A estrada corre por uma série de cumes em direcção a Fajão. Na Lomba de Ceiroco o aceiro para Ceiroquinho, na Pedra d´Água a estrada para Vale Derradeiro, Fontaínhas pela esquerda para Fajão,o Covo pela direita e o Penedo Portelo em frente. Depois - Ponte de Fajão, Gralhas e Alto da Castanheira para Porto da Balsa e para Coja, Piódão, Colcurinho - Sra das Necessidades e Senhora das Preces. Cavaleiros de Cima e daqui para Cavaleiros de Baixo e Vale Pardieiro. Casal Novo, Mata, Relvas e Teixeira. Na Selada das Eiras para Torrozelas, Folques, Arganil, Cepos, Colmeal, Lomba, Celavisa, Salgueiro. Pela cumeada em direcção à Casa do PPD, Porto Castanheiro, Enxudro, Pardieiros. A PPSAçor - Mata da Margaraça e Fraga da Pena, Benfeita, Dreia...
“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
O lenço que tu me deste Trago-o sempre no meu seio
Sleepless é para ouvir... Devo eu, sobrevivente desta terra, celebrar?
O meu lamento, a minha existência, alhures...
..."foi no sul peninsular que Estácio da Veiga ouviu o canto popular das trovas de “O Teu Lenço”, poema aqui reproduzido, em parte:
O lenço que tu me deste
Trago-o sempre no meu seio,
Com medo que desconfiem
D’onde este lenço me veio.
As letras que lá bordaste
São feitas do teu cabelo;
Por mais que o veja e reveja,
Nunca me farto de vê-lo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A cismar neste bordado
Não sei até no que penso;
Os olhos trago-os já gastos
De tanto olhar para o lenço.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quanto mais me ponho a vê-lo,
Mais este amor se renova;
No dia do meu enterro
Quero levá-lo p’ra cova.
Peninsulares: canções, 5ª ed. Comemorativa
I Centenário da Morte de J. Simões Dias, Porto, 1999.
Lembre-se de Ícaro e lembre-se que a ambição deve ter limites.
Não faça tudo para obter qualquer coisa.
Se voar demasiado perto do Sol acabará por sofrer as consequências…
O meu lamento, a minha existência, alhures...
..."foi no sul peninsular que Estácio da Veiga ouviu o canto popular das trovas de “O Teu Lenço”, poema aqui reproduzido, em parte:
O lenço que tu me deste
Trago-o sempre no meu seio,
Com medo que desconfiem
D’onde este lenço me veio.
As letras que lá bordaste
São feitas do teu cabelo;
Por mais que o veja e reveja,
Nunca me farto de vê-lo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A cismar neste bordado
Não sei até no que penso;
Os olhos trago-os já gastos
De tanto olhar para o lenço.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quanto mais me ponho a vê-lo,
Mais este amor se renova;
No dia do meu enterro
Quero levá-lo p’ra cova.
Peninsulares: canções, 5ª ed. Comemorativa
I Centenário da Morte de J. Simões Dias, Porto, 1999.
Lembre-se de Ícaro e lembre-se que a ambição deve ter limites.
Não faça tudo para obter qualquer coisa.
Se voar demasiado perto do Sol acabará por sofrer as consequências…
terça-feira, 26 de julho de 2011
"Uma rainha no palácio da perdição"
No por menos anunciada, la muerte de Amy Winehouse deja de sorprender, de conmover. Ahora todo queda enturbiado por los escabrosos detalles de su forma de experimentar el estrellato, una estampida cuesta abajo por el camino del exceso que, al contrario que en la célebre máxima de William Blake, no la condujo en absoluto hacia el palacio de la sabiduría.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Morrer jovem ou viver para sempre?
"Vive rápido, muere joven y deja un bonito cadáver". Amy Winehouse ha terminado por cumplir al pie de la letra con la famosa frase, atribuida popularmente a James Dean, aunque fue el actor John Derek el primero en decirla en 1949 en la película de Nicholas Ray y Humphrey Bogart Llamad a cualquier puerta. Y además lo ha hecho a la edad maldita de los 27 años, que le concede el extraño honor de pertenecer a lo que algunos han dado en llamar el Club de los 27, el grupo de jóvenes estrellas musicales que murieron a esa edad como Brian Jones, Jimi Hendrix, Jonis Joplin, Jim Morrison o Kurt Cobain.
domingo, 24 de julho de 2011
Talento vs autodestruição
Amy Winehouse, una de las grandes estrellas de la música británica en los últimos años, era una cantante de soul de extraordinario talento musical y poderosa voz, al que la autodestrucción ha empujado a un fin demasiado temprano.
