“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Em Portugal é ao contrário!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Blogue da Poppi
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Contrastes Regionais
Luciano Lourenço in "Guia Expresso de Portugal"
Docente do Instituto de Estudos Geográficos da Fac. de Letras da Universidade de Coimbra
sábado, 25 de setembro de 2010
Zapping
Cultura Ilustraciones
LIBRO Instantáneas de John Vachon
El verano del 53 de Marilyn
Una colección de más de 100 fotografías inéditas de la actriz se puede ver restauradas en el nuevo libro 'Marilyn: August 1953'.
- Ciencia El lince perdido
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
de A a Z
Diccionario del amante de la gastronomía asturiana
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Os fantasmas da guerra
A escolha é sua
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Cidades mais caras do mundo
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
"Así funciona un arma termonuclear"
domingo, 19 de setembro de 2010
A vida debaixo da terra
Retrato, uno a uno, de los 33 mineros atrapados bajo tierra
Museu do escritor
sábado, 18 de setembro de 2010
A palavra a quem a trabalha
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
La Ruta del Pimentón
La Ruta del Pimentón, un sabroso viaje
terça-feira, 14 de setembro de 2010
"Os tecelões do futuro"
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
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E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(Tecendo a Manhã -João Cabral)
sobre pessoas que marcaram e marcam nossa vidas,
"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos,
há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas
há pessoas que simplesmente aparecem em nossa vida
e nos marcam para sempre"
(Pensamento - Cecília Meireles),
sobre a mágica presença de estrelas,
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas"
(Das Utopias - Mario Quintana)
sobre mestres inesquecíveis,
"(...) Ele me ensinou quase tudo o que sei: não só o tesouro oculto nas páginas de cada livro fechado, não só a maravilha de cada pequena ou grande descoberta, não só a comunhão com autores e leitores, mas a sabedoria da vida cotidiana."
"(...) Esse é o verdadeiro mestre: o que não castiga mas impele, o que não doutrina mas desperta a curiosidade e a acompanha, o que não impõe mas seduz, o que não quer ser modelo nem exemplo mas companheiro de jornada (...)"
(Lembro-me dele - Lia Luft)
CRE Centro de Referênia em Educação - Mário Covas
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O computador nunca substituirá o professor
continua AQUI
domingo, 12 de setembro de 2010
"Reflexões sobre o ser professor: a construção de um professor intelectual"
Uma série de estudos sociológicos demonstram uma clara evolução das profissões: enfermeiros, assistentes sociais, jornalistas e ... professores. Assim, frente aos inúmeros desafios da transformação necessária dos sistemas educacionais o papel do professor deve evoluir de mero executante para o de profissional. continua AQUI
sábado, 11 de setembro de 2010
Na serra todos os relógios pararam, mas o mecanismo das horas não se deteve
Sr. André, Aldeia Velha
Na serra todos os relógios pararam, mas o mecanismo das horas não se deteve. A espiral do tempo arrastou-nos até ao fim do milénio.
Olhemos para trás antes de começar uma nova era.
O Passado
Do passado restam-nos apenas velhos objectos com as suas histórias cruzadas e algumas recordações numa gaveta qualquer. E no entanto, no recanto puro da memória, guardamos saudade a esses tempos que foram difíceis.
Alguém sabe que lembrança guardarão os nossos filhos destes dias desvairados que lhes damos a viver?
A nossa civilização chegou à sua última encruzilhada: agora, ou consumimos o que resta do planeta ou reciclamos quase todos os nossos hábitos e atitudes.
Olhemos de novo para trás, a colher os últimos ensinamentos, antes de nos aventurarmos para lá da curva da estrada.
O passado não é uma história de encantar. Houve miséria, por vezes fome; e aos filhos da Serra sempre coube, nas alturas da crise, o ingrato papel de espelho onde se reflectiam, ampliadas, as agruras e injustiças do Mundo
Mas a vida simples das gentes serranas encerra uma lição de harmonia, sóbria dignidade e utilização comedida dos recursos, que pode ser o ponto de partida para uma reflexão sobre as características mais perversas da nossa própria Sociedade de Consumo.
Reparemos, por exemplo, no modo como todos os utensílios eram remendados, reaproveitados ou reutilizados em novos contextos. Nada se desperdiçava ou deitava fora; não havia tanto lixo nem se acumulavam objectos supérfluos.
