“Se um dia disserem que o seu trabalho não é de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic…“
sexta-feira, 31 de março de 2006
Acerca dos mundos
Este Mar é muito grande, muito difícil de medir ou contar. Este Mar é imenso...
Mais um da loja que se fina!
Aplicações Pedagógicas
quinta-feira, 30 de março de 2006
O urso-pardo de Jedediah
uma excelente ferramenta para ser usada no processo ensino – aprendizagem
quarta-feira, 29 de março de 2006
Clickear
Tek - Sapo
terça-feira, 28 de março de 2006
Défice
segunda-feira, 27 de março de 2006
os amigos, a melhor oferta
...Sei-o. O tempo tudo devasta. Sei-o. O ruído da nostalgia torna-se insuportável. Caminho de uma estação à outra do inferno./
...alheio ao fulgor que alumia o dormitório como uma carruagem de soledades que nunca se detém./
A noite abre os seus olhos infinitos e torna-se impossível reconhecer os poucos vestígios de vida abandonados por detrás destas paredes./
...O frio converte em ruínas a paisagem deste outono./
...a voz de um amigo vinda de lugares que nunca visitaste./
...As estantes também sofreram muitas mudanças./
...Com os anos.../
Aprendemos a domesticar as recordações e a construí-las à nossa imagem e semelhança.
Alcáçova
...A ruína, essa outra forma da memória./
...Sou eu mesmo.
A.Sáez Delgado
Dias, Fumo
modelos educacionais
As webquest são de fácil utilização, não necessitam de softwarw específico e sobretudo permitem uma pesquisa orientada.
Como todos os modelos apresentam, na minha opinião, vantagens e inconvenientes, nomeadamente :
Vantagens
-->aprofundar a aprendizagem sobre determinado tema ;
-->evitar perdas de tempo e perca de motivação por parte dos alunos, uma vez que são
apresentados recursos para a sua realização ;
--> apresentar a metodologia a seguir .
Inconvenientes
-->não existir um espaço para troca de opiniões ;
-->tema proposto não entusiasmar os alunos ;
--> Alguma dificuldade na avaliação da participação do aluno .
As webquest que visitei, na generalidade, estão bem elaboradas, com grafismos atractivos e de fácil utilização, queria no entanto salientar a webquest sobre a (Re)descoberta do Brasil elaborada por dois docentes da Escola E:B. 2,3 / ES de S. Sebastião de Mértola.
domingo, 26 de março de 2006
Novo Template
I/O canto superior esquerdo. Movimento / pausa dos ícones
Sinal + canto superior direito.
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sábado, 25 de março de 2006
a cor vermelha
Los weblogs y la educación
sexta-feira, 24 de março de 2006
APELO
Via Arte de Opinar
Reencaminhem ao maior numero de pessoas.. eu por ti faria o mesmo!
Eu sou a Andreia, tenho 22 anos, sou Educadora de Infância recém formada e moro em Lisboa.
Até há pouco tempo a minha vida decorria normalmente e feliz até que me foi detectada Leucemia do tipo Mieloide Crónica.
Poderei ficar totalmente curada se receber uma transplantação de medula óssea.Constatamos que tanto os meus pais como irmã não são compatíveis para o efeito, e...como tal procuro um dador.
Todos os esclarecimentos podem ser obtidos no site do CEDACE - Centro de Histocompatibilidade do Sul http://www.chsul.pt.
O meu nome é Andreia Margarida Morais e Mota. Poderá contactar-nos através do 966886302 ou motaandreia@hotmail.com.
O possível dador não corre qualquer risco.Ficar-lhe-ei eternamente grata se me puder ajudar! Caso não seja possível, agradeço na mesma a sua atenção e desejo-lhe toda a felicidade que eu gostaria de ter.
Um beijinho Andreia
P.F. Não ignorem a mensagem.
Ler e reencaminhar não custa nada.
Obrigada.
Crescimento Urbano
Em 1999, são dez os centros urbanos com mais de 500.000 habitantes (figura 6).
A aglomeração parisiense conta pouco menos de 10 milhões de habitantes.
Três outras cidades são milionárias: o conjunto Marselha-Aix-en-Provence, Lyon e Lille.
6 – Principais cidades em 1999 (1) Cidade Número de habitantes :
Paris9 645 000
Marselha-Aix-en-Provence 1 350 000
Lyon1 349 000
Lille 1 001 000
Nice 889 000
Toulouse 761 000
Bordeaux 754 000
Nantes 545 000
Toulon 520 000
Douai-Lens 519 000
Fonte: Recenseamento populacional de 1999.
(1) População sem dupla contagem da aglomeração urbana
Aqui
quinta-feira, 23 de março de 2006
O blogue e o processo ensino - aprendizagem
quarta-feira, 22 de março de 2006
Tecnologia da Informação / Comunicação na Sala de Aula
pp 20 PEDAGOGIA E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DE ALGUNS ASPECTOS NA ESCOLHA DA METODOLOGIA Carlos Alves Rocha
terça-feira, 21 de março de 2006
Leitura
O vocábulo «Arganília» vem, naturalmente, de Arganil; mas a palavra «Arganil»... donde virá?
A palavra Arganil aparece na nossa língua ostentando sinais de verdadeira preciosidade: é antiga e é rara. Antiga, com pelo menos quase novecentos anos, visto já em 1114 ter ajudado a tecer a dignidade dum texto de foral...
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp 75- 84
da Escola
segunda-feira, 20 de março de 2006
Comunicar / Partilhar na Internet
"Um dia na vida de um professor"
É assim um dia na vida de um professor !
domingo, 19 de março de 2006
Dia do Pai
Paizinho, paizão
Tens um lugar
No meu coração.
Está tão guardado
Lá bem no fundo
És o melhor
paizão deste mundo."
Quero crescer...
Quero ter de meu Pai o tamanho...
Quero ter as suas belas mãos,
que tudo sabem fazer...
Quero ter o condão só por
querer, de tudo fazer girar...
