia para a Realidade- "Desabafos Angolanos"
Nas auto-estradas da informática
A.D. 05-01-2006 Ideias e Factos Jornal Reconquista
sábado, 13 de outubro de 2007
Mais alto
Começar de novo
Los McCann depositan sus esperanzas en los mejores del CSI portugués
Xisto: a matéria-prima de excelência
São de Janeiro de Cima, concelho do Fundão, e têm sido solicitados para dar formação profissional em xisto um pouco por todo o pais. Muitos são os que têm aprendido com eles um saber antigo
Fomos encontrar os protagonistas desta reportagem com, claro, as mãos a trabalhar o xisto. Até porque desde que optaram por se especializar nesta arte, muito do seu tempo é gasto no trabalhar desta pedra.
Vitor Corte, de 35 anos, e Antonio Silva, de 38 anos, são dois pedreiros de Janeiro de Cima, concelho do Fundão, e detentores de um curso de formação de formadores que lhes permite dar aulas de formação profissional na arte de trabalhar o xisto. São os ùnicos, formadores desta aréa, numa região onde o xisto foi a matéria‑prima de excelência para a construção de habitações durante largos perìodos de tempo. Depois, o cimento e os tijolos substituìram o barra e as lajes de xisto e as aldeias foram adquirindo uma outra configuração, talvez mais moderna, mas não mais bonita.
Porém, hoje, esta antiga técnica de construir com xisto està novamente a conhecer algum desenvolvimento quer devido a iniciativas particulares em construir casas tipicas para habitação pròpria, quer de acções de reabilitação, decorrentes do "Plano das Aldeias do Xisto", que contempla 23 aldeias de 13 concelhos do Pinhal Interior. Formar pedreiros na arte de trabalhar o xisto é uma das tarefas que estes dois pedreiros desempenham e as solicitações não têm faltado para darem aulas de formação um pouco por todo o pais. De resto, Vitor Corte està a dar aulas de formação todas as sextas‑feiras em Pedrògão Pequeno (Sertã) até ao dia 18 de Junho. O formador nas artes de construir com xisto revela que esta paixão surgiu "pelo gosto por este material e também para manter a tradição que hà aqui em Janeiro de Cima". A técnica de trabalhar o xisto aprendeu‑a "com pessoas de mais idade. Também fomos tomando conhecimento de outras técnicas que não eram utilizadas antigamente. Depois transportamos algumas técnicas antigas para os dias de hoje. Por exemplo, a mistura do cimento com o barro. Antigamente era sò o barro e o xisto", refere.
O trabalho com os velhos mestres determinou o apuramento da técnica e deu‑Ihes bases sòlidas para aliar os modernos materiais de construção com o saber secular de construir casas em xisto. O resultado é que, depois de aperfeiçoada a técnica de trabalhar o xisto, esta dupla teve a iniciativa de se inscrever numa acçào de formação para formadores e conseguiram ver a sua vertente de trabalho ser validada para âmbito de formação ao tirarem o curso de formação de formadores, através da associação Pinus Verde, nesta vertente considerada inédita.
"Agora temos um bocadinho de trabalho. Somos solicitados para dar formação au nivel das aldeias onde se fazem cursos nesta àrea. Jà estivemos em Miranda do Corvo, Lousã, Pedrògão...", diz Vitor Corte. Uma opinião partilhada por Antonio Silva, que adianta que "estamos jà a especializar pessoas nesta àrea, pessoas que não percebiam nada do assunto e que agora jà conseguem fazer algumas coisas na àrea do xisto".
No ramo, são os ùnicos que desempenham estas função de formadores nas artes do xisto, dizendo que "estamos inscritos na bolsa nacional de formadores e onde jà se constou que jà tentaram arranjar alguém para dar outros cursos, mas não conseguiram, por não haver ninguém ligado a esta àrea''.
Fruto desta "raridade", os dois pedreiros, podem ver a considerar a dedicação exclusiva à formação: " se chegàssemos ao ponto de termos muitas solicitações, deixàvamos a contrução e dedicàvamo‑nos sò a isto. Mas sò se valesse a pena, claro", diz Antònio Silva.
Por enquanto ainda não se podem dar ao luxo de deixar os seus empregos na construção civil. Dizem que o dinheiro que ganham com a formação não lhes permite, por ora, pôr, sequer, tal hipòtese.
Eles são pedreiros, tal como a grande maioria dos formandos, o que torna a acção de transmissão de conhecimentos muito mais simples, pois a linguagem e a experiência permitem a aproximação. O trahalho desenvolvido por estes profissionais vai sair enriquecido e contribuir, assim, para a beneficiação do patrimònio das aldeias. E, disso tivemos exemplo numa visita a alguns dos trabalhos de recuperação que foram feitos em Janeiro de Cima, com a decisiva ajuda destes dois pedreiros, cujas fotos acima publicadas dão testemunho.
Autor Nuno Francisco - JF n°3010