A Arte de Remendar
Cada utensílio era um bem raro, feito com suor do rosto ou comprado à custa de grandes sacrifícios; seria por isso normal que durasse uma vida.
Os sarrões, as gamelas e os funis remendados, a louça quebrada e depois reparada com gatos - estes objectos, depois de passarem de mão em mão, falam-nos agora de um tempo em que poupar era tão normal quanto, hoje em dia, gastar e consumir indiscriminadamente.
A Arte de Improvisar
Por vezes havia que improvisar, com grande dose de imaginação, os utensílios que faltavam ou as ferramentas a que a bolsa não chegava - um serrote, uma escumadeira, um fumigador, um funil, etc.
Assim se cumpria, com bastante mais eficiência do que nos dias de hoje, uma das principais leis do universo.
Objectos com Múltiplas Utilizações
A alenterna de ir regar o milho à noite era a mesma com que se aluminavam as casas; na panela de ferro em que se fazia comida do porco, coziam-se depois as farinheiras; o balde de transportar a vianda do animal também servia para tirar a água do poço; no banco onde se matava o bicho, se mandava sentar o padre pela Páscoa; a cesta onde se acartava esterco servia às vezes de berço a um filho recém-nascido; com a sertã de fritar as filhós faziam-se candeias de quatro torcidas, nos lagares; a gaveta da broa era usada como assento na cozinha; um garfo de ferreiro fazia também as vezes de palito e de arpão para as enguias; com uma bilha de carvoeiro se aquecia a cama no Inverno; numa mala de carpinteiro se guardavam os tarecos para emigrar; os gasómetros das minas também aluminavam as casas dos mineiros; no "cesto de romaria" se enviavam encomendas para Lisboa; a gamela da broa era a mesma da migadura para a sopa ou para as galinhas.
O Futuro
Terras de pão que só dão silvas; levadas atulhadas de cascalho; muros derrubados; portas que dão para casas vazias; telhados que caem para dentro; varandas que apodrecem, debruçadas sobre ruas desertas; pinheiros onde antes havia mato para gado; fogos; eucaliptos depois dos fogos; ribeiras secas; erosão - cresceu um enorme deserto nos escombros da nossa memória colectiva e paira sobre ele a recordação de tempos que foram difíceis.
Mas a Serra é um segredo bem guardado pelas suas gentes. O seu coração ainda bate em todos estes objectos e fotografias que balançam em frente aos nossos olhos. Há neles uma lógica que se esconde e revela, um jogo contraditório de sombras e de luzes; há, já não miséria, mas beleza e harmonia à espera do novo século que se aproxima.
Saberemos nós construir os alicerces desses dias futuros sobre as raízes sãs dos dias passados? As próximas gerações comerão o pão que nós amassarmos.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
o resultado de X
El arte del erotismo descarado
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Um desastre maciço
"El verano de nuestros lectores"
Verano de los lectores
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Anónimo e universal
El toro de España, anónimo y universal
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
"Exit throught the gift shop" - o filme
Banksy, la película
domingo, 5 de setembro de 2010
ETA - o comunicado
Comunicado íntegro
sábado, 4 de setembro de 2010
O Processo Carlos Cruz
"Na ausência em Portugal de um bom jornalismo jurídico e de investigação, as notícias que foram sendo divulgadas ao longo destes quase 8 anos nunca reflectiram nem a verdade do que se encontra no Processo nem o que se passou na fase de Instrução nem no Julgamento. As próprias violações do segredo de Justiça, em 2002 e 2003, foram todas cirurgicamente seleccionadas para criar na opinião pública a ideia da minha culpabilidade.
Calei-me durante todo o julgamento e, apenas quando me convenci de que o Tribunal já tinha uma decisão tomada, resolvi começar a aceitar pedidos de entrevistas e começar a colocar à disposição de todos tudo o que têm direito a saber.
Os Juízes julgam em nome do Povo e o Povo tem o direito de saber "o que está a ser julgado", "como está a ser julgado" e "por quem está a ser julgado"
Veja agora imagens que Portugal nunca viu, que estão no Processo e que foram gravadas pelo próprio Tribunal. São provas que decorrem de diligências requisitadas ao Tribunal pelas defesas dos arguidos."