Quando eu for grande, e
O meu Pai velhinho, vou
dar-lhe sempre, sempre todo
o carinho.
E tu Pai, vais sentir
Orgulho das tuas filhas...
Este pé pequenino
Corre a passos largos,
Para te abraçar.
sábado, 18 de março de 2006
Blogues: uma ferramenta Pedagógica?
A Utlidade do Blogue na Educação
Primeira experiência de Blogue
sexta-feira, 17 de março de 2006
A minha Idade Sideral
VENUS - 69,4
EARTH - 42,7
MARS - 22,7
JUPITER - 3,59
SATURN - 1,44
URANUS - 0,5
NEPTUNE - 0,25
PLUTO - 0,171
Formação - Educação
quinta-feira, 16 de março de 2006
A minha advogada preferida
O autómato Oscar da primeira aventura leva Kate cada vez mais para o Norte...um mistério que regressa no frio gelado da paisagem...
Linha ideológica
(...) Saramago foi contundente ao expor a sua posição sobre as religiões : "elas nunca serviram para aproximar os seres humanos uns dos outros. Pelo contrário, as religiões são responsáveis por mortandades aterradoras. Tudo, sempre, em nome de Deus", afirmou.
Saramago também foi contundente na sua análise sobre a literatura: ela não vai provocar grandes transformações no mundo. "A literatura não serve para isto, ela não muda o mundo. É o mundo que muda a literatura, é o mundo que muda tudo", disse.
O escritor explicou que não tem a pretensão de mudar as pessoas com seus livros. "O importante é que o livro possa produzir um choque, que resulta do fato do autor estar a lhe dizer: está certo, você leitor está certo e o desse livro também está certo. Tudo isso é problema da sua própria cegueira."(...)
Saramago 2
«Ensaio sobre a Lucidez»
“É um romance, profundamente político. Não no sentido de contar uma história em que políticos fazem isso ou aquilo. É político na sua essência”, disse. O livro discute uma questão fundamental: a democracia, “vai despertar uma grande polêmica e isso é o que eu quero que o livro faça”, resumiu Saramago.
“A palavra democracia não descreve corretamente a realidade atual.O verdadeiro nome é plutocracia, que significa governo dos ricos”.
Para o escritor, a democracia está em evidência na atualidade, mas aparece nas discussões políticas como uma palavra, um conceito por vezes mal empregado. Saramago questiona: “como é que nós podemos continuar a falar de democracia em uma situação como a que vivemos, hoje, em todo o mundo?” E ele mesmo corrige: “a palavra democracia não descreve corretamente a realidade atual.O verdadeiro nome é plutocracia, que significa governo dos ricos”.
Saramago defende que, para se ter uma democracia de fato, é necessário que ela permeie um tripé: a democracia política, a democracia econômica e a democracia cultural.
Ele reconhece que os cidadãos têm o poder de decidir quem vai governar sua nação, mas alerta que, do ponto de vista econômico, o verdadeiro poder está nas mãos das grandes empresas e das multinacionais. “O voto pode tirar um do poder e pôr outro no lugar, mas não pode impedir que a Petrobrás, a Coca Cola, a Mitsubishi ou a General Motors – as grandes corporações - sejam realmente aqueles que governam o mundo”, disse. E reforçou: “nós não somos chamados para eleger o conselho de administração de uma multinacional, e o poder está nelas, a um ponto tal que os governos transformaram-se nos comissários políticos do poder final”.
Saramago 1
São Paulo - O que é preciso para adivinhar o futuro? Quem dá a receita é o escritor português José Saramago. “Qualquer um de nós pode ser profeta, desde que cumpra uma condição: profetizar o pior, porque o pior acontecerá”, disse ele esta semana em São Paulo.
Saramago lançou, nesta capital, o que considera ser sua biografia autorizada, “José Saramago: O Amor Possível”, escrita pelo jornalista espanhol Juan Arias. A obra aborda temas pessoais, como a infância e a família do escritor, e apresentam suas idéias sobre política, religiões, literatura.
O livro sai no Brasil cinco anos após seu lançamento na Europa e foi escrito a partir de entrevista que Arias fez com o autor, anos antes de Saramago receber o Prêmio Nobel de Literatura em 98. Os dois estiveram na Livraria Cultura para lançar a obra e debater com o público o tema “A Literatura e o Engajamento Político.(...)
http://www.radiobras.gov.br/
quarta-feira, 15 de março de 2006
Guilin e Hong Kong
..."com condução pela esquerda, reminiscência do tempo do domínio inglês. Apenas a defesa nacional e as relações diplomáticas são atribuições do governo central, em Pequim."...
Guilin – Tema 6
..."A sua história remonta a 314 aC, altura em que um pequeno povoado foi estabelecido ao longo da margem do rio."...
O SITIO do Ruvasa / Ruvasa's Site
Museu Etnográfico de Arganil
muitos anos não precisei de calçadeira, pela
simples razão de que não tinha calçado."
Tempos Difíceis / Charles Dickens
"Porque o amor das coisas no seu tempo futuro
é terrívelmente profundo, é suave, devastador."
Herberto Helder / Poesia Toda
"A criação do Museu Etnográfico de Arganil obedeceu a um objectivo principal: salvar do esquecimento e do pó, para benefício das gerações futuras, as raízes culturais desta região, os hábitos e os objectos que formam a memória colectiva dos povos da Beira Serra e, em especial, da Serra do Açor."
Spilbergen atacou Santos em 1615
Conta ele que os portugueses deste lugares receberam os holandeses de maneira hostil, de modo que tentando o almirante relações de comércio, dadas aquelas circunstâncias, faz-se a vela de novo, para deixar aquelas inóspitas paragens; mas, antes de partir tomara uma caravela portuguesa carregada de prata, de relíquias, de cruzes e de bulas de indulgência.
"Propusera o almirante aos portugueses trocar os tripulantes e a carga do navio apresado por alguns holandeses retidos no Rio de Janeiro; mas fora em vão; eles (moradores) recusaram, dando assim uma demonstração viva do seu ódio aos holandeses, ódio tão profundo, que lhes impusera tal sacrifício de seu próprio interesse". /...
da "História de Santos", 2ª edição, Santos/SP, 1986.
