sábado, 7 de junho de 2008

de JC ao Ceiroquinho

de JC ao Ceiroquinho - a Chegada

No Centro de Portugal, entre a Universidade de Coimbra e as Serras da Rocha, dos Batoucos e do Vidual, existem lugares espantosos, pequenas aldeias, casas de xisto, miradouros naturais, sítios lendários, relíquias até, a grandeza de um povo.
"Escolho uma idade à minha medida. Guia-nos o sul, as cintilações faiscantes das ferraduras polidas, Tudo profetizava - visões de monge. Peguei no destino, atei-o à sela; E agora que estou no futuro, permaneço Hirto nos estribos como uma criança."
Carlos Gama no Cruzeiro, a olhar para Ceiroquinho, terra dos seus antepassados paternos.
No Cruzeiro o espaço é agora pouco para "tanta gente"!
O V de Vitória, tanto quanto se pode deduzir.
Cândida Monteiro do Jornal Reconquista . "É uma descida violenta que termina num pequeno largo muito inclinado e pedregoso até chegar ao Cruzeiro, caminhando sobre uma parede de xisto meio escondida na vegetação, por entre pinheiros caídos dos incêndios e mato rasteiro."
O Aceiro terminou finalmente. 1550 mtr pela encosta xistosa e abrupta.
O meu padrinho, o filho Luís Gama e João, a olharem para o Ceiroquinho, em cima da meta.
João a escassos metros de deixar o Aceiro e pisar as ruas de Ceiroquinho.
Carla Gama sorriso estampado no rosto a chegar ao Cruzeiro.
O sorriso de Catarina a Black Woman a terminar também o percurso de JC ao Ceiroquinho.
Manuela e Miguel no Cruzeiro. O Aceiro tinha terminado.

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