20minutos.es
20minutos.es
La cantante Amy Winehouse se unió este sábado al llamado 'Club 27', el grupo de jóvenes estrellas de la música que han muerto a los 27 años de edad, como Jimmy Hendrix o Janis Joplin, por tener continuas dificultades para hacer frente a la fama.
Winehouse se une al grupo de cantantes que han muerto a los 27 añosLa vida de Amy en imágenes: entre la música, las drogas y el alcohol
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Acerca da Guerra Civil Espanhola
75 años después del golpe de Estado que desencadenó la Guerra Civil en 1936, las vivencias de unos y otros construyen la crónica más fiel de esa época.
Historias de España
Historias de España
quarta-feira, 20 de julho de 2011
A Casa Misteriosa
A Casa Misteriosa, Um romance de ficção que não deixa de afirmar estas paragens, Aquilo que o trouxe a Janeiro de Cima nunca o viajante pode comprovar. Com o mesmo nome o seu filho, também ele autor de muitos e belos poemas, tais como:
Menina dos olhos tristes.
Uma casa portuguesa.
Quem dorme à noite comigo.
Cavalo de várias cores.
Rosie.
Receita para fazer um herói.
A introdução dada pelo autor da (Casa Misteriosa) como diz: ─ no meio de um frondoso parque entre as povoações de Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo, no Inverno de 1885, embora um romance de pura ficção. Enaltece as Terras do Xisto./...
Diamantino Gonçalves - Terras do Xisto , "Apontamentos de Viajante"
Menina dos olhos tristes.
Uma casa portuguesa.
Quem dorme à noite comigo.
Cavalo de várias cores.
Rosie.
Receita para fazer um herói.
A introdução dada pelo autor da (Casa Misteriosa) como diz: ─ no meio de um frondoso parque entre as povoações de Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo, no Inverno de 1885, embora um romance de pura ficção. Enaltece as Terras do Xisto./...
Diamantino Gonçalves - Terras do Xisto , "Apontamentos de Viajante"
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Arquitectura negra
Los 'pueblos negros' que integran este interesante recorrido se sitúan al norte de la provincia de Guadalajara.
domingo, 17 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
acerca das origens de CB
"A cerca de 3 quilómetros da cidade de Castelo Branco, num local de aprazível beleza natural, ergue-se um imponente morro de formação quartezítica, com densa vegetação endógena. Do cabeço, avista-se em seu redor toda a planície do Vale do Tejo e, do lado poente, ergue-se a cidade de Castelo Branco. Reza a lenda que as origens de Castelo Branco "jazem" soterradas naquele local.
Continua Aqui
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A ponte do "Penteado"
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Uma porta de elevador
terça-feira, 12 de julho de 2011
News of The World
Estrenamos esta sección con una selección de artículos sobre la noticia de la semana en el mundo de los medios de comunicación: el cierre de News of The World tras el escándalo de las escuchas telefónicas.
Periodismo con Futuro
Periodismo con Futuro
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Civilização e cultura no Códice
Dice el Arzobispado de Santiago que esta próxima semana puede saberse algo del Códice Calixtino. ¿Quiere decir que hay pistas? ¿Un robo por encargo? ¿Un ‘secuestro’, y ya se ha pedido un fuerte suma de rescate? Esperemos que el valioso manuscrito se recupere y que no haya sufrido desperfectos ni mermas. Continua AQUI
domingo, 10 de julho de 2011
"Pensamentos impuros"
Hay situaciones que el ser humano no puede soportar, y una de ellas es no poder tener lo que desea. Es algo que provoca desesperación, obsesión, y en algunos casos, principio de locura. Y, por si fuera poco, suelen ser personas bastante incomprendidas. Si a todo eso le añadimos que se trata de un deseo sexual, la cosa se dispara. Continua AQUI
sábado, 9 de julho de 2011
"Códice Calixtino"
Manuel Moleiro es especialista en réplicas de códices. Ha visitado por trabajo las principales instituciones mundiales que guardan libros antiguos (decenas de bibliotecas nacionales, fundaciones y museos de prestigio como el British o el Metropolitan de Nueva York) y cree que en ellas no se habría podido perder un códice de la importancia del Calixtino, cuya desaparición el pasado martes en la catedral de Santiago de Compostela investiga la Brigada de Patrimonio Histórico de la Policía Nacional.