Dias felizes
Que justifica o facto de continuar a vida até ao fim dos dias?
Que fraude comanda a dúvida da nossa existência?
Restam dúvidas da estrutura existêncial - disse o menino que não percebe o homem, ali, à sua frente.
Cifras e códigos referem (e marcam) o ser humano.
O que me resta desde aquele dia de Agosto ( um poderoso labirinto) que venci.
Na minha frente tenho Margarida que liberta a minha alma.
As maiores palavras, afinal, puxam violentamente a dolorosa recordação.
Essas palavras, profundas, áridas e duras, esmagam as minhas deambulações.
Devo compreender a enorme responsabilidade que está nas minhas mãos: Margarida e Mariana.
Observo-as. Uma aprendizagem.
Pedaços de vida que marcam dias felizes.
O Amante de Ninguém
O AMANTE DE NINGUÉM de Manuel Wiborg (a partir de Dostoievski) - publicado pelas Edições Cotovia, no volume Três Peças Breves.
terça-feira, 14 de março de 2006
Tema 5
O SITIO do Ruvasa / Ruvasa's Site
Beira Serra : acessibilidades
1. O sistema composto pelas serras da Estrela, Açor e Lousã, contido a noroeste e a sudeste pelos cursos dos rios Mondego e Zêzere, respectivamente, é parte de um Portugal perdido, na iminência de tornar-se pior: decorativo, qualificado de "tipical".
Terra beiroa, constituída de granito e xisto, revestida de giesta e urze, centro e margem do país, carece de uma infra-estrutura aglutinadora, cujo sentido estratégico ultrapasse o mero utilitarismo das acessibilidades.
Entendemos ser prioritário estimular a função social do transporte, invertendo a tendência generalizada para o uso do automóvel, promovendo situações que, sem inibirem a viagem, não desqualifiquem o ambiente (poluição sonora, química e atmosférica, detritos e ocupação desbragada do solo com viadutos e acessos amiúde desproporcionados) e contrariem a sangria - chamam-lhe êxodo - de população rural para as cidades, geralmente para engrossar as desqualificadas, vulgares e humanamente empobrecidas periferias. Urge, pois, estabelecer uma rede que altere a nossa noção dos limites, físicos mas também mentais, e possa redesenhar a estrutura das relações.
Se as novas tecnologias de transporte não recompuserem as assimetrias regionais, e inflectirem os indícios de crise populacional, o que o fará?
2. É evidente que o eixo Guarda - Belmonte - Covilhã - Fundão, acentuado pelo IP2, carece de uma ligação eficaz ao litoral. Porém, num momento em que se dá como adquirido a prossecução das obras do IC7 (6?) até à Beira Interior, infeliz e inexplicavelmente (?) estagnadas pelo caciquismo do Governo anterior em Mouronho, julgo ser oportuno, e nada contraditório, encararmos novo desafio civilizacional: o da ligação ao Atlântico e a Espanha, participando numa rede ferroviária transeuropeia - deficiência que muito nos distingue da Europa próspera e progressiva que considera, desde meados de Oitocentos, a facilidade de circulação de passageiros e mercadorias um bem inestimável.
O referido eixo, deve clarificar-se e assumir o sentido estratégico da expansão a oeste. Esta premissa, exige considerar a linha desde Figueira da Foz, passando por Montemor-O-Velho, Coimbra, Vila Nova de Poiares, Lousã e Góis até Pampilhosa da Serra como o prolongamento natural e estruturante horizontal do Centro.
Só deste modo, poderemos inaugurar um conceito metropolitano, aglutinando as povoações do vale do Zêzere em rede e, a partir do Barco, rumar ao Alto Ceira, facilitando o percurso de 100Km entre Coimbra e Covilhã, acedendo à linha do Norte e aos portos de mar.
3. Assinalava recentemente o Prof. António Brotas (Público.05'ago.p7), a propósito da construção de 7000Km de linhas de alta velocidade com bitola europeia em Espanha, ser urgente um acordo sobre os projectos de interesse comum, a defender nos próximos encontros ibéricos sobre os caminhos-de-ferro. Referia-se à validade e interesse de três projectos em particular: a linha do Porto à Corunha; a linha de Aveiro a Valladolid, por Viseu; e a ligação Lisboa, Badajoz até Madrid. Todos eles passíveis de obtenção de créditos em Bruxelas. Acentuando ainda que, desta forma, assegurando com correcção as ligações ao exterior, resolveremos alguns dos mais prementes problema endógenos.
Este aspecto macroscópico da rede principal interessa-nos, na medida em que recoloca o problema da rede secundária, cuja antecipação deve mobilizar os responsáveis políticos, a fim de que haja as necessárias correspondências regionais dos traçados. Evitando o "déjà vu" da serôdia tentativa de modernização da linha da Beira Baixa, e do lastimável atalho ferroviário entre Covilhã e Guarda. A alternativa de locomoção ferroviária, só não é um sucesso técnico e comercial entre nós porque o anquilosado mapa ferroviário é pouco atractivo, mercê do sarro e excentricidade das estações, do desconforto das composições circulantes e da ineficácia dos serviços de apoio aos passageiros, além da falta de pontualidade e da incompatibilidade de horários com outros meios de transporte.
4. Por ser assunto correlativo, a pretensão de que a ligação viária entre Covilhã e Coimbra seja sob a forma de auto-estrada parece, desde logo, enfermar de alguma megalomania. Ademais de pressupor protelar a obra -devido à implícita necessidade de revisão do traçado do IC7 (6?)- defrontar-se-á com algumas contrariedades difíceis de rebater: acidentadas condições orográficas, aliadas às especificidades do perfil de uma auto-estrada (largura e áreas de servidão, extensão, proporção e espaçamento dos ramais de acesso).
