Escola Secundária Avelar Brotero solidária com o SPRC
Os professores reunidos na Escola Brotero, no dia 9 de Outubro, repudiam a entrada de polícia à paisana no SPRC e exigem que seja instaurado inquérito rigoroso e processo-crime.
Professores reunidos em reunião sindical
9.10.2007
Em defesa dos direitos de cidadania e da liberdade sindical
O tratamento vexatório e iníquo a que foram sujeitos os cidadãos que se manifestavam em Momtemor-o- Velho no dia 8 de Outubro e a “visita de rotina” de agentes policiais à delegação do SPRC na Covilhã, nesse mesmo dia, constituem factos de extrema gravidade e causam justificada apreensão.
Inserem-se numa estratégia de amedrontar os cidadãos em geral e de modo particular os dirigentes sindicais. É legítimo sublinhar paralelismos com a actuação das polícias, nomeadamente da polícia política, no período da ditadura fascista derrubada em 1974.
Em nome da direcção do SPGL e de mim próprio manifesto total solidariedade para com os cidadãos vítimas do comportamento prepotente da GNR em Montemor e para com o SPRC, vítima de uma manobra intimidadora e ilegal.
Temos a certeza de que o movimento sindical e os cidadãos portugueses terão a força necessária para extirpar as raízes daninhas da intolerância e do autoritarismo que, contrariando os ideais de Abril, têm vindo a manifestar-se de forma muito preocupante na sociedade portuguesa por responsabilidade do governo de José Sócrates.
Lisboa, 9 de Outubro de 2007
O Presidente da Direcção do SPGL
António Avelãs
O movimento sindical jamais se deixará intimidar
O Sindicato dos Professores da Madeira expressa, desta forma, a sua total solidariedade para com o Sindicato dos Professores da Região Centro, cuja delegação da Covilhã foi alvo de uma acção “pidesca” por parte de forças policiais.
O movimento sindical jamais se deixará intimidar com comportamentos policiais que julgávamos completamente abolidos no Portugal democrático.
O SPM acredita que os docentes portugueses saberão dar a resposta adequada, nos próximos tempos, a todas as tentativas governamentais para silenciar, intimidar e restringir a actividade sindical.
Contem connosco para continuar a lutar e a resistir contra todas as atitudes discricionárias e atentatórias das liberdades fundamentais.
Na impossibilidade de nos dirigirmos a cada um de vós, deixamos o nosso abraço solidário na pessoa do Coordenador do SPRC e dos dirigentes da delegação da Covilhã .
A Direcção do Sindicato dos Professores da Madeira
Inequívoca solidariedade com o vosso repudio e indignação
Não nos sendo possível participar, como desejávamos, na Concentração que hoje se realiza, junto à Escola Secundária, Frei Heitor Pinto, na Covilhã, por razões do trabalho programado para o esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para a Grande Manifestação de 18 de Outubro, que objectivamente está a incomodar o capital e o seu governo, queremos no entanto, manifestar-vos a nossa inequívoca solidariedade com o vosso repudio e indignação, face ao ataque antidemocrático de que foram alvo e que consideramos ser um ataque a todo o movimento sindical.
Um abraço solidário da:
Direcção da União dos Sindicatos de Aveiro
Ofensiva contra os Sindicatos recorre à polícia
e a processos indignos em Democracia
O SPN tomou conhecimento, com grande perplexidade, dos acontecimentos ocorridos no dia 8 de Outubro, na Covilhã, quando agentes da PSP se deslocaram à sede local do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) e, de forma intimidatória, questionaram o funcionário sindical presente sobre a iniciativa que estaria a ser preparada para receber o primeiro-ministro aquando da sua deslocação àquela cidade (10 de Outubro), chegando ao cúmulo de “retirar” documentos sindicais.
Esta nova afronta aos sindicatos e ao sindicalismo vem na sequência de outros factos recentes, nomeadamente:
1. a posição absolutamente desrespeitosa como, no próprio Dia Mundial dos Professores (5 de Outubro), o primeiro-ministro se referiu aos sindicatos dos docentes, numa atitude reveladora de desprezo e de desvalorização do papel social das organizações sindicais;
2. a intervenção ilegal da GNR em Montemor-o-Velho (7 de Outubro), pondo em causa o direito de manifestação constitucionalmente consagrado;
3. a actuação intimidatória da GNR face ao secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que, numa atitude solidária, se juntou aos trabalhadores que se manifestavam, no exercício do mais elementar direito de cidadania – o que valeu a Mário Nogueira uma queixa-crime no Ministério Público.
Reunida ontem, 9 de Outubro, a Direcção do SPN repudiou veementemente estas atitudes, que mais não visam do que pôr em causa um dos pilares da Democracia – a existência de sindicatos – e o direito à opinião e à manifestação, expressando a sua total solidariedade ao secretário-geral da Fenprof, ao SPRC e a todos os sindicatos visados.
A Direcção do SPN apela, também, a todos os educadores e professores para que não deixem passar em claro esta tentativa de condicionar os sindicatos, o sindicalismo e a Democracia, e participem na manifestação que a CGTP-IN está a promover para o próximo dia 18 de Outubro, em Lisboa, por ocasião da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia.
A Direcção do Sindicato dos Professores do Norte
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