20minutos.es
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Os "novos valores & educação"...
Quino, desiludido com o século...
|
A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos actuais.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
JC
Freguesia situada junto ao rio Zêzere, Janeiro de Cima dista 45 quilómetros da sede do concelho. Está localizada num dos extremos do município e confina com o concelho de Pampilhosa da Serra. Ocupa uma área de 11,92 quilómetros quadrados.
Há alguns anos, no “Boletim Municipal” do Fundão, lia-se sobre Janeiro de Cima: “Inserida na zona do Pinhal e banhada pelo rio Zêzere, é uma pequena e bonita povoação de difícil acesso, cujo principal encanto reside na permanência de um cariz primitivo de grande interesse e na paisagem que proporciona a quem dela se aproxima. Rodeada de cabeços nus e de alguns penhascos, torna-se difícil distinguir as serras propriamente ditas de entre uma grande profusão de colinas, lombas, barrancos, cabeços e valeiros, numa estranha sucessão de curvas suaves e graciosas, onde o rio e a montanha se unem”.
União foi o que existiu durante séculos entre Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo, freguesia pertencente ao vizinho concelho de Pampilhosa da Serra. Estas duas freguesias andaram ligadas durante muito tempo e ambas fizeram parte integrante do mesmo concelho até aos meados do século XIX. A mais antiga é Janeiro de Baixo, que já existia ao tempo do arrolamento paroquial de 1320, aparecendo a sua igreja taxada em 80 libras. Esta freguesia viria a tornar-se um importante centro religioso de uma extensa área de aquém e além Zêzere, do qual por desagregações sucessivas se constituíram as freguesias de Janeiro de Cima, Bogas de Baixo e Orvalho.
Janeiro de Cima foi um curato anexo à vigairaria de Janeiro de Baixo e da apresentação do vigário. O cura, como o próprio escrevia nas “Memórias Paroquiais” de 1758, tinha “de renda todos os anos vinte e sete alqueires de pão, metade centeio e metade trigo, quinze almudes de vinho, dois alqueires de azeite, nove mil réis em dinheiro e o pé de altar”. A freguesia não tinha donatários, sendo da coroa, e fazia parte da comenda de S. Domingos de Janeiro de Baixo e Santa Maria da Covilhã.
Sobre a sua igreja, relatava o Pe. José Pereira: “tem quatro altares: o da capela-mor, aonde está colocada a Senhora da Assunção, e Santa Rita e o Santíssimo Sacramento; e os outros três é um do santo Cristo, outro de Santo Amaro, outro da Senhora do Rosário. E não tem mais do que a Irmandade das benditas Almas”. E continuava: Tem uma ermida do Divino Espírito Santo longe do dito lugar cinco ou seis tiros de uma bala, e pertence ao mesmo povo. Não acode a ela romagem em tempo algum do ano, só o mesmo povo costuma todos os anos em domingos desde a Páscoa e até ao dia do mesmo Espírito Santo fazer-lhe sua festa cantada a leigal, e no mesmo dia do Espírito Santo dar um bodo a quem se acha presente, que vem a ser dois bolos, quatro copos de vinho, dois covilhetes de tremoços”.
Notáveis são as diversas informações que fornece sobre o “rio desta terra”. A começar pelo nome do mesmo, que faz derivar de Júlio César, por este general romano “ter habitado” ou acampado nalgum ponto estratégico do rio. Também “é certo que em algum tempo se tirou ouro ou outros metais de suas areias e voltas deste rio, e a razão é por ainda se conhecerem as levadas que vêm do mesmo rio por penhas e terras fragosas mais de duas léguas e estarem muitos sítios cavados e demolidos, as quais minas dizem alguns que foram feitas pelos mouros, outros dizem que pelos romanos, e ainda no tempo presente costumam algumas pessoas tirar fagulhas de ouro do mesmo rio, digo, de suas areias”.