Para os que conhecem os vales do Alva, do Ceira e do Mondego, é óbvio que o impacte ambiental de uma intervenção deste tipo não seria fácil de minimizar, a menos que se optasse por uma intervenção de cariz alpino, com viadutos e túneis, onerosa e apenas justificável para fluxos de tráfego elevados. Acresce que, sendo as auto-estradas espaços de ausência, não respondem às necessidades cívicas de interacção humana nem à escala do entorno e reduzem a eficácia das medidas de restrição à circulação automóvel, que tendem a generalizar-se nos centros urbanos.
Mais sensato será batermo-nos para que o IC7(6?) atravesse, quanto antes, o planalto beirão, se prolongue a partir de Galizes rumo a Pedras Lavradas e daí até ao IP2. Neste último troço exige-se, antes de mais, alto sentido de Estado, para que o seu desenho não dependa, como foi uso na EN230, das habituais trocas de benesses (e de cabritos), antes observe o melhor itinerário.
5. Numa altura em que, inaugurado mais um retalho do IP2, se discute a introdução de portagens em vias sem alternativa capaz, torna-se mais claro para os beirões o encargo real implicado na locomoção rodoviária. É, pois, necessário compreender a relação de complementaridade entre as ligações rodoviária e ferroviária, desenvolvendo medidas que compensem o magnetismo de Lisboa e de Madrid em todos os azimutes.
Quando toda a Europa estabelece e afere planos ferroviários (não só de alta velocidade), construir caminho-de-ferro, dará um sinal ecológico ao povo, será menos oneroso do que a auto-estrada, terá menor impacte paisagístico, minimizará a sobrecarga económica decorrente do uso de automóvel e, decerto, contribuirá para diminuir a taxa de sinistralidade".
Francisco Paiva,urbi.ubi.pt
Medicina, indústria e turismo
Não se vejam aqui laivos de qualquer bairrismo barato e, fora de moda, mas tão somente a realidade dos factos sem contestação.
O Parque de Ciência e Tecnologia é uma rampa de lançamento não só na criação de novos empregos mas também no aprofundamento da investigação que pode dar à região um novo elã de carácter industrial.
O Parque Industrial do Tortosendo aparece como uma nova locomotiva na dinamização do tecido empresarial. Trata-se de lançar os alicerces para igualmente fixar licenciados da UBI e garantir, com os pés bem assentes na terra, um futuro consolidado.
A dimensão do novo Parque traduz as ambições que se desejam para a diversificação das novas indústrias."/...
José Geraldes,urbi.ubi.pt
Um olhar à nossa volta
- Isso é verdade, Tio Ambrósio! Mas olhe que as entradas nesses lugares custam sempre mais de quinhentos mil réis por pessoa. Para urna família de cinco ou seis elementos é pesado. A não ser que se troque a merenda por uma visita guiada...
- Tens razão, Carlos! Eu, por vezes, até me esqueço que muitas das nossas famílias vivem com orçamentos apertados...
- E, por isso, resta-nos o gosto da merenda e do convívio com os amigos. Barriga composta e alegria! Contentamo-nos com pouco, não acha?"
O Amigo do Povo
Notas de Etnografia
Em meados do séc. XX, a maior parte da população da freguesia de Ceira vivia do cultivo de leiras de terra, feito em grande parte pelas mulheres, já que a maior parte dos homens trabalhava na cidade em diversos ofícios.
Na mesma época, as mulheres ocupavam-se também da lavagem da roupa das senhoras de Coimbra, tarefa em que se tornaram famosas usando a sua antiga sabedoria popular.
A roupa era recolhida nas casas da cidade à Segunda-feira e trazida em grandes trouxas sobre um carro de bois. No dia seguinte, havia que fazer a barrela, tarefa que exigia uma noite passada ali, à beira-rio fizesse o tempo que fizesse. Não havia sujidade que resistisse à acção das cinzas e da água quente.
Durante o resto da semana, era preciso secar dezenas e dezenas de lençóis, toalhas, fronhas, guardanapos... Se o tempo fazia negaças, era um corrilório para os pinhais, onde faziam o estendal, ora a pôr, ora a tirar a roupa. E, na Segunda-feira seguinte, lá partiam de novo para Coimbra, a levar a roupa branquinha e a trazer novas trouxas de roupa suja.
As mulheres de Ceira ainda arranjavam tempo para ir à cidade e andar a vender, de casa em casa, os raminhos de carqueja que então era usada para acender os fogões das cozinhas."
www.eb23-ceira.rcts.pt
segunda-feira, 13 de março de 2006
Temas
no O SITIO do Ruvasa / Ruvasa's Site
Um mundo em transformação
(...) Podemos afirmar que vivemos num mundo caracterizado pela galopante complexidade, interdependência e inconstância dos processos, mas crescentemente homogeneizado, económica (e culturalmente!).
Esta mundialização acentuou-se,fundamentalmente pela aceleração das trocas comerciais entre as nações após a assinatura em 1947 do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), pela importância desempenhada pelas comunicações (maior rapidez e menores custos), pelo progresso tecnológico (relacionado com o processo produtivo, a comercialização, a gestão, etc), pela crescente preocupação com as questões do ambiente (preservação, poluição, gestão dos recursos, etc.), que conduziram ao aumento exponencial dos fluxos comerciais e financeiros.
As empresas ultrapassam fronteiras, o investimento directo no estrangeiro cresce rapidamente. A mundialização ainda é mais marcante quando se pensa nos fluxos respeitantes aos serviços, aos dados informáticos, às telecomunicações, entre outros.(...)
Multinacionais e Pequenas e Médias Empresas na Industrialização de Espaços Periféricos / Um mundo industrial em transformação pág.2 , Rui Gama , Faculdade de Letras, Coimbra,1994
Porto
(...) o tom estranhamente nórdico, mas também o Porto romântico, dolente de folhas vermelhas nos parques. Ou os cafés, com outro movimento, extinto em Lisboa.(...)
do "Dicionário do Diabo" de Pedro Mexia
Sem contador
He decidido ingresar en el club"...
