Por morte do padre Delgado (verificada em 1856) veio ocupar o seu lugar na igreja de S. Gens o padre Luís Caetano Lobo (1816-1890), que era doutorado em Direito, pela Universidade de Coimbra. Nascera em Goa. Foi outra presença notabilíssima na sociedade arganilense da segunda metade do século XIX. Pessoa de grande envergadura intelectual, erudito, culto e, tal como o seu antecessor, fadado para a música, para o ensino da mesma e paa o ensino de modo geral. Tomou iniciativas e desenvolveu acções muito meritórias, especialmente no que toca à alfabetização do povo, de que foi grande impulsionador, pioneiro mesmo no que se refere à instrução feminina. A ele se deve também a primeira tentativa de criação dum estabelecimento hospitalar nesta vila.
Como já se aludiu, Caetano Lobo foi continuador da banda - conhecida por "Música Nova", que Ribeiro de Campos havia criado quando se desentendeu com o padre Vasconcelos Delgado. Por outro lado, sendo doutorado em Direito, fez advocacia em Arganil, depressa ganhando, por toda a comarca, reputação de excelente causídico.
Descendo, temos, à esquerda, com o n.º 8, a segunda moradia (já referida) resultante da divisão da Casa dos Vasconcelos. Nela residiu, em anos de novecentos vinte, o casal Silva Sanches: o marido, ao tempo tenente Silva Sanches, chefiava o posto local da guarda Nacional Republicana; e esposa, D. Arminda, era professora primária.
Roteiro Cultural do Centro Histórico de Arganil
Como já se aludiu, Caetano Lobo foi continuador da banda - conhecida por "Música Nova", que Ribeiro de Campos havia criado quando se desentendeu com o padre Vasconcelos Delgado. Por outro lado, sendo doutorado em Direito, fez advocacia em Arganil, depressa ganhando, por toda a comarca, reputação de excelente causídico.
Descendo, temos, à esquerda, com o n.º 8, a segunda moradia (já referida) resultante da divisão da Casa dos Vasconcelos. Nela residiu, em anos de novecentos vinte, o casal Silva Sanches: o marido, ao tempo tenente Silva Sanches, chefiava o posto local da guarda Nacional Republicana; e esposa, D. Arminda, era professora primária.
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