Janeiro de Cima tem nos últimos tempos exercido uma grande atracção turística. Um dos principais pólos de interesse é a sua arquitectura típica com ruas muito estreitas, calcetadas com pedras do rio. Conservam-se ainda muitas casas de pedra nua, sem reboco.
O outro forte atractivo desta terra gira em torno de velhas tradições que vai mantendo, especialmente as relacionadas com a preparação do linho. Tradição multissecular destas gentes, a cultura do linho encontra-se novamente bem viva, depois de um longo período de adormecimento. Assim, o linho voltou a ser amaçado, tascado, assedado, estripado, fiado, dobado, corado, enovelado, pesado, urdido e tecido para dar origem a lindíssimas colchas e outras peças de linho. Mas, muito mais há para descobrir por parte de quem se deslocar a Janeiro de Cima e, como alguém disse, puder “aproveitar, enquanto é tempo, os arquivos vivos, autênticos e fidedignos, depositários deste tesouro simples e rústico, natural e verdadeiro, profundo e surpreendente que é a nossa aldeia entre o pinhal e o rio”. Uma aldeia onde ainda há pouco os moradores usavam “barca de passagem” para atravessar o rio. Uma aldeia onde, a cada passo, deparamos com saudações como “Bom dia, Deus te guarde” e “A paz do Senhor seja contigo”.
Actividades económicas: Agricultura, apicultura, pecuária, serralharia civil, construção civil, carpintaria, mobiliário, panificação, comércio e serviços
Festas e Romarias: S. Sebastião (20 de Janeiro), Senhora da Saúde (Maio - móvel), Divino Espírito Santo (Junho - móvel), Senhora do Livramento (domingo seguinte a 15 de Agosto) e Senhora da Assunção (15 de Agosto)
Património: Igrejas matriz (nova e antiga), Capelas de N. S. do Livramento, do Divino Espírito Santo e Martir S. Sebastião,Cruzeiro e diversas Alminhas
Outros Locais: Praia fluvial natural e parque de merendas na margem do rio Zêzere, lugares do Alto da Quinta e Peixoto, Cabeço de S. Sebastião com o seu bosque e parque de merendas
Gastronomia: Maranhos, cabrito estufado, bogas, bordais, percas e trutas.
Artesanato: Tratamento e tecelagem do linho, toalhas, passadeiras, mantas, rendas e bordados regionais
Colectividades: Clube Desportivo “Tigres do Zêzere”, Assoc. do Emigrante e Rancho Folclórico Juvenil de Janeiro de Cima
Orago: N. Sra. da Assunção
(ANAFRE / em movimento pelas freguesias)
Foto http://perso.orange.fr/janeirodecima/
Há alguns anos, no “Boletim Municipal” do Fundão, lia-se sobre Janeiro de Cima: “Inserida na zona do Pinhal e banhada pelo rio Zêzere, é uma pequena e bonita povoação de difícil acesso, cujo principal encanto reside na permanência de um cariz primitivo de grande interesse e na paisagem que proporciona a quem dela se aproxima. Rodeada de cabeços nus e de alguns penhascos, torna-se difícil distinguir as serras propriamente ditas de entre uma grande profusão de colinas, lombas, barrancos, cabeços e valeiros, numa estranha sucessão de curvas suaves e graciosas, onde o rio e a montanha se unem”.
União foi o que existiu durante séculos entre Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo, freguesia pertencente ao vizinho concelho de Pampilhosa da Serra. Estas duas freguesias andaram ligadas durante muito tempo e ambas fizeram parte integrante do mesmo concelho até aos meados do século XIX. A mais antiga é Janeiro de Baixo, que já existia ao tempo do arrolamento paroquial de 1320, aparecendo a sua igreja taxada em 80 libras. Esta freguesia viria a tornar-se um importante centro religioso de uma extensa área de aquém e além Zêzere, do qual por desagregações sucessivas se constituíram as freguesias de Janeiro de Cima, Bogas de Baixo e Orvalho.
