Joaquim Morão reage às afirmações da Câmara da Covilhã e prova que Castelo Branco gera maior volume de impostos colectados do que a Cova da Beira.
Num comunicado enviado ao nosso jornal, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, reafirma a posição assumida na Assembleia Municipal e, estribado em documento da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) reafirma que o concelho de Castelo Branco é gerador de um volume de impostos colectados superior à Cova da Beira, concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte. É o que segue: “O discurso político serve-se às vezes de entorse à realidade: todavia não modifica a verdade nua e crua dos números”.Ora nunca melhor dito.O discurso usado no comunicado da Câmara Municipal da Covilhã, a propósito do volume de impostos arrecadado pelos principais concelhos do distrito, parece ter procurado servir de “entorse à realidade”, sendo que nem assim consegue modificar “a verdade nua e crua dos números”.E é, apenas, porque a verdade deve prevalecer e deve ser reposta que reafirmo a declaração prestada na última Assembleia Municipal, realizada a 22 de Dezembro: de facto, o concelho de Castelo Branco, só por si, é gerador de um volume de impostos colectados superior à Cova da Beira, ou seja, aos concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte no seu conjunto.Os números são incontornáveis e não resultam de qualquer esforço de “pseudo-relevância fiscal”.Segundo os mais recentes dados disponibilizados pela Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI), o concelho de Castelo Branco gerou o maior volume de impostos colectados, no somatório do Imposto de Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), Imposto de Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), Imposto Municipal de Transmissões (IMT) e Sisa, bem como no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Contribuição Autárquica e imposto sobre Veículos, tendo sido cobrada, no concelho de Castelo Branco, uma receita total de 57.658.703,62 euros e no conjunto dos concelhos de Belmonte, da Covilhã e do Fundão um total de 54.187.165,65 euros.Não podendo deixar de se destacar que apenas em termos de IRC liquidado (imposto que pela sua natureza representa o tecido empresarial) o concelho de Castelo Branco teve um montante de 14.327.299,45 euros e o total da Cova da Beira (Belmonte, Covilhã e Fundão) 9.246.592,79 euros. Sendo por natureza avesso a pretensiosismos, afirmei no entanto tal realidade na última Assembleia Municipal, porquanto tais números são clara e inequivocamente indiciadores de que as pessoas, as instituições em geral e as empresas¸ em especial, do concelho de Castelo Branco têm, com esforço e numa época de crise, sabido responder aos desafios duma sociedade moderna e duma economia global e competitiva. E a autarquia a que me honro de presidir tem procurado liderar tal esforço num trabalho diário, constante e persistente, dando primazia ao fomento empresarial do concelho, gerador de riqueza e de criação de emprego.E tem-no feito num regime de austeridade financeira e de contenção de custos, procurando desenvolver a sua acção sem hipotecar o futuro da autarquia.Foi tão só neste contexto de satisfação, de valorização da auto-estima dos albicastrenses, mas sem falsos alardes, sem vaidade, mas com a consciência do trabalho realizado em prole da causa pública que em reunião da Assembleia Municipal divulguei alguns números que são oficiais, relativos aos impostos cobrados no concelho de Castelo Branco, comparativamente com outros concelhos do distrito. Continuarei a trabalhar como sempre em prole dum futuro melhor para os albicastrenses. Os discursos de entorse, as polémicas, não são coisa nossa. Nós juntamos os documentos oficiais da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos que comprovam as nossas afirmações”.
O Presidente da Câmara Municipal - Joaquim Morão
Jornal do Fundão - Edição on-line paga - Secção Sociedade - "Impostos na região: a verdade dos números"
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