Biblioteca de Babel
Um lugar cruzamento de caminhos
www.eb23-ceira.rcts.pt
domingo, 12 de março de 2006
oradores e contadores de histórias
Ale Ahmed Ghazzaoui
Poemas Suspensos
Ale Ahmed Ghazzaoui
sábado, 11 de março de 2006
Monte Fundeiro
Os moradores vivem essencialmente da agricultura, da criação de gado e do pinhal.
Nesta zona dão-se muito bem os castanheiros e as cerejeiras que nos oferecem os seus saborosos frutos.
Era muito rica em pinhal e também em oliveiras que nos ofereciam a azeitona para se transformar num precioso líquido, chamado azeite.
Actualmente os habitantes encontram-se muito abalados devido à grande tragédia dos incêndios que passaram durante o Verão de 2003.
Acerca de um quilómetro desta localidade houve duas famílias constituídas por treze pessoas, que tiveram de se meter dentro do mesmo tanque de água para se conseguirem salvar. Nesse grupo encontrava-se uma criança de quatro anos. Foi muito difícil este dia.
http://www.eb1-monte-fundeiro.rcts.pt/
Um homem de paz!
Um homem de fé!
mais Palavras simples
Palavras simples
Leitura
acerca das «terras» de Arganil, centrado numa tentativa de explicação toponímica, eis, como...
Pela toponímia é que vamos...
Trata-se dum trabalho relativamente extenso, em parte, já publicado em "A Comarca" e susceptível...
Introdução: Generalidades
1.1 A nossa terra
1.2 Bairrismo e regionalismo
1.3 Meio rural e meio urbano
1.4 Glossário de toponímia
1.5 Placas toponímicas
A nossa terra
O local onde se nasce, enfim, A nossa «terra», é uma importante componente, ao lado do nome próprio e da filiação, no domínio da...
Bairrismo e Regionalismo
Na vida de cada um pesará a circunstância de se ter nascido aqui ou ali...
(continua)
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp 67-74
Projecto Oriente
Pier Paolo Pasolini, Petróleo pp 233
sexta-feira, 10 de março de 2006
10 Campus Party 2006
NOTICIAS
ASTRONOMÍA
CAMPUSBOT
CAMPUSCREA
CAMPUS I+D
DESARROLLADORES
JUEGOS
MODDING
SIMULACION
SOFTWARE LIBRE
CAMPUS CINEMA
FOROS
FAQS
MAPA CAMPUS
GALERÍA
QUIÉNES SOMOS
HISTORIA
PATROCINADORES
CONTACTO
AVISO LEGAL
Feria de Valencia 24 al 30 de Julio
Leituras
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp 45-48
dos Estudos:
A Família Arganilense de Veiga Simões, Subsídios Genealógicos, José Caldeira, Lisboa-1992
Introdução: Vai para uma vintena de anos...
Simões - a varonia
Embora de origem estranha ao concelho de Arganil, mesmo assim darei notícia da...
Andrades de Arganil
I - Francisca de Andrade e seu marido Geraldo Luís viveram em Arganil...
Furtados de Mendonça e a Capela da Senhora da Esperança: Uma persistente tradição arganilense atribuia a fundação da...
(continua)
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp 49- 65
quinta-feira, 9 de março de 2006
Uma escola em Ceiroquinho
Os trabalhos de uma comunidade 1942 - 1992
O Benfica consagra hoje o seu espaço
Ora, informar é notar diferenças. (...)
História da Filosofia, Vol 1, François Châtelet, pp 10
quarta-feira, 8 de março de 2006
Nomes bonitos
Frazumeira
Alto do Cavalo
Cavalo
Monte Fundeiro
Vale de Mós
Faval
Casalinho
Cava
Delvira
Póvoa de Minal
Mourelo
Ninho do Corvo
terça-feira, 7 de março de 2006
segunda-feira, 6 de março de 2006
Leitura
do Estoril a 7-6-43,
27-03-45 e 08-11-45.
De Paris 1948, 49, 51,
Janeiro de 52,
17 de Março de52,
21 de Março de 52,
29 de Dezembro de 52
e 11 de Janeiro de 54.
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp 31-44
Éxodo
eres aquel que vuelve
a borrar de la arena la oquedad de su paso;
el miserable héroe que escapó del combate
y apoyado en su escudo mira arder la derrota;
el náufrago sin nombre que se aferra a otro cuerpo
para que el mar no arroje su cadáver a solas;
el perpetuo exiliado que en el desierto mira
crecer hondas ciudades que en el sol retroceden;
el que clavó sus armas en la piel de un dios muerto
el que escucha en el alba cantar un gallo y otro
porque las profecías se están cumpliendo: atónito
y sin embargo cierto de haber negado todo;
el que abre la manoy recibe la noche.
José Emilio Pacheco
domingo, 5 de março de 2006
Leitura
1 - Praga 5 de Maio...
2 - Bilhete Postal - Paris 1928
3 - Fotografia - Marienbad 1928
4 - Cartão de Visita Lisboa? 1932
5 - Lisboa 1933
6 - Cartão de Visita - Lisboa 1933
7 - Bilhete Postal - Berlim 1935
8 - Berlim 1938, mtº importante
9 - Berlim 1939
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp 23-30
ARCVASO
A ARCVASO é a Associação Recreativa e Cultural do Vale do Souto, freguesia do Mosteiro (Oleiros). Fundada em 13 de Março de 1989, tem como objectivos a criação de condições para o desenvolvimento da aldeia, a preservação das tradições e a dinamização recreativa e cultural.
O lugar onde se passava a maior parte do tempo
O fumo que, na ausência de chaminés, se escoava lentamente através das lajes do telhado, ficava nos dias de vento a pairar desconfortavelmente no interior.
Nestes pequenos espaços sobreaquecidos, completamente negros devido à fuligem e escassamente iluminados por uma única janelinha estreita e uma candeia (acesa dia e noite, durante o Inverno) acovelavam-se famílias quase sempre muito numerosas.