Janeiro de Cima foi um curato anexo à vigairaria de Janeiro de Baixo e da apresentação do vigário. O cura, como o próprio escrevia nas “Memórias Paroquiais” de 1758, tinha “de renda todos os anos vinte e sete alqueires de pão, metade centeio e metade trigo, quinze almudes de vinho, dois alqueires de azeite, nove mil réis em dinheiro e o pé de altar”. A freguesia não tinha donatários, sendo da coroa, e fazia parte da comenda de S. Domingos de Janeiro de Baixo e Santa Maria da Covilhã.
Sobre a sua igreja, relatava o Pe. José Pereira: “tem quatro altares: o da capela-mor, aonde está colocada a Senhora da Assunção, e Santa Rita e o Santíssimo Sacramento; e os outros três é um do santo Cristo, outro de Santo Amaro, outro da Senhora do Rosário. E não tem mais do que a Irmandade das benditas Almas”. E continuava: Tem uma ermida do Divino Espírito Santo longe do dito lugar cinco ou seis tiros de uma bala, e pertence ao mesmo povo. Não acode a ela romagem em tempo algum do ano, só o mesmo povo costuma todos os anos em domingos desde a Páscoa e até ao dia do mesmo Espírito Santo fazer-lhe sua festa cantada a leigal, e no mesmo dia do Espírito Santo dar um bodo a quem se acha presente, que vem a ser dois bolos, quatro copos de vinho, dois covilhetes de tremoços”.
Notáveis são as diversas informações que fornece sobre o “rio desta terra”. A começar pelo nome do mesmo, que faz derivar de Júlio César, por este general romano “ter habitado” ou acampado nalgum ponto estratégico do rio. Também “é certo que em algum tempo se tirou ouro ou outros metais de suas areias e voltas deste rio, e a razão é por ainda se conhecerem as levadas que vêm do mesmo rio por penhas e terras fragosas mais de duas léguas e estarem muitos sítios cavados e demolidos, as quais minas dizem alguns que foram feitas pelos mouros, outros dizem que pelos romanos, e ainda no tempo presente costumam algumas pessoas tirar fagulhas de ouro do mesmo rio, digo, de suas areias”.
Janeiro de Cima tem nos últimos tempos exercido uma grande atracção turística. Um dos principais pólos de interesse é a sua arquitectura típica com ruas muito estreitas, calcetadas com pedras do rio. Conservam-se ainda muitas casas de pedra nua, sem reboco.
O outro forte atractivo desta terra gira em torno de velhas tradições que vai mantendo, especialmente as relacionadas com a preparação do linho. Tradição multissecular destas gentes, a cultura do linho encontra-se novamente bem viva, depois de um longo período de adormecimento. Assim, o linho voltou a ser amaçado, tascado, assedado, estripado, fiado, dobado, corado, enovelado, pesado, urdido e tecido para dar origem a lindíssimas colchas e outras peças de linho. Mas, muito mais há para descobrir por parte de quem se deslocar a Janeiro de Cima e, como alguém disse, puder “aproveitar, enquanto é tempo, os arquivos vivos, autênticos e fidedignos, depositários deste tesouro simples e rústico, natural e verdadeiro, profundo e surpreendente que é a nossa aldeia entre o pinhal e o rio”. Uma aldeia onde ainda há pouco os moradores usavam “barca de passagem” para atravessar o rio. Uma aldeia onde, a cada passo, deparamos com saudações como “Bom dia, Deus te guarde” e “A paz do Senhor seja contigo”.
Actividades económicas: Agricultura, apicultura, pecuária, serralharia civil, construção civil, carpintaria, mobiliário, panificação, comércio e serviços
Festas e Romarias: S. Sebastião (20 de Janeiro), Senhora da Saúde (Maio - móvel), Divino Espírito Santo (Junho - móvel), Senhora do Livramento (domingo seguinte a 15 de Agosto) e Senhora da Assunção (15 de Agosto)
Património: Igrejas matriz (nova e antiga), Capelas de N. S. do Livramento, do Divino Espírito Santo e Martir S. Sebastião,Cruzeiro e diversas Alminhas
Outros Locais: Praia fluvial natural e parque de merendas na margem do rio Zêzere, lugares do Alto da Quinta e Peixoto, Cabeço de S. Sebastião com o seu bosque e parque de merendas
Gastronomia: Maranhos, cabrito estufado, bogas, bordais, percas e trutas.
