Esquecem-se todos, porém, de que a dignidade de ser educador ou professor não nasce de nenhuma avaliação, não é atribuível e muito menos comprável. Em educação, não é o hábito que faz o monge: não há instituição, categoria profissional, cargo ou título académico que transforme um indivíduo medíocre num bom professor.
Da mesma forma, espíritos domesticados e servis não produzirão nunca, nem por decreto, espíritos livres, críticos e criativos. É, pois, um disparate que esta avaliação seja por si só uma peça importante na gestão dos recursos educativos. O que este erro evidencia é o pecado original desta avaliação: confunde o problema financeiro da contenção da despesa pública com o problema da competência dos professores.
A dignidade já tem um preço
Sem comentários:
Enviar um comentário