Casa rural da Comissão de moradores do Casal de S. João (Desenho de Gomes Paiva)
Se agora os poucos objectos e peças de mobiliário destas cozinhas, uma vez recuperados e expostos à luz do dia, revelam comovente simplicidade e sóbria beleza, para os seus utilizadores eles não passavam de formas vagas, sombras indistintas. A harmonia de que nos apercebemos estava então subterrada numa espessa camada de miséria e pobreza.
No centro da cozinha havia uma pedra lisa, grande e grossa - a lareira, sobre a qual se fazia o fogo. À volta, num plano mais alto, um estrado de madeira em semicírculo servia de banco para toda a família. Por cima das cabeças ficava o caniço, onde eram secas as castanhas e curados os enchidos.
Todas as cozinhas tinham um caldeirão, que era uma corrente de elos de ferro, presa ao caniço. O caldeirão ficava a prumo sobre a lareira e na extremidade inferior tinha um gancho com que regulava, através de subida e descida dos elos da corrente, a distância dos tachos e caçarolas em relação ao fogo.
http://www.cm-arganil.pt/pcultural
Ceiroquinho
Família
http://ceiroquinho.cmc.free.fr/
(...) Em Janeiro de Cima o tio César e família instalaram-se na grande casa da Eira, numa suave colina donde se vê toda a povoação. Era um sítio e privilegiado. Ali ao lado, a capela da Senhora do Livramento cuja grandiosa romaria é sempre no terceiro Domingo de Agosto. Lá mais no alto no cabeço arredondado existe outra ermida, a de S.Sebastião. (...)À noite, depois de um dia de trabalho árduo, a reza era ponto de honra. Todos mesmo cheios de sono rezavam e davam graças ao Senhor. Ali mesmo ao lado a Senhora do Livramento escutava todas as noites atentamente o que aqueles filhos lhe pediam em fervorosas orações, e não deixava certamente de lhe dar a sua bênção protectora.(...) O tio César, bastante cedo foi chamado para o reino dos justos, com grande pesar e consternação de toda a numerosa família.
Agora quem ia tomar o leme embarcação era o seu genro José Fernandes pai de oito filhos, homem também trabalhador, de fino trato, inteligente, culto, estudioso e de larga visão das coisas e situações. José Fernandes, devido à sua honestidade e bondade soube conquistar amigos e integrar-se perfeitamente nos problemas da freguesia e nas suas instituições, chegou mesmo a ser durante vários anos presidente da Junta da Freguesia e também alguns anos mordomo das festas religiosas que se celebravam na freguesia.
A sua esposa, Maria de Jesus, foi uma verdadeira santa, uma luz que brilhou sempre na Eira. Nenhum pobre, e eram muitos que ali iam pedir esmola, ficam sem uma dádiva, uma palavra de conforto, um sorriso, uma esperança...
Maria de Jesus, foi também a personificação de uma verdadeira esposa e mãe. Conservou sempre uma postura terna, amável e acolhedora até ao fim da vida, e nunca esqueceu as virtudes que levou da sua aldeia de Ceiroquinho escondida entre serranias.(...)
Contos de António Jesus Fernandes
sábado, 4 de março de 2006
Leitura
1 - Arganil 1913
2 - Lisboa 1925
3 - Praga 1927, Muito importante
4 - Lisboa 1928
5 - Paris 1928
6 - Marienbad 1928
7 - Hotel Esplanada, Praga S/data
8 - Postal - Berlim 1934
9 - Berlim 1939
Revista Cultural Arganília N.º 1, pp13-22
5 de Julho de 1942
"Por entre caminhos e veredas, hoje estradas, atravessando ou ladeando a Serra do Açor e de tal forma deslumbrados com a paisagem, quase nos esquecemos dos precipícios que acompanham a estrada que sai de Arganil: são 35 Km de surpresas sucessivas que terminam numa das mais antigas aldeias serranas de Portugal, o Piódão. Um percurso inesquecível pela Serra do Açor, em estradas estreitas mas extremamente bem sinalizadas. Descendo da Estrela para se unir à Lousã por entre o rio Alva e o rio Ceira, a Serra do Açor integra-se na cadeia montanhosa que corta Portugal transversalmente, estabelecendo o limite das serranias de altitudes elevadas que contrastam com as aplanadas orografia do Sul. O seu ponto mais alto, o Picoto do Piódão, chega a atingir os 1400 m de altitude. Pela EN 17, de Coimbra em direcção à Guarda, toma-se a estrada para Arganil, daí seguindo em direcção a Coja, pela estrada EN 342. De Coja para o Piódão, dois caminhos são possíveis: sem deixar a EN 344, passando por Cerdeira; ou, logo depois da aldeia de Pisão, seguindo pela estrada que surge à direita, em direcção a Benfeita, optando-se assim por fazer o caminho pela Paisagem Protegida da Serra do Açor. Situada na vertente Norte da Serra do Açor, a Paisagem Protegida da Serra do Açor, ocupa uma área de 346 ha e integra a Mata da Margaraça - Reserva Natural Parcial - e a Fraga da Pena - Reserva de Recreio. Na Fraga da Pena, adensa-se a vegetação e regala-se a vista com quedas d'água e pequenas lagoas que vão surgindo à medida que se sobem os penhascos, salpicados, aqui e além por rústicos bancos e mesas. Retoma-se a estrada alcatroada que termina logo depois de passada a aldeia de Pardieiros, iniciando-se aí o caminho de terra que atravessa a Mata da Margaraça. Num vale perdido da Serra do Açor, a mata verde é densa, sempre húmida, relembra ainda as florestas primitivas que durante séculos cobriam as serranias do Centro. A Mata da Margaraça constitui um raro testemunho da vegetação espontânea (e muito diversa) da paisagem serrana e uma importante reserva genética de vegetação e animais selvagens. Um testemunho quase único em Portugal de que as matas naturais têm uma vitalidade e riqueza em nada comparável às monótonas plantações de pinheiros ou de eucaliptos. Impõe-se um passeio a pé, para encontrar quedas d'água, degraus talhados na rocha que sobem ao longo da levada da água ou as raras casas agora reconstruídas, como a Casa da Eira, rusticamente mobilada à maneira de antigamente. Sempre fresca, sempre húmida e escorregadia, sempre verde. Passear pelo bosque e descobrir então um sem número de carvalhos e castanheiros, cerejeiras bravas e azevinhos, avelaneiras ou mesmo loureiros, e muitos outros arbustos como o medronheiro que, de tão antigo se fez árvore. Na mata ouvem-se os cucos, as rolas e as gralhas pretas ou as corujas, e entre os tufos de martagão, descobrem-se por vezes vestígios de doninhas e raposas, de genetas ou de javalis. 