Artesanato: Tratamento e tecelagem do linho, toalhas, passadeiras, mantas, rendas e bordados regionais
Colectividades: Clube Desportivo “Tigres do Zêzere”, Assoc. do Emigrante e Rancho Folclórico Juvenil de Janeiro de Cima
Orago: N. Sra. da Assunção
(ANAFRE / em movimento pelas freguesias)
Foto http://perso.orange.fr/janeirodecima/
terça-feira, 5 de julho de 2011
"As contradições da sociedade contemporânea"
As minhas imagens procuram reflectir sobre os lugares da transformação, paisagens criadas ou modificadas pela acção do homem. Sempre dependemos da natureza para melhorar os nossos padrões de vida. No entanto colocamos em risco o equilíbrio de uma parte importante dos sistemas naturais e da nossa própria sociedade. Os actuais modos de produção e consumo determinam uma crescente e ineficiente utilização de recursos e energia. Assistimos a uma progressiva transformação e artificialização do território.
Com as imagens que crio pretendo representar as contradições da sociedade contemporânea. Modernidade e obsolescência; fascínio e medo; qualidade de vida e degradação ambiental. Assinalar o contraste e a complementaridade do natural e do artificial, “extrair” objectos do seu contexto e revelar coisas comuns escondidas pelo quotidiano, são outras das minhas pesquisas.
Procuro que o meu trabalho fotográfico seja uma extensão do que sou, das minhas preocupações e do meu modo de ver o mundo. As minhas origens e o meu trajecto de vida e profissional podem explicar em parte a atenção que dedico aos modos de utilização e transformação do território e às suas implicações ambientais e sociais.
As Minas da Panasqueira, objecto do presente trabalho, são uma das maiores áreas de extracção de volfrâmio da Europa, com cerca de 3.000 quilómetros de galerias. Durante muitos anos deram a muitas pessoas um modo de vida e a muitas outras um maior conforto, tendo chegado a empregar mais de 10.000 pessoas no período da 2ª Guerra Mundial. Tiraram também a vida a outras pessoas e degradaram uma parte do rio Zêzere. Actualmente poucos lhe dão atenção mas muitos têm beneficiado da sua existência. Uma parte das instalações estão desactivadas, mas continua por resolver o destino das enormes escombreiras.
Procuro que o meu trabalho fotográfico seja uma extensão do que sou, das minhas preocupações e do meu modo de ver o mundo. As minhas origens e o meu trajecto de vida e profissional podem explicar em parte a atenção que dedico aos modos de utilização e transformação do território e às suas implicações ambientais e sociais.
As Minas da Panasqueira, objecto do presente trabalho, são uma das maiores áreas de extracção de volfrâmio da Europa, com cerca de 3.000 quilómetros de galerias. Durante muitos anos deram a muitas pessoas um modo de vida e a muitas outras um maior conforto, tendo chegado a empregar mais de 10.000 pessoas no período da 2ª Guerra Mundial. Tiraram também a vida a outras pessoas e degradaram uma parte do rio Zêzere. Actualmente poucos lhe dão atenção mas muitos têm beneficiado da sua existência. Uma parte das instalações estão desactivadas, mas continua por resolver o destino das enormes escombreiras.
João Margalha
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Acerca dos lugares
As minhas imagens procuram reflectir sobre os lugares da transformação, paisagens criadas ou modificadas pela acção do homem.
da Apresentação
da Apresentação
domingo, 3 de julho de 2011
O drama de Antígona na pessoa de PC
A sociedade organizou-se, para desafiar tenazmente o Portugal no mundo.
Não há interesse colectivo e cada um cuida do seu.
Somos de facto, o povo que pertence a Camões, séculos de história e fraqueza.
Que utilidade essencial acima de qualquer possibilidade da nossa existência.
Existem maneiras mais sábias de receber o Homem como pessoa.
O drama de Antígona reflecte o conflito de intelectuais de esquerda de barriga cheia e socialistas de cu roto, símbolos do actual sistema político.
