sexta-feira, 16 de junho de 2006

Altar do Trevim

..."e como figurando um altar da natureza [Este elevado cabeço é conhecido, dentro e fora do distrito da Lousã, pelo nome de Altar do Trevim. — A história, ou a fábula conta, que pelo tempo de Sertório, e pelas mesmas causas se refugiara na Lusitânia Estela, Augur Romano, e Triumviro (por ventura dos que tinham por ofício a reparação dos edifícios sagrados, e eram escolhidos de entre os mais qualificados) homens de grande nome e piedade, ao modo dos pagãos1 o qual erguera altares e fazia sacrifícios na Estrela, e no Trevim, ficando estas serras com o seu nome, Estrela de Estela; e Trevim, abreviado de Triumvir; e que este último se ficou chamando "altar" da ara, sobre a qual o agoureiro oferecia aos Deuses os seus votos. — Miscelânea/Miguel Leitão de Andrada, Dial.16], a 2500 pés acima do nível do mar, e não tendo por toda aquela redondeza alguns competidores, apenas nos confins do horizonte o excediam a serra da Gata, ao Nascente, na Espanha, e ao Nordeste o Malhão, na da Estrela. Dois como lagos extensíssimos se abriam a nossos pés: o de Leste era parte circuitado pelas serras da Estrela, do Catrão, e S. Vicente: do Norte para o Nascente corriam os seus limites pelo alto pico da Senhora das Preces na serra da Aguieira, e logo atrás o mais erguido cume da Estrela; adiante a sequência destas serras abatendo sobre a Beira Baixa, e acabando de repente em um ângulo com a serra do Catrão: a qual logo aí se levantava majestosa, e, seguida pela de S. Vicente continuava o circuito de Nascente para o Sul." /...
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