0 açor, que dá nome a Serra, paira ainda nos céus, ao lado do gavião ou da águia de asa redonda, pacientemente esperando alguma cria incauta que lhes sirva de repasto. As primeiras referências escritas a esta mata datam do séc. XIII, quando era propriedade dos bispos de Coimbra, mantendo-se assim até ao séc. XIX. Com o regime liberal, a Mata da Margaraça, já então designada por Quinta da Margaraça, passa primeiro para a posse do Estado, para logo de seguida ser vendida a particulares em hasta pública. Manteve-se desde sempre conservada, intocável, até que muito recentemente (1979) o seu último proprietário privado iniciou o corte dos majestosos castanheiros e carvalhos. A relação antiga, quotidiana, que as populações de Pardieiros, Monte Frio e Relva Velha mantinham com a mata, foi-se tornando apenas sentimental: abandonaram-se as azenhas e os fornos que enquadravam as tradicionais actividades humanas e desprezaram-se as quelhadas ou a courela de castanheiros antigamente explorados em regime de talhadio. Mas foi esta relação sentimental que salvou a mata da destruição total, quando as gentes de Pardieiros, sacrificando um valor tão básico para estas povoações isoladas, abriram valas na estrada, e impediram a passagem das camionetas e o desbaste da florestaEm Janeiro de 1983 a Quinta da Margaraça e adquirida pelo Estado e, por via do Dec.-Lei n.º 25/89, são oficialmente definidas medidas cautelares para esta Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor. Cautelares mas não preventivas: não foram suficientes para prevenir o incêndio que, ateado nos pinhais da região, alastrou à mata e destruiu a orla do arvoredo, em cerca de dpis terços da sua superfície. Retoma-se então o caminho para o Piódão. Para trás ficou a mata verde e fresca, e eis que surge destacada, a mancha alva e cuidada de Monte Frio. Segue a estrada pelo alto amparada a um lado pela parede de xisto para logo no outro se perder na vertigem do precipício. Só depois do cruzamento de Porto da Balsa começa então o desfiladeiro da descida ao vale onde se esconde o Piódão. A imagem branca de Monte Frio ainda fresca na memória, e de repente substituída por essa escura incrustação de xisto arrancado da serra e desnudado no casario, onde se destaca a Igreja pintada de branco."
Documentos Sem Ordem
NeMo
http://www.galinsky.com/buildings/nemo/Exterior%203.jpg
Renzo Piano
Together, Rogers and Piano designed a number of buildings in Italy and England. Their most famous building, the Pompidou Center in Paris...
sexta-feira, 3 de março de 2006
CIRVER - regime jurídico
Dando seguimento à estratégia definida pelo Governo para a gestão de resíduos, o MCOTA incumbiu seis Universidades Portuguesas, em colaboração com o Instituto Nacional de Estatística, de realizarem um estudo de inventariação dos resíduos industriais produzidos em Portugal, tendo como referência o ano de 2001, e destinado a fazer uma reavaliação dos dados até então conhecidos.
Os resultados desse estudo, que apontam para a produção anual de cerca de 254 mil toneladas de resíduos industriais perigosos, deixam patente a necessidade de dotar o país da capacidade de tratamento indispensável para garantir a protecção da Saúde Pública e do Ambiente.
Desta forma, preconiza-se a criação de um Sistema Integrado de tratamento de resíduos industriais, que contemple a sua inventariação permanente, o acompanhamento e controlo dos seus movimentos; a redução dos resíduos que necessitam de tratamento e destino final, a constituição de uma bolsa de resíduos e; a construção de Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos - CIRVER.
Os CIRVER são unidades integradas que conjugam as melhores tecnologias disponíveis a custos comportáveis, permitindo viabilizar uma solução específica para cada tipo de resíduo, de forma a optimizar as condições de tratamento e a minimizar os custos do mesmo.
Por forma a assegurar o necessário rigor e transparência de todo o processo que conduzirá à sua instalação, estabelece-se, através do presente diploma, o respectivo procedimento de licenciamento, o qual se destina a avaliar a capacidade técnica, económica e financeira dos candidatos e a qualidade técnica e financeira dos projectos seleccionados, bem como a garantir a construção e exploração dos CIRVER em condições que permitam a salvaguarda da Saúde Pública e do Ambiente.
Portal do Governo
Tratamento de resíduos perigosos. Os CIRVER
"A possibilidade de Pampilhosa da Serra receber um centro integrado de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos é hoje tema dominante no nosso concelho, sobretudo depois da entrevista que o Presidente da Câmara Municipal deu ao "Jornal do Fundão".Essa possibilidade fora transmitida, em primeira mão, aos representantes dos pampilhosenses na última Assembleia Municipal a que "o Serras" assistiu.
Tendo em conta a forma como o tema foi introduzido pelo Presidente da Câmara Municipal, está-se apenas perante uma possibilidade, uma mera hipótese de trabalho.
Como é óbvio, nada está definido, tanto mais que, a nível concelhio, a última palavra caberá sempre à Assembleia Municipal ou ao próprio povo do concelho. Felizmente que vivemos em democracia.
Mais. Mesmo que Pampilhosa da Serra venha a decidir por essa disponibilidade tal não significa, automaticamente, a sua concretização.
Desde logo, porque é necessário a realização de um estudo de impacte ambiental e, mesmo no caso de este não ser impeditivo, caberá sempre às sociedades comerciais a sua concretização, mormente por existirem, eventualmente, outros concelhos interessados.