O protótipo de Antígona espelha e grassa as ideias dos moralistas terráqueos.
Existe pureza nas suas consciências?
Ainda a custo a história perpetua as partes.
O sistema,em vão, elogia e vangloria o fútil da espécie.
A dualidade no tempo de Antígona, devia obediência ao governo da Nação.
Obedecer a uma certeza, fecha-se na ignota subjectividade.
Hostilidade e abismo, o mundo real, a significação de um plano claramente essência de verbo do descrédito.
A herança Kantiana numa conduta inteligível.
Obstinado Antígona, sócrates, maria, valter e Pavlov, é na subjectividade que procuram uma solução, renegada e gratuita de significação, hesitando, pela simples razão, se ser, exigir o futuro, pela concepção errada de constituir o equilíbrio pelo fracasso do voto branco.
DOG Episode de Pavlov não se deve destruir, pertence a nós, na sua infinita trapaça.
Em bloco a esquerda e Pavlov e a direita e Cavaco, apostam na bandeira da paz, subjugando Pavlov a um reflexo que, condicionado, condiciona, a vontade de Portugal evoluir no jogo da Democracia, aceitando, respeitando e percebendo a igual razão de uma diferença entre ideais de democracia.
Esta escolha, não consente o isolamento nem a ameaça ou imposição exígua, matriz de uma área cultural, de natureza ideológica de servir a fidelidade de um tempo de filiação marxista, que despovou todos os nomes.
Não há interesse colectivo e cada um cuida do seu.
Somos de facto, o povo que pertence a Camões, séculos de história e fraqueza.
Que utilidade essencial acima de qualquer possibilidade da nossa existência.
Existem maneiras mais sábias de receber o Homem como pessoa.
O drama de Antígona reflecte o conflito de intelectuais de esquerda de barriga cheia e socialistas de cu roto, símbolos do actual sistema político.
O protótipo de Antígona espelha e grassa as ideias dos moralistas terráqueos.
Existe pureza nas suas consciências?
Ainda a custo a história perpetua as partes.
O sistema,em vão, elogia e vangloria o fútil da espécie.
A dualidade no tempo de Antígona, devia obediência ao governo da Nação.
Obedecer a uma certeza, fecha-se na ignota subjectividade.
Hostilidade e abismo, o mundo real, a significação de um plano claramente essência de verbo do descrédito.
A herança Kantiana numa conduta inteligível.
Obstinado Antígona, sócrates, maria, valter e Pavlov, é na subjectividade que procuram uma solução, renegada e gratuita de significação, hesitando, pela simples razão, se ser, exigir o futuro, pela concepção errada de constituir o equilíbrio pelo fracasso do voto branco.
DOG Episode de Pavlov não se deve destruir, pertence a nós, na sua infinita trapaça.
Em bloco a esquerda e Pavlov e a direita e Cavaco, apostam na bandeira da paz, subjugando Pavlov a um reflexo que, condicionado, condiciona, a vontade de Portugal evoluir no jogo da Democracia, aceitando, respeitando e percebendo a igual razão de uma diferença entre ideais de democracia.
Esta escolha, não consente o isolamento nem a ameaça ou imposição exígua, matriz de uma área cultural, de natureza ideológica de servir a fidelidade de um tempo de filiação marxista, que despovou todos os nomes.
sábado, 2 de julho de 2011
histórias acerca do amor, da perda e algumas tregédias
"De um dos mais aclamados contistas latino-americanos, o uruguaio Horacio Quiroga, CONTOS de AMOR, de LOUCURA e de MORTE traz histórias sobre amor, perda, tragédias em família, exílio e amadurecimento. As quinze narrativas que compõem o livro são pequenas obras primas, com uma carga dramática tão fantástica que chegam à beira da crueldade. Primorosamente traduzido por Eric Nepomuceno, este é mais um título da Coleção Grandes Traduções, que reúne livros fundamentais, de ficção e não-ficção, que nunca foram lançados no Brasil, tiveram circulação restrita ou estão há décadas fora de catálogo e agora chegam ao mercado, pela Editora Record, em edições traduzidas e comentadas pelos melhores profissionais em atividade no país."
Brazilian Books
Brazilian Books
sexta-feira, 1 de julho de 2011
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