Mas ainda e apenas como hipótese de trabalho, merece, opinamos, ser trabalhada, mais não seja pela oportunidade que dá em ter-se um contacto mais directo com esta realidade.
É sempre bom estarmos informados.
Resíduos perigosos? De que tipo ? Quais os riscos e para quem? Com que vantagens e para quem? E a ser instalado, em que local do concelho? Escolhido com base em que critérios e definidos por quem? eis um elenco de questões que, certamente, assalta o espírito de qualquer pampilhosense.
É preciso, pois, que, quem de direito, os técnicos qualificados, e apenas estes, nos elucidem, nos expliquem os prós e os contras desta solução.
Tratando-se de uma questão importantíssima para o nosso concelho, e mesmo enquanto mera hipótese de trabalho, importa que se proceda a amplo debate na sociedade civil de forma a sermos, todos, elucidados, possibilitando uma decisão fundamentada e esclarecida, se, entretanto, essa proposta for efectivamente assumida como projecto.
A decisão deve ser racional e não sentimental e muito menos por despeito.
Se - e apenas por mera hipótese de reflexão se admite - o que agora é "sondagem" vier a ser "proposta", e sem colocar em causa a legitimidade democrática dos actuais representantes do concelho com assento nos vários órgãos autárquicos, a verdade é que, nenhuma das forças políticas concorrentes às últimas eleições autárquicas fez incluir nos respectivos programas a possibilidade da instalação de um centro dessa natureza. Obviamente que não. Só agora é que sobreveio o tema.
Nestas circunstâncias, não é completamente absurdo afirmar-se que, nenhum eleitor pampilhosense legitimou os seus representantes para decidirem uma questão desta natureza, que não se enquadra, de todo, num painel de situações previsíveis que, de facto, se reconhece, e portanto, se aceita, a priori, fazerem parte de uma gestão autárquica.
Por outras palavras, quando se optou por este ou por aquele partido ninguém admitiu, perante as condições em que essas eleições ocorreram, e são elas as que para o caso interessam, que qualquer um dos eleitos tivesse de decidir uma questão como esta no seu mandato.
Quem assim entender, questiona se a legitimidade democrática e representativa de um eleito e, por via dia delas, o mandato que recebe do eleitor, mantém-se mesmo para aquelas situações imprevisíveis, extraordinárias, com repercussões estruturais, porventura irreversíveis a longo prazo, muito para além do período a que o mandato se reporta e que, independentemente da perspectiva, não podem ser encaradas como actos normais de gestão e de administração da "coisa comum".
Mas ainda aqui, se essa "precariedade" de mandato for reconhecida, e assumida, a democracia tem resposta.
De facto, poder-se-ia, em tal quadro, recorrer ao referendo local, cuja iniciativa cabe aos deputados municipais, através de projecto de deliberação, ou à Câmara Municipal, através de proposta de deliberação, ou, ainda, e por iniciativa popular, isto é, à volta de 570 eleitores ( 8% dos cidadãos eleitores ), propor tal consulta à Assembleia Municipal.Mas espera-se que, logo após esta jornada de trabalho, se inicie um amplo, participativo e diversificado debate cívico, em que, insiste-se, se dê mais a palavra a técnicos responsáveis, independentes, de méritos reconhecidos, de diferentes sensibilidades técnicas e menos aos que de ambiente nada percebem, mas porque exímios artistas na arte de confundirem os espíritos através do recurso a linguagem populista, de estilos muitas vezes cativantes, são capazes de embrulharem de tal forma as ideias que, impeçam, a quem de direito, de tomar a decisão que, racionalmente, melhor se justifica.
Se houver decisão, que seja formada. Seja ela qual for.
E legitima. Seja por quem for."
Definição legal de CIRVER
O que são “centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos” ?
Segundo o preâmbulo do diploma legal que os criou - Decreto Lei 3/2004 de 03/01- são “unidades integradas que conjugam as melhores tecnologias disponíveis a custos comportáveis, permitindo viabilizar uma solução específica para cada tipo de resíduo, de forma a optimizar as condições de tratamento e minimizar os custos do mesmo”, permitindo intervir “ na maioria das tipologias dos resíduos industriais perigosos, conduzindo à sua redução e valorização e à sua posterior utilização como matéria-prima no mesmo processo ou em processo de fabrico diferente”.
O destino dos resíduos será, depois, um de dois, a saber, ou são sujeitos a processos físico - químicos e biológicos ou, e se tal não for possível, submetidos a operações de estabilização ou inertização antes de serem depositados em aterro.
Deste modo, cada centro incluirá:
Unidade de classificação, incluindo laboratório, triagem e transferência;
Unidade de estabilização;
Unidade de tratamento de resíduos orgânicos;
Unidade de valorização de embalagens contaminadas;
Unidade de descontaminação de solos;
Unidade de tratamento físico- químico e
Aterro de resíduos perigosos ( ou seja, os resíduos que apresentem características de perigosidade para a saúde pública ou para o ambiente, em conformidade com a Lista Europeia de Resíduos), estando excluídos os resíduos radioactivos.
João Ramos, "serras online" artigo de opinião.
quinta-feira, 2 de março de 2006
Grandes Obras do mundo ideal
FMO
Grandes Obras da Música Sacra
- Magnificat - BWV 243 - Johann Sebastian Bach - Comentários
- Magnificat - BWV 243 - Johann Sebastian Bach - Tradução Interlinear
- Missa Brevis em Sol M KV. 49 - W.A. Mozart
- "O Messias" - Oratório de G. F. Haendel - Tradução Interlinear
- "O Messias" - Oratório de G. F. Haendel - Comentário
- Requiem Alemão Op. 45 - Johannes Brahms - Tradução
- Requiem Alemão Op. 45 - Johannes Brahms - Comentários
- Réquiem em ré menor, KV 626 - W.A. Mozart - Análise e Comentários
- Requiem em ré menor, KV 626 - W.A